Áudio da palestra realizada no dia 15 de Dezembro de 2013 no Centro Espírita Páschoa de Jesus na cidade de Mimoso do Sul-ES
terça-feira, dezembro 24, 2013
" O Natal em nós"
Essa palestra foi realizada em 16/12/12 no Centro Espírita Páschoa de Jesus na cidade de Mimoso do Sul- ES e trata diretamente de nossa relação com o nascimento do Mestre e sua comemoração por todos nós. Neste dia em que elevamos nossos pensamentos e nos congratulamos por um Natal de paz e felicidade nos lares.
Jefferson Leite
domingo, dezembro 22, 2013
" Te esperando"
Quando vi esse clipe fiquei pensando na profundidade das palavras, das cenas, enfim do amor. Muitas vezes mesmo que os corpos, os lábios, as mãos estejam distantes, o amor é imortal. São as almas que se amam e se esperam através do tempo vencendo a própria morte. Quando existe o amor nem o tempo será capaz de o apagar. A pessoa amada será sempre a extensão da vida de quem ama.
Espero que gostem!
Jefferson Leite
A Ação da Prece
Não resta dúvida de que, como nos ensinou a mediunidade de nosso saudoso Chico, a enxada que não trabalha enferruja. Não resta dúvida, tampouco, que, em um país como o Brasil, em que a Doutrina Espírita está tão bem divulgada, onde existem tantas Casas Espíritas e tantas obras de caridade, onde há tantos desencantados e doentes do corpo e da alma, não faltam oportunidades de auxílio aos necessitados, encarnados e desencarnados. Só não se envolve em atividades mediúnicas em nosso país quem não quer, é mal informado ou desconhece o fator mediúnico em nossas vidas, a mediunidade como ela realmente é.
Entretanto, situação bem diversa se dá em certos países ditos “de primeiro mundo”. Minha experiência em websites espiritualistas estrangeiros deu-me a oportunidade de travar contato com inúmeros médiuns perturbados habitando em países onde a mediunidade deles é incompreendida e as oportunidades de auxílio que abundam no Brasil simplesmente inexistem. Em tais países desenvolvidos não existe pobreza material, a religião existente é dogmática e estagnada e ensinamentos esotéricos desencontrados são misturados de modo comercial e confuso, em um quadro de desamparo e desalento para tais médiuns sofredores, isolados em seus conflitos e simplesmente dados como loucos ou perturbados.
Como a Justiça Divina é perfeita, não há como supor que alguém reencarne com mediunidade em tal situação sem ter como utilizá-la com bom proveito. Desse modo, parece-me evidente que a mediunidade possa ser exercida qualitativamente a contento e em intensidade satisfatória não só em atividades tradicionalmente entendidas como mediúnicas, mas, também e, até mesmo principalmente, nas simples atividades do dia-a-dia.
Logo, um abraço amoroso pode ser uma atividade mediúnica inconsciente. Por que razão um Espírito bom não aproveitaria tal oportunidade para beneficiar a pessoa abraçada, utilizando-se do agente do abraço como médium? Uma prece, um pensamento carinhoso, um aperto de mão, um olhar compassivo, são tantas as formas naturais de passe que podemos dar no dia-a-dia, com o concurso de nossos mentores e guias, em um inequívoco uso de nossa mediunidade. Quando a mãe passa a mão suavemente no cabelo de seu querido filho ou filha, não poderá ela estar usando sua mediunidade e dando um passe, apesar de inconsciente de tal fato?
Não estou sendo meramente teórico em minhas considerações. Observo e sinto em meu dia-a-dia que estou utilizando minha mediunidade a todo o instante. Sim, é verdade, conheço a Doutrina Espírita e isso me permite estar consciente do que faço. No entanto, que diferença faz? Um médium inconsciente pode ser muito eficiente como agente de cura em um abraço dado em uma pessoa doente na casa deste último. Basta, para tanto, que, ao dar esse abraço, ele esteja em sintonia com os bons Espíritos e que encha seu coração de amor pela pessoa a quem abraça.
Concluindo minhas observações, quero dizer que é nessa linha que sempre procurei orientar os médiuns perturbados que escreviam nos websites espiritualistas estrangeiros que frequentava. Dizia a eles que se esforçassem por ser pessoas melhores, um dia após o outro. Que aprendessem a olhar para todos à sua volta como irmãos e irmãs. Que, se lhes fosse difícil perdoar a quem os ofendesse, que, pelo menos, por eles não alimentassem rancor, procurando esquecer as ofensas recebidas; que orassem por todos à sua volta; que valorizassem os apertos de mão, os abraços, os olhares, e projetassem amor em tais comportamentos, de outra forma constituídos de simples formalidades sociais. Dizia, finalmente, que procurassem aquele parente ou conhecido velho e doente e os visitassem, conversassem com ele, lhe trouxessem alento com sua simples presença.
É isso que queria dizer. Costumo ler muitas vezes orientações de como usar a mediunidade que se aplicam somente no Brasil ou, no máximo, em alguns poucos lugares do planeta. Gostaria que os irmãos e irmãs explorassem mais outras situações, mesmo porque, nada nos garante que venhamos a ter nossa próxima reencarnação neste querido País. Que tal, então, começarmos desde agora a praticar?
O Movimento Espírita pode estar muito mais amplo e divulgado no Brasil que em outras partes do mundo, mas a Doutrina Espírita é para toda a humanidade, neste planeta e em outros mais. É mister, portanto, que saibamos praticar os ensinamentos do Mestre, explicados com tanta clareza pelo Espiritismo, estejamos onde estejamos, quer conheçamos a Codificação de forma explícita, pela sua leitura e estudo na vida atual, quer de forma intuitiva, pelas lembranças de estudos sérios que tenhamos feito nas vidas que passaram.
Autor
João Demétrio Loricchio - RIE
sábado, dezembro 21, 2013
Amanhã Pode Ser Tarde
Amanhã pode ser muito tarde...
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo.
Amanhã pode ser muito tarde...
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu!
O seu amor, amanhã pode ser inútil.
O seu perdão, amanhã pode já não ser preciso.
A sua volta, amanhã pode já não ser esperada.
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida.
O seu carinho, amanhã pode já não ser mais necessário.
O seu abraço, amanhã pode já não encontrar outros braços.
Por que amanhã, pode ser muito... muito tarde.
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é pra você!
Você está tão bem!
Não deixe para amanhã...
O seu sorriso,
O seu abraço,
O seu trabalho,
O seu sonho,
A sua ajuda.
Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei !... Venha cá, vamos conversar...
Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você... Sabe que pode contar comigo!
Cadê os seus sonhos?
Onde está a sua garra?
Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde... muito tarde!
Procure.
Vá atrás!
Insista!
Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã... pode ser tarde!
Autor Desconhecido
Aprendendo com a força de vontade, a ser feliz
Para trabalharmos em nós questões geradas pelos transtornos emocionais geralmente recorremos a terapias variadas, tais como medicamentos e até mesmo a fuga da realidade perante os fatos acontecidos.
Em via de regra os transtornos surgem originados pelas perdas que sofremos, pelas decepções comuns da vida, enfim pelas pressões do dia a dia. A sociedade convencionou que devemos ter esse ou aquele comportamento, que devemos falar isso ou aquilo pois é o que esperam de nós.
Nesse campo de pensamentos variados é muito comum encontrarmos pessoas que apesar de falarem muito costumam ter dificuldade para ir além de seus pensamentos. O desenvolvimento da vontade é algo fundamental para se materializar nosso querer, nossos desejos. O simples ato de sonhar com uma vida melhor, com a felicidade não será o suficiente para atrair as coisas boas para nosso caminho, é preciso um pouco mais, é preciso ter a vontade expressa nas nossas atitudes, nos hábitos e principalmente em nós mesmos.
Vi pessoas que desenvolveram a capacidade de sonhar, de pensar, o intelecto de forma ampla, mas que não conseguiam aplicar a vontade em suas vidas. Naturalmente todos dirão que possuem a vontade de serem felizes, mas em verdade nosso sub consciente costuma tomar caminho diverso de nosso consciente e daí ocorrem os conflitos de natureza interior. A boca fala que quer, muito embora a mente não tenha a vontade de lograr essa ou aquela atividade. Essa volição (poder da vontade) deve ser o norte de qualquer conquista pessoal e nesse caso se aplicam também e principalmente nas questões de natureza espiritual. Quando uma pessoa busca as virtudes interiores, a paz de espírito ela se prepara para o combate diuturno da vida, para a selvageria comum da "selva de pedras".
Lemos no livro de Mateus 6;33 : " Buscai em primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas". Se olharmos pelo lado comum das coisas, parece que o simples ato de fazer uma escolha religiosa já nos trará a imagem de Deus e sua justiça.
Todos sem exceção desejamos ser felizes, todos queremos ser justiçados pela Providência Divina! Mas como buscar a Deus? O simples ato de adorar num templo ao Criador não é buscar a Deus. A busca do Divino deve ser mais profunda, deve ser um encontro pessoal, onde consigamos expressar ao Pai o que desejamos de bom e belo. A justiça Divina não há de ser um petitório atendido pelo Cosmos sem merecimento, não será a ausência de problemas, mas sim a força para lidarmos com eles, os problemas.
Nosso relacionamento com a verdade interior deve ser sóbrio, deve se nortear nas asas do ideia e da vontade, mas a real vontade. Aquela vontade que possui o poder de mudar tudo em nossas vidas, de fazer o "impossível" se tornar possível. Muitas vezes temos medo da felicidade, pois em verdade acreditamos numa culpa que alguém colocou em nossa conta, numa culpa de termos nascido ou de termos sido gerados por um homem e uma mulher, a velha teoria do paraíso, de sermos "filhos do pecado". Queremos ser felizes? Então façamos o melhor uso da nossa força de vontade.
"Não há nada que eu não consiga com a força de vontade, a bondade e, principalmente, com o amor"(Cícero)
Jefferson Leite
sexta-feira, dezembro 20, 2013
A cada passo
A cada passo que sigo
A cada gente uma tribo
A cada trecho do caminho
Vejo que não estou sozinho
Tenho um amigo, um cão
Um vizinho, alguém que me fala
Uma voz que não se cala
Mesmo nas trevas da dor
Um sinônimo que tente conceituar o amor
Tenho tanto que agradecer
E quase nada a pedir
E muita vezes por mais que queira querer
As lágrimas cedem lugar, me fazendo sorrir
Assim vou seguindo e caminhando
Sempre alegre e cantando
Sempre e muito sempre, feliz
Louvando pelo mais além
De tudo que sempre quis.
Jefferson Leite
Alimento e Vida
Disse Jesus na Terra; "Eu sou o pão da vida".
E ansiando seguir os passos do Senhor,
Quis ser, de minha parte, a migalha sem nome
De algo que alimentasse a estranha fome
Dos que morrem no mundo à carência de amor.
Indaguei do mentor que me assistia,
Quanto a ideia
de que me via presa
E ele apenas me disse: "Se procuras
Nutrir o coração das criaturas,
Ouve as informações da Natureza".
Interroguei a Terra e a Terra falou calma;
"Para a manutenção dos seres que acalanto
Preciso tolerar enxadas e tratores
E abrir-me em golpes dilaceradores
Sem que ninguém me veja o sofrimento ".
Velho tronco explicou-me; "Vivo ao tempo,
Trabalhando sem perda de minutos,
Renovo o ar, produzo fartamente,
Mas padeço agressões de muita gente,
Sem que eu possa contar meus próprios frutos".
Entrevistando o Trigo, ei-lo a dizer-me:
- "Devo entregar-me sem explicação
Á mó que me constringe e me tritura,
Fazendo-me farinha clara e pura,
Que assegure na mesa o júbilo do pão".
Em tudo achei no alento para a vida
O extremo sacrifício em constante processo,
Plantas gemendo em todos os instantes
E óleo a queimar-me em máquinas gigantes,
Sustentando a energia do progresso.
Reconheci então ser preciso esquecer-me,
Apagar-me ao servir, alegrar-me na dor,
Aprender humildade, aparar sem barulho
E despojar-me, enfim, de todo o humano orgulho
Para ser luz e paz, auxílio e amor.
Maria Dolores
Médium Chico Xavier
quinta-feira, dezembro 19, 2013
Alguns profissionais perdem a sensibilidade diante das dores alheias
Tenho visto muitos casos em que determinados profissionais lidam com os momentos mais aflitivos do ser humano e assim tendem a se tornar menos sensíveis a esses males. Não se pode descartar que o ato de ver com determinada constância quase que as mesmas cenas faz das pessoas acostumadas a conviver com esses problemas. Muito se fala que isso ocorre com os profissionais de saúde, no entanto não é bem assim e só com esses que as coisas acontecem dessa forma.
No âmbito da justiça, podemos observar pessoas em grandes conflitos que acabam vendo nos corredores dos fóruns uma verdadeira passagem para o "inferno". Alguns poderão justificar que ninguém passa por essas circunstâncias sem merecer, todavia em muitos casos pessoas cometem erros sem se darem conta da ilegalidade de tais atos. Levando em consideração que boa parte da população brasileira ainda é leiga com relação a seus direitos, também o é em relação aos deveres. Poucos serão os magistrados que verão além de mais um mero caso para sentenciar, uma realidade humana e falível que deve despertar a sensibilidade do julgador muito além de simplesmente levar em conta jurisprudências, o feito processual, mas valorizando bem seu livre convencimento; no tocante aos serventuários quando atendem alguém que aguarda determinada atenção, há de se levar em conta que muitas vezes uma notícia menos feliz poderá ser melhor aceita se for embalada por carinho; o operador do direito deverá buscar a compreensão de que muito além de um cliente e dos honorários quem o procura para pleitear um direito é um irmão em determinado nível de agonia, pois em muitos casos já viu se esvaírem todas as chances convencionais de melhora.
Quando adentramos no campo da educação encontramos professores irritadiços que acabam se esquecendo de cada aluno é fruto de suas experiências próprias além dos muros escolares, onde muitas vezes esse aluno sofre agressões de toda forma deixando para a escola a maneira de extravasar seus conflitos; o educador não poderá fazer coisa comum, reprovar um educando sem perceber muitas vezes a necessidade de lhe oferecer uma segunda chance; quem se acha na direção escolar ou em seu corpo técnico haverá de avaliar que na vida na condição de subalternos ou superiores, todos sempre precisamos cada vez mais uns dos outros; o processo educacional é uma via de mão dupla onde quem ensina é também um aprendiz constante.
Em todos os campos da vida vemos que a rotina do dia a dia costuma tornar as pessoas mais duras com relação aos conflitos vividos e vivenciados por quem depende em determinado momento da profissão que abraçamos. Logo no início falamos dos profissionais da saúde pois estão muito acostumados a lidar com a morte e a vida de forma comum. As enfermidades incuráveis parecem para alguns profissionais apenas uma virose, é o péssimo efeito da insensibilidade. Assim também se aplica a religião que muitas vezes torna alguns religiosos frios e insensíveis para com as dores alheias. Sem prestar culto ao sofrimento, penso que devemos sim de forma positiva tentar repartir as dores dos outros conosco, de forma que dividindo o sofrimento, ele se torna menor. Não vejo as religiões como uma blindagem para o sofrimento alheio, penso que em verdade devemos sim sermos sensíveis o suficiente para estendermos as mãos aos nossos irmãos que se vejam em momentos difíceis.
Jefferson Leite
Dai e Dar-se-vos-á
“Dai e dar-se-vos-á”. Jesus – Lucas, 6:98
A ideia geralmente recolhida no ensinamento do “dai e dar-se-vos-á” é quase tão somente aquela que se reporta à caridade vulgar, às portas do Céu. Materializando algum benefício, sente-se o aprendiz na posição de credor das bênçãos divinas, candidatando-se à auréola de santidade, simplesmente porque haja cumprido algumas obrigações de solidariedade humana.
A afirmativa do Mestre, porém, expressa uma lei clara e precisa, a exteriorizar-se em efeitos tangíveis, cada dia.
Dai simpatia e dar-se-vos-á amizade.
Dai gentileza e dar-se-vos-á carinho.
Dai apreço e dar-se-vos-á respeito.
Dai secura e dar-se-vos-á dureza.
Dai espinhos e dar-se-vos-á espinheiro.
Dai estímulo ao bem e dar-se-vos-á alegria.
Dai entendimento e dar-se-vos-á confiança.
Dai esforço e dar-se-vos-á realização.
Dai cooperação e dar-se-vos-á auxílio.
Dai fraternidade e dar-se-vos-á amor.
Ninguém precisa desencarnar para encontrar a lei da retribuição.
Semelhante princípio funciona invariável em nossos passos habituais.
As horas no tempo são como as vagas no mar.
Fluxo e refluxo.
Ação e reação.
Retornará sempre a nós o que dermos de nós.
Se encontrais algo de anormal em vossa experiência comum, efetuai uma revisão das próprias atitudes.
Se alguma coisa vos contraria e desgosta, observai a vossa contribuição para o mundo e para as criaturas.
Indagamos de nós mesmos: – “que faço”, “como faço”, “por que faço”?
Recordemos que a vida está subordinada a leis que não enganaremos.
Plantai e colhereis. Dai e dar-se-vos-á.
Autor Emmanuel
Médium Chico Xavier
quarta-feira, dezembro 18, 2013
A Mochila e as Pedras
Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.
Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:
- O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe manda dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.
"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo?"Pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo:
- Deus sempre sabe o que faz...
O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.
Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.
Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.
Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.
Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.
Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.
Como está sua mochila?
Autor Desconhecido
terça-feira, dezembro 17, 2013
O tempo é o remédio
O tempo alivia as dores
Os pesares e amores
Cicatriza as feridas,
Os martírios de muitas vidas
Embala uma canção
Enriquece a quem canta,
Fortalece o coração
O tempo é o remédio
Para o que não quis calar
Silencia o passado
Faz do mundo alcandorado
Só o tempo pode sarar
Só o tempo é lenitivo
Que repara os desacertos
De um pobre aflitivo
Que só encontra caminho
Quando somente o tempo está contigo.
Jefferson Leite
Como Conviver com os Outros
A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto, e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver. A lei nos condicionou a essas necessidades biológicas e espirituais.
A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das criaturas. Elas têm algo que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a natureza lhes negou. Vemos nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros. E assim aprendemos a amar por Amor.
A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na convivência. A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano. No entanto, essa sociedade não pode existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens.
Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convivem contigo. Se romperes a linha divisória dos direitos alheios, afrontarás a tua própria paz. Quem somente impõe suas idéias, passa a ser joguete dos pensamentos dos outros, às vezes sem perceber. Estuda a natureza humana, pelos livros e pela observação, que a experiência te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida. Vê como falas a quem te ouve e como ouves a quem te fala e, neste auto-aprendizado, as lições serão guardadas em lugares de que a vida sabe cuidar.
Não gastes teu tempo em palavras que desagradam, nem em horas de silêncio que desapontam. Procura usar as oportunidades no bom senso que equilibra a alma. Procura conversar com os outros na altura que eles já atingiram. Isso não é disfarce, é respeito às sensibilidades, é sentir-se irmão de todos em todas as faixas da vida. Ao encontrares uma criança, não passas a ser outra para que ela te entenda... Assim deves fazer nas dimensões da vida humana em que te encontras.
A felicidade depende da compreensão, que gera Caridade, que gera Amor. Conviver com os outros é, realmente, uma grande ciência, é a ciência da vida. Fomos feitos para viver em sociedade. Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso temos provas observando as plantas, que frutificam mais em conjunto; as pedras, que dão mais segurança quando amontoadas, e os animais, que sempre andam em convivência. Tudo se une para a maior grandeza da criação.
Essas lições não são somente para os encarnados. Os Espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem essa grande regra de viver bem. Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos, no entusiasmo do bem, que nos dá a vida. Aprendamos, pois, a conviver, a entender e respeitar os nossos irmãos que trabalham e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós, motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.
Contrariar as leis que nos congregam é desagregar a nossa própria paz. E para aprender a viver bem com os outros, necessário se faz que nos eduquemos em todos os sentidos, que nos aprimoremos em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior, será difícil alcançar a paz imperturbável no reino do coração.
Autor Desconhecido
Provérbios Antigos
Trabalha, atendendo a Deus,
Seja inverno ou primavera,
Recorda que o dia findo
Nunca mais se recupera.
Desconfia da bondade
De todo e qualquer irmão,
Que passa o dia a queixar-se
De espinhos da ingratidão.
Equilibra-te na estrada.
Não guardes excesso algum,
O lobo farto, igualmente,
No outro dia faz jejum.
Entende, primeiramente,
O que diga o companheiro,
Escuta silencioso
E fala por derradeiro.
Entre os servos de Jesus
Que sabem honrar seus brios,
Jamais há necessidade
De lisonjas e elogios.
O excesso de solidão.
Nas lutas da humanidade,
Pode ser muita virtude
Ou muita perversidade.
Não te esqueças que, entre os maus,
Enquanto há passas e figos,
Terás sempre, em derredor,
Bons vinhos e bons amigos.
Não te queixes contra a sorte,
No serviço edificante.
Não existe boa terra
Sem lavrador vigilante.
Enfrenta a luta sem medo...
Há muito pobre mortal
Que foge à fumaça negra
E cai no fogo infernal.
Guarda a língua no caminho
Usando a misericórdia...
O silêncio da humildade
Acende a luz da concórdia.
Aprende a ser venturoso
Com teus préstimos e dons.
Nem todos podem ser grandes
Mas todos podem ser bons.
Procede zelosamente
Na imitação de Jesus.
O demônio, muitas vezes,
Esconde-se atras da cruz.
Casimiro Cunha
Psicografia Chico Xavier
segunda-feira, dezembro 16, 2013
Mergulhando
Mergulhando em si mesmo
No labirinto da própria alma
Buscando um momento de calma
Ou se perdendo a esmo?
Sonhando um sonho mais lindo
E muitas vezes acordando noutra realidade
A vida se segue...vai indo
Uma vez chorando, outra sorrindo...desigualdade!
Se o tempo voltasse
Ou se voltássemos no tempo
Apagaríamos o tormento
Ah...se o pensamento falasse!
Jefferson Leite
Acreditar e Agir
Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto aguardava o barqueiro para transportá-lo.
A chegada do barqueiro um homem de idade, quebrou o silêncio momentâneo. Ele olhou o pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada... este era provido de dois remos de madeira de carvalho.
Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao entrar no barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama AUTOCONFIANÇA. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo!
Aí temos um belo alerta para nosso dia-dia, não basta ACREDITAR sem AGIR e nem AGIR sem ACREDITAR naquilo que fazemos.. o bom senso nos mostra que precisamos trabalhar com estes dois "amigos" , acreditando e agindo... Assim tornaremos nossos sonhos em realidade.
Autor Desconhecido
As Sete Maravilhas
Um grupo de estudantes de geografia estudou as sete maravilhas do mundo.
No final da aula, foi pedido aos estudantes para fazerem uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as sete maravilhas atuais do mundo.
Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
1. Pirâmides Grandes De Egito
2. Taj Mahal
3. Grand Canyon
4. Canal De Panamá
5. Empyre State Building
6. Basilica Do St. Peter
7. A Grande Muralha da China
Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta.
A menina, não tinha virado sua folha ainda.
O professor então perguntou à ela se tinha problemas com sua lista.
A menina quieta respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1. tocar
2. sentir sabor
3. ver
4. ouvir
5. sentir
6. rir
7. amar
A sala então ficou completamente em silêncio.
É fácil para nós olharmos as façanhas do homem, já que negligenciamos tudo o que Deus fez para nós.
Que você possa se lembrar hoje daquelas coisas que são verdadeiramente
maravilhosas.
Autor Desconhecido
Fonte: http://www.caminhosluz.com.br
domingo, dezembro 15, 2013
Filho adotivo
Mais uma canção que adoro e que me faz recordar de tantos pais esquecidos nos asilos, sendo que seus filhos os consideram pesados para suas realidades. Todas as vezes que ouço essa canção me emociono profundamente e penso na grandiosidade dos compositores Arthur Moreira e Sebastião Ferreira da Silva que nos idos de 1970 nos trouxeram essa obra prima da música brasileira. De uma profundidade, se assemelha a uma oração de duas almas retratando a dor de um pai que tudo fez por seus filhos, mas que não recebeu os devidos cuidados quando envelheceu. Por minha experiência com pessoas da terceira idade e por ser filho de um homem de 69 anos tenho um carinho mais que especial pelas pessoas mais velhas e me entristece muito ao ver familiares infelizes que sobre qualquer alegação "esquecem" o verdadeiro valor da pessoa idosa em casa. A esses filhos, nossas orações e a esses pais nossa homenagem de hoje e sempre!
Jefferson Leite
sábado, dezembro 14, 2013
A Morte de Cada Dia
Num artigo muito interessante, Paulo Angelim que é arquiteto, pós-graduado em Marketing dizia mais ou menos o seguinte:
Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!
A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento, então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos infantilizados. Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc. Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos. Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído?
Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser? Pense nisso e morra!
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda.
Autor
Desconhecido
Fonte: http://www.caminhosluz.com.br
Liberte-se
Se livre das tralhas antigas de seu pensamento como a mágoa, a ansiedade,a vingança etc.
Faça a higiene mental de ir se afastando dos fatos tristes de seu passado, eles já passaram não voltam mais e você os enfrentou, então não fique relembrando.
Desligue-se do mundo de problemas por algum tempo, faça uma catarse, mergulhe num oceano de calmaria dentro de si mesmo, se possível escute boa música, será útil.
Busque na sua memória fatos que um dia te fizeram sorrir, se sentir bem e com disposição. Lembra desses momentos? Então busque se lembrar das sensações nesses momentos.
Abra uma página edificante para seu aprimoramento intelecto moral, leia com atenção e calma.
Não se maltrate com o que os outros estão pensando de você, cada um tem o direito de ter sua opinião própria, mas você tem o dever de ser feliz.
Se declare a quem você ama, pode ser uma frase, uma mensagem de texto, ou simplesmente um bom dia, mas exale seu amor ele não pode permanecer ai guardado.
Prepare-se para uma atividade física pode ser moderada, mas respire um pouco de ar puro nem que seja numa volta ao redor de casa.
Converse com Deus, faça de sua oração um momento único entre você e seu Criador, mas não se esqueça também de agradecer a ele por sua vida é seu maior presente.
Faça coisas diferentes, com ânimo diferente e se faça diferente...
Se mova e mova o mundo, se liberte!
Hoje é Sábado!
Um feliz Sábado para você!
Jefferson Leite
sexta-feira, dezembro 13, 2013
Atende!
Atende o chamado da vida
Que te pede renascer
Atende o chamado do Cristo
Para a todos atender
Atende o chamado da consciência
Que te incita trabalhar
Atende a própria alma
Que te pede calma ao falar
Atende o chamado do Evangelho
Boa Nova a toda gente
Atende a quem tanto chora
E te pede um abraço humildemente
Atende que o Mestre te atende
A todo instante que seja
Servir com gentileza
Pois não há maior riqueza
Atende! Atende!
Que assim seja!
Jefferson Leite
Céu X Inferno
"Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição...
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede.
Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão todo magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.
- Bom dia, ele disse.
- Bom dia, respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou.
- Isto aqui é o céu, foi a resposta..
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o guarda.* Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo:
- Bom dia, disse o caminhante.
- Bom dia, disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar.
- Podem beber à vontade. O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado, ele disse ao sair.
- Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
- A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
- Céu, respondeu o homem.
- Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
- O caminhante ficou perplexo.
- Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos..."
Autor Desconhecido
Fonte: http://www.caminhosluz.com.br
O ato e o hábito de reclamar
Manifesta-se em nós o desejo do bom e do belo em todos os campos da vida. Sonhamos com uma felicidade constante que nos afaste todos os problemas, entretanto esse estado inexiste.
Não sendo a Terra um vale de lágrimas, também não é um parque de diversões, e sim uma escola para nosso aprimoramento moral e espiritual. Essa imagem de fuga dos problemas nos faz carregados de pesares e tristeza o tempo todo. Ao longo da vida tenho visto inúmeras pessoas se fazendo de infelizes simplesmente pelo prazer ou desprazer de reclamar.
Pessoas que cultuam o sofrimento ao contrário daquelas que são joviais e alegres, costumam afastar os outros de seu redor, pois em verdade cada qual tem seus desafios a serem vencidos, portanto tendem a fugir de pessoas negativas e reclamantes. O grande problema é que quando se inicia no ato da reclamação, se tende a criar o hábito da reclamação. Se reclama do calor, do frio, da chuva, do sol, do envelhecimento, da idade que falta para andar de transporte coletivo gratuito, enfim de tudo...
Dizem os especialistas que tudo o que fazemos repetidamente por 21 vezes tende a se tornar algo importante para o cérebro e daí começa a virar hábito. Mas como controlar a reclamação? Estando sob pressão com filas, protocolos e sistemas o tempo todo de vez em quando sai uma reclamação invigilante sem que se possa dar conta. Quando falamos em sistema nos referimos a esse "sujeito oculto" que faz os bancos não funcionarem, os órgãos públicos deixarem a desejar e as frases são sempre as mesmas: " A culpa é do sistema". "Estamos sem sistema" etc.
Não importando o meio em que nos achamos, é nosso papel tentarmos fugir da tentação de reclamar pois como diz um provérbio hindu: "Temos tanto para agradecer e tão pouco para pedir". Devemos buscar em nós o equilíbrio de valorizar nossas coisas e as coisas em nós, devemos observar que se as pessoas não fizeram tudo, talvez tenham feito o que podiam naquele momento. Se ainda nos falta algo saibamos aguardar com paciência, porém sempre agindo em favor de materializar nossos desejos, mas com gratidão sempre.
Procure fazer em si o exercício de fuga do ato e do hábito de reclamar. Olhe para a vida apesar dos tropeços da estrada, poderia estar bem pior. Tenha força de vontade e esperança de que tudo vai melhorar.
Uma ótima Sexta Feira!
Jefferson Leite
quinta-feira, dezembro 12, 2013
Parabéns pra você, Silvio Santos!
Hoje estamos comemorando mais uma data de aniversário daquele garoto nascido na cidade do Rio de Janeiro como Senor Abravanel, mais tarde se tornaria o maior comunicador da TV brasileira e seria conhecido como Silvio Santos. Inegável o valor desse homem que muito além de se tornar um empresário se sucesso, se tornou um exemplo de superação, de verdadeiro orgulho para uma gente tão sofrida como a nossa que anos após anos tem um encontro aos domingos marcado com o "Silvio" como é carinhosa e familiarmente chamado por todos.
Levando alegria às casas das pessoas, o grande empresário se transforma num garoto brincalhão que apesar de seus 83 anos se diverte e nos diverte fazendo mais leves nossas lutas diárias. Silvio Santos e a própria história da comunicação brasileira se fundem. Ele se imortalizou nas nossas vidas, fazendo-nos crer que é possível levar a vida sorrindo e cantando.
Que nesse dia e em todos os outros ele receba nossas vibrações de paz, saúde e felicidade!
Jefferson Leite
No Banquete do Amor
A Jesus hoje elevamos
A nossa humilde oração
Pelo irmão que nos reúne
Na sua tema afeição.
Recordar o amigo ausente
Na luz do Consolador
É derramar sobre as almas
Um pensamento de amor.
Tem nossa prece, portanto,
A magia singular
De confortar todo pranto,
De converter, de ensinar...
Há no banquete das preces
Além do que é convidado
Os seres pobres e tristes
Da miséria e do pecado.
Um a um todos recebem
O quinhão de vida e luz,
Sob a bênção carinhosa
Do santo amor de Jesus.
Repita-se, pois, a mesa,
Que cada esmola de amor
Será um ingresso, mais tarde,
Nos banquetes do Senhor.
Autor
Casimiro Cunha
Sobre o Autor
Poeta fluminense, nascido em Vassouras - cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro - a 14 de abril de 1880. Espírito jovial, exemplo de resignação e grande força moral, apesar da cegueira e dos parcos estudos, Casimiro Cunha era um poeta nato, tendo produzido mais de 10 livros, dentre eles “ Violetas ”, “ Efêmeros ”, “ Aves Implumes ”, “ Singelos ”, “ Perispíritos ” (1912), além do livro póstumo “ Álbum de Delba ” (1923). No entanto, não teve maior projeção no cenáculo literário do seu tempo, mau grado a suavidade da sua musa e os inatos talentos literários. Merece registro a profunda amizade existente entre Casimiro Cunha e Batuíra, que ajudava o amigo vassourense, divulgando suas poesias nas colunas da revista espírita “ Verdade e Luz ” fundada por Batuíra em 25 de maio de 1890, na capital paulista. A convite de Casimiro, Batuíra esteve algumas vezes em Vassouras para divulgar a doutrina espírita naquela região. Casimiro Cunha desencarnou aos 34 anos em 7 de novembro de 1914 deixando vasta e preciosa obra literária. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Vassouras, imortalizado com o seguinte epitáfio: Desencarnado, continuou a brindar-nos com seus versos, através da mediunidade abençoada de Chico Xavier com “ Cartilha da Natureza ”, “ Cartas do Evangelho ”, “ Gotas de Luz ”, “ Juca Lambisca ” e participação em inúmeras antologias. Do site: www.obraspostumas.com
Referência
Do livro: Cartas do Evangelho, Médium: Francisco Cândido Xavier
quarta-feira, dezembro 11, 2013
Os males humanos e sua origem
Com o advento do Espiritismo, a dúvida a respeito da origem dos males que nos afligem no mundo não mais tem razão de ser. A lei de causa e efeito, popularizada pelas obras espíritas, veio mostrar-nos que existe um motivo, uma razão para tudo quanto nos ocorre, tanto para o bem quanto para o mal.
É claro que em muitas situações não conseguimos perceber qual é exatamente a causa ou em que momento ela se formou.
Se o indivíduo se torna alcoólatra e adquire uma enfermidade diretamente relacionada com o alcoolismo, ele poderá entender perfeitamente qual é a origem de sua doença, ainda que não a aceite.
Se fuma por um longo período e contrai um câncer de pulmão, poderá, sem dificuldade, compreender a origem de sua enfermidade, o que não significa que a aceitará de bom grado.
Os dois exemplos podem ser estendidos a inúmeras situações de nossa existência, havendo, no entanto, ocorrências cuja relação entre causa e efeito não conseguimos apreender.
Em um de seus livros mais conhecidos – O Evangelho segundo o Espiritismo – Kardec alude às causas de nossas aflições, situando-as umas em fatos ocorridos na presente existência e outras em fatos verificados em existências passadas.
Quando vem ao mundo uma criança com retardo mental, não é difícil entender que tal dificuldade não tem origem nos atos da existência atual e deve, portanto, ter relação com fatos do seu passado. Contudo, se uma pessoa se casa com outra motivada tão somente por interesses econômicos, não poderá atribuir ao passado, caso seja infeliz no casamento, a origem de suas vicissitudes, porque estão elas ligadas diretamente à sua cobiça.
Nada é, portanto, segundo aprendemos com o Espiritismo, fruto do acaso, mas consequência de algo que ocorreu, seja na existência presente, seja em existências anteriores.
A origem dos males humanos foi examinada por São Vicente de Paulo (Espírito) em uma interessante comunicação constante do cap. XIII d´O Evangelho segundo o Espiritismo.
Falando sobre a importância do bem e da caridade, Vicente de Paulo escreveu: “Sede bons e caridosos: essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos. Toda a eterna felicidade se contém neste preceito: ‘Amai-vos uns aos outros’. Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo; somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação. Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo. Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna”. (O Evangelho segundo o Espiritismo , cap. XIII, item 12.)
Dito isso, ele acrescentou: “Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor? Por que desprezar os seus ensinamentos divinos? Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos? Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas. Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada; deixam no esquecimento esse código admirável”. (Idem, ibidem.)
E, arrematando seu ensinamento, afirmou, com a autoridade de quem sabe o que diz: “Vossos males provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas”. (Idem, ibidem.)
O eminente benfeitor espiritual, conhecido e respeitado pelo trabalho extraordinário que realizou quando esteve entre nós, tem inteira razão.
Se o homem jamais se desviasse dos preceitos ensinados por Jesus, com certeza se forraria a inúmeros dissabores, estaria bem próximo de atingir a meta para a qual fomos criados e, evidentemente, seria muito feliz.
Editorial
terça-feira, dezembro 10, 2013
" HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI"
Áudio da palestra realizada no Grupo Espírita Joanna de Ângelis, na cidade de Laje do Muriaé- RJ, no dia 10 de Novembro de 2013:
Lembrança do Natal
Natal! ... Reina a Celeste Barcarola!...
Enquanto te refazes na alegria,
muita gente padece a noite fria
ao rigor da aflição que desconsola.
Desce à escura tristeza que te espia
do cárcere de angústia em que se isola...
E espalha o bem por sacrossanta esmola
do teu farnel de luz e de harmonia!
Abre teu coração!... Ajuda e abraça
o sofrimento ou a sombra de quem passa
em desespero rígido e infecundo!...
E o Cristo, renascendo no teu peito,
será, contigo, o amor puro e perfeito,
tecendo a paz e a redenção do mundo.
Autor
Auta de Souza
Sobre o Autor
Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876; educou-se no colégio “São Vicente de Paula”, em Pernambuco, sob a direção de religiosas francesas; e faleceu em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal. Uma biografia simples como os seus versos e o seu coração... A primeira edição de seu único livro: Horto, publicada em 1900, esgotou-se em dois meses. O livro foi recebido com elogios pela melhor crítica do país; leram-no os intelectuais com avidez; mas a verdadeira consagração veio do povo, que se apoderou dele com devoto carinho, passando a repetir muitos de seus versos ao pé dos berços, nos lares pobres e, até, nas igrejas, sob a forma de “benditos” anônimos.
Referência
Do livro: Antologia Mediúnica do Natal, Médium: Francisco Cândido Xavier
segunda-feira, dezembro 09, 2013
Até breve...
Dizem os franceses, "quem se afasta morre um pouco". Particularmente penso que, quem parte deixa parte de si em nós e essa parte nunca se apagará. Ao longo da vida passamos por muitos adeuses, por inúmeros até breve e geralmente nunca aprendemos a lidar bem com a distância.
Por mais que saibamos que "a história sempre se repete", por mais que tenhamos certeza que talvez noutros palcos ou com outras roupas venhamos ser os mesmos personagens no espetáculo da vida, esse afastamento provisório ainda dói.
Uma vez um amigo me disse que parece que estamos numa dança das cadeiras constante, pois a cada volta uma cadeira desaparece de nosso lado como num passe de mágica, a pessoa voltou para casa e vai nos aguardar. Sabe, ele tem razão...
Inúmeras pessoas que fizeram parte de nossas vidas como familiares, amigos de estrada vão pouco a pouco seguindo o rumo dessas leis naturais que regem a vida e a vida depois da vida. As vezes temos a sensação de que estamos vivemos demais ou será que as pessoas foram cedo demais? É sempre cedo quando gostamos das pessoas, por isso gostaríamos que ficassem um pouquinho mais conosco. Os momentos que vivemos juntos vão e voltam na lembrança, se movem como as ondas do mar que ora parecem brandas, mas ora ressurgem com força gigantesca para mostrar que estão ali...assim são elas, as lembranças. Alguns dizem ter se acostumado com a volta dos que amamos, profundamente penso que esse afastamento apesar de sabermos que vai existir sempre, ainda é muito complexo de explicarmos e mais, de vivenciarmos.
Quantas casas ficam vazias, quando não sentimos a presença física dessas pessoas com as quais sorrimos, brincamos e até brigamos; basta um objeto da pessoa e tudo se torna mais presente, mas apagar as lembranças também não resolve o problema.
Eles se foram! Ainda se vão, e nós? Nós também iremos apesar de muitas vezes termos a sensação de que vivemos muitos séculos no mesmo corpo, pois muitos foram em nossa frente.
A eles, nossa oração! Nosso carinho, e nosso até breve!
Jefferson Leite
Aparentes Injustiças
Entre historiadores, filósofos ou sociólogos, é corrente a ideia de que a evolução de uma sociedade se reflete na sua legislação.
Segundo essa análise, quanto mais justas e ponderadas forem as leis de determinado povo, maior o seu desenvolvimento coletivo.
Assim, percebemos que situações que eram aceitas há algum tempo, hoje são motivo de escândalo.
As leis de hoje a ninguém concedem o direito de lavar sua honra, através do duelo, como no passado, sem estar sujeito a penalidades legais.
Porém, tal prática ainda era corrente no Século XIX.
Não podemos hoje conceber que homens e mulheres tenham direitos diferenciados ou que as mulheres sejam vítimas de preconceito.
Porém, a legislação não possibilitava seu direito ao voto e restringia sua atuação no mercado de trabalho, nas primeiras décadas do Século XX.
Para alterar essas situações, inúmeros foram os juristas, estudiosos, filósofos e legisladores que, de boa fé, buscaram desenvolver leis cada vez mais justas.
E os mecanismos da justiça vêm sendo aperfeiçoados ao longo do tempo, visando proteger e garantir o bem-estar e a justiça para todos.
Muito embora o esforço e dedicação e, apesar do progresso indubitável das estruturas jurídicas na sociedade, ainda há muita injustiça a grassar no mundo.
Isso porque trazemos em nossa intimidade grande soma de imperfeições, que se refletem na sociedade.
Como não temos perfeita consciência das leis de justiça e fraternidade, agimos movidos por sentimentos diversos que os da correção das ações e da justeza dos atos.
E assim, porque não primamos pelo respeito às leis e aos direitos de nosso próximo, geramos injustiças. Ao mesmo tempo, nós mesmos também podemos ser atingidos pelas injustiças da sociedade.
Conhecedor da natureza humana como ninguém, Jesus, percebendo nossas dificuldades íntimas e de relacionamento, nos preveniu a respeito.
Não foi por outro motivo que nos ensinou que as bem-aventuranças estariam com aqueles que têm fome e sede de justiça.
De forma nenhuma queria indicar o Mestre que deveríamos estar à mercê dos injustos e dos maus.
Lecionou-nos a resignação frente a impositivos em que não temos como atuar em nossa defesa ou nos salvaguardar.
Portanto, perante as injustiças que acontecem no mundo, das pequenas às de grande monta, que tenhamos a coragem da humildade e da paciência para enfrentá-las.
Perceberemos, um dia, que muito melhor nos será perecer da injustiça que soframos, do que sermos os semeadores dela.
Preferível sempre sofrermos a sua ação, mesmo não lhe compreendendo os motivos, de imediato, do que procurar fazer justiça com as próprias mãos.
Assim, sejamos daqueles a primar pelo certo, pelo justo e pelo bem.
E, se as limitações e dificuldades daqueles que nos cercam nos atingirem com o peso da injustiça, entreguemo-nos a Deus, confiando na sua sempre soberana Justiça.
Pensemos: a Justiça Divina é infalível e a todos alcança. Os aparentemente injustiçados de agora estamos ressarcindo passados compromissos infelizes.
Logo mais, a plenitude nos alcançará.
Autor
Momento Espírita
Sobre o Autor
O Programa Radiofônico Momento Espírita, produzido pela Federação Espírita do Paraná, desde 1992, tem revelado números muito interessantes. Sua redação é composta por uma Equipe de Voluntários que, sem desejar fazer proselitismo, elabora textos, sempre embasados na Doutrina Espírita, que levam a mensagem da esperança, bom ânimo, da alegria de viver a quem sintonize em uma das mais de 200 emissoras de rádio, espalhadas nos vários Estados do nosso Brasil, cadastradas no site www.momento.com.br Além disso, já são 12 CDs e 7 livros, contendo as seleções dos mais belos e mais solicitados textos, disponibilizados ao público na Livraria Mundo Espírita e em diversos outros locais, em todo o Brasil. O site www.momento.com.br , abrigado no www.feparana.com.br já ultrapassou a casa dos 5.000.000 acessos, desde a sua criação, em 28 de março de 1998. Mais recentemente, o site do Momento Espírita em espanhol, reativado em janeiro de 2007, vem registrando igualmente maior número de visitas para os seus mais de 200 textos disponibilizados. Ainda não muito conhecida, a versão em inglês já ultrapassa 100 textos. Estão cadastradas para a recepção em seus e.mails, três a quatro vezes na semana, entre segunda e sexta, mais de 44.000 pessoas. Trata-se do Momento em Casa - MEC que, a cada dia, tem acrescentados cadastramentos espontâneos. Após longo processo, a Federação Espírita do Paraná alcançou êxito e adquiriu os direitos patrimoniais de uso e gozo da marca nominativa MOMENTO ESPÍRITA, conforme a Lei de Propriedade Industrial 9279/96.
Referência
Redação do Momento Espírita. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3985&stat=0
domingo, dezembro 08, 2013
O melhor presente é o amor
Alice estava muito brava. Seu irmão de cinco anos, Pedrinho, havia quebrado o aparelho de som que ela ganhara dos pais como presente de aniversário.
Alice sonhara tanto em ganhar esse aparelho, e agora ele estava todo quebrado. Pedrinho pegara-o sem permissão e, levando-o para a sacada do apartamento, deixara que ele caísse, despencando no espaço e espatifando-se na calçada, lá embaixo.
— Mas por que não pediu? Eu mostraria a você como fazê-lo funcionar!
A mãe, preocupada com a briga, tentou acalmar a filha:
— Alice, querida, tenha paciência com seu irmão. Ele não fez por querer!
— Não quero saber, mamãe! Eu nunca mais vou falar com esse pirralho!
E saíram ambos chorando, cada qual para seu lado.
No entanto, o Natal se aproximava. Toda a cidade se iluminava com luzes coloridas, árvores decoradas e lojas com belas vitrines. Nos lares, tudo convidava à união e ao amor, lembrando o nascimento de Jesus. Mas Alice mantinha-se irredutível. Não perdoaria o irmão. A mãe, preocupada com a filha, abraçou-a certo dia, e disse:
— Querida, agora você já é quase uma mocinha, está crescendo bastante; é responsável e estudiosa, cumpridora dos seus deveres, e tudo isso é muito bom. Todavia, precisa desenvolver mais paciência e compreensão com aqueles que ainda não são como você!
— Ah!... Já sei! A senhora quer que eu perdoe o Pedrinho.
— Não, filha. Isso só você mesma pode fazer, porque diz respeito ao seu coraçãozinho. Mas lembre-se: a mágoa é ferrugem que corrói nosso interior. Então, peço-lhe apenas que pense; procure recordar-se de como você era quando tinha a idade dele. Logo chegará o Natal, que é uma festa de amor, e precisamos estar unidos.
— Eu sei. Comemoramos o aniversário de Jesus.
— Isso mesmo. Mas Natal também significa abrirmos nosso coração à tolerância, à compreensão, ao perdão, enfim, ao amor ao próximo, como Jesus nos recomendou. E quem é o nosso próximo mais próximo?
A menina baixou a cabeça, mantendo-se calada.
Ela entendera perfeitamente o que a mãezinha quisera lhe explicar. E pensou: “Oh, Jesus! Ajude-me a resolver este problema com meu irmão”.
De repente, ela pôs-se a lembrar de tudo o que fizera quando era menor, das broncas que levara, dos castigos por fazer coisas erradas. Até de fatos que nem recordava mais. E agora, pensando no irmão, Alice sentiu que seu coraçãozinho se transformava, como se uma névoa escura saísse, deixando-a limpa por dentro, novamente bem consigo mesma e com os outros.
Sentindo-se mais aliviada, ela pensou: “Tenho que fazer as pazes com Pedrinho! Mas como?”
Nesse momento, a mãe, que vinha da cozinha disse:
— Alice, precisamos montar nossa árvore de Natal!
— Pode deixar, mamãe. Eu monto – respondeu a menina.
Justo naquele instante, o irmão entrou na sala: calado, triste, de cabeça baixa. E sentindo ter encontrado a resposta para a conciliação, aproveitando a oportunidade, como se nada tivesse acontecido entre eles, Alice pediu:
— Pedrinho, você me ajuda a montar a árvore de Natal?
A expressão do menino mudou. Arregalou os olhos, alegre por ver que a irmã, afinal, voltara a falar com ele.
— Claro que ajudo!...
Então, a partir dessa hora, trabalharam juntos para montar a árvore. E, a cada novo enfeite que colocavam, mais se desfazia a mágoa da irmã.
O garoto abraçou a irmã, agradecido.
— Você me perdoa, Alice? Não quebrei seu aparelho de som por querer.
— Esqueça isso, Pedrinho. O amor que nos une é muito mais importante.
Na noite de Natal, selada a paz no lar, reuniram a família para comemorar o aniversário de Jesus com uma prece de agradecimento por tudo que tinham recebido naquele ano e pela presença do Mestre em suas vidas, através de suas lições.
Para surpresa de Alice, a vovó Catarina entregou-lhe um lindo pacote de presente.
No entanto, olhando para o irmãozinho, abraçou-o feliz e disse, diante de todos:
— Obrigada, vovó! Mas eu descobri que, na vida, o melhor presente é o amor que damos e recebemos de retorno!
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia (PR), em 3/12/2012.)
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"Cidadão" o retrato da maior parte das famílias brasileiras...
Nesse dia dedicado as famílias fico aqui pensando em quantas famílias vitimadas pela desigualdade social;
Me detenho refletindo sobre os filhos desse Brasil que ainda possuem pouco ou quase nenhum acesso aos bens que segundo a lei são básicos e direito de todos;
Peso o valor da religiosidade dessa gente que tanto luta no dia a dia contra o materialismo ainda tão presente em nossa sociedade;
Existem canções que gosto muito e essa é uma delas, me atrevo a ensaiar deixando realmente minha emoção tomar conta de meu EU interior;
Essa música é uma verdadeira prece da alma onde o compositor Lúcio Barbosa se faz intérprete da agonia desse nosso povo da "Terra do Cruzeiro";
A canção foi gravada por Zé Geraldo em 1979 e a mim me impressiona profundamente sua beleza e atualidade;
Que todos esses cidadãos recebam a divina companhia de Jesus hoje e sempre!
Considerações sobre a família
Estamos comemorando hoje O Dia da Família. Não podemos de forma alguma conceber a vida evolutiva da criatura humana sem o instituto da família. Mais que uma mera convenção humana, a família obedece uma programação prévia que surge no plano espiritual.
Nesse momento em que a Terra recebe espíritos mais avançados para a transformação no orbe nesse tempo de regeneração. Não podemos desconsiderar os laços espirituais que se estendem acima dos laços consanguíneos e que em verdade nos levam muitas vezes a certa afinidade com pessoas ditas "estranhas" serem maiores com aqueles os quais recebemos em casa. Sendo a verdadeira vida familiar transcendente à morte, daí aquela sensação de perda deve ser em nós trabalhada pouco a pouco, pois a distância é apenas uma lacuna e mais cedo ou mais tarde haveremos de nos reencontrar.
Logicamente não devemos pensar e refletir na família somente em um dia no ano, mas em todos os dias, todavia de forma emblemática esse dia se destaca para que possamos lançar nossos pensamentos na direção do Alto como firme propósito de tentarmos sermos mais dóceis no seio familiar.
Todos temos dificuldade de relacionamento, entretanto o caminho é nos esforçarmos por sermos compreensivos para com a faltas alheias e lutarmos contra nossas próprias faltas.
Feliz dia da família!
Jefferson Leite
sábado, dezembro 07, 2013
Tenho vivido demais
Tenho tentado aprender
Tentado não morrer
Tenho vivido demais
Tentado ter paz
Tentando me esquecer
Me esquecer de uma curva da estrada
De uma luz apagada
Que me deixou tão sozinho
Tenho vivido demais
Dando voltas por esse caminho
E se a vida acabar repentinamente?
Talvez eu me ache em algum lugar...
Ou mesmo me esqueça de sonhar...
Jefferson Leite
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