domingo, abril 21, 2013

Dilema da eutanásia divide opiniões

Aceito por uns, rejeitado por outros, o sacrifício de animais em estados terminais de doenças incuráveis ainda é um assunto polêmico dentro e fora dos consultórios veterinários.

O convívio com nossos animais de estimação é algo muito forte e emocionante. Vê-los crescendo com a família é uma sensação maravilhosa que vamos recordar durante muito tempo. Em condições normais, os pets vivem de 15 a 18 anos e é neste período que nós podemos dividir com eles os melhores momentos. São tantas brincadeiras, risadas, e diversão, que não pensamos no momento da despedida. Este é um momento difícil, afinal o tempo de vida dos nossos pets é relativamente curto comparado ao tempo que vivemos.





Para alguns donos a despedida é ainda mais dolorida quando se deparam com o dilema entre sacrificar ou não o animal. Conhecida como eutanásia, o ato só pode ser realizado por médicos veterinários e com o consentimento dos familiares e donos dos pets. Depois de analisar a saúde do animal e constatar que não há outra maneira de poupar a sua dor a não ser sacrificando-o, o médico veterinário é a única pessoa que pode sugerir a eutanásia.

Considerada um ato generoso de proporcionar morte sem dor para quem sofre de uma doença incurável, a eutanásia é aceita no Brasil apenas em animais. A utilização do método só é aceita quando todas as tentativas para salvar o animal já foram feitas. O procedimento é rápido, dura em torno de 15 a 30 minutos, no qual o animal é submetido a um sono profundo por meio de anestésicos e seus sinais vitais vão diminuindo lentamente até a parada cardiorrespiratória.




Recentemente o Conselho Federal de Medicina Veterinária definiu novas regras na normatização da eutanásia. O documento que inclui novos métodos para o sacrifício, autorizada o veterinário a sacrificar animais produtivos doentes, mas que não podem receber o tratamento adequado por conta do alto custo que o seu dono não poderá pagar. Essa medida é criticada, porque donos de animais estão cientes dos gastos e devem incluir em sua lista de despesas a contratação de um veterinário e o tratamento adequado aos seus animais.

Destinada principalmente a fazendeiros, estende-se aos animais de estimação, já que na resolução não está excluído os animais de companhia doméstica. Mas, para donos que não tem condições de arcar com as despesas veterinárias de seus pets em casos de doenças graves e tratamentos demorados, é aconselhável procurar universidades e ONGs que oferecem gratuitamente o atendimento e o acompanhamento. A eutanásia não deve ser aceita como única solução, deve ser feita apenas em casos de doenças incuráveis visando poupar dor e sofrimento ao animal.

Por ser decisão que cabe ao dono do animal, o veterinário analisará as condições de vida do pet e constatará que esta é uma forma indolor do animal se livrar do sofrimento e a agonia que o aflige. As opiniões de dividem quanto à prática, já que muitos acreditam que não sacrificar o animal no seu momento de dor é um ato egoísta de seu dono, já outras pessoas consideram que sacrificar o animal é rejeitá-lo durante seu sofrimento.

A qualidade dos investimentos e pesquisas veterinárias nas duas últimas décadas tem aperfeiçoado o conhecimento sobre os animais de estimação, oferecendo um aumento da expectativa de vida. Mas com a longevidade também nos deparamos com os problemas de saúde, caracterizadas pelo envelhecimento da espécie. Exemplos são os problemas nos ossos, alimentação especial e consultas regulares ao veterinário, que consequentemente exige certa condição financeira para cobrir tratamentos e medicamentos específicos, além de tempo disponível para cuidar integralmente do pet.

Darmos uma vida feliz aos nossos pets, garantindo uma alimentação adequada, com momentos de brincadeiras muito animadas e cuidar da sua saúde é fundamental. O amor que damos a eles diariamente garantirá anos e anos de vida e menos sofrimento no momento do adeus. Afinal, sempre saberemos que fizemos o possível para garantir sua felicidade.
Fonte: R7

O que eu penso:


Particularmente tenho a convicção de que a eutanásia animal não constitui em benesse para com nossos irmãos animais, mas ao contrário, constitui desrespeito as Leis Superiores que regem a vida independente de qual reino se fale.



Projeto prevê fim da eutanásia de cães e gatos de rua





Expectativa é que projeto de lei do deputado Affonso Camargo (PSDB-PR) seja aprovado ainda nesta semana

Um sonho antigo de defensores da causa animal está prestes a tornar-se realidade. Isso porque o projeto de lei que prevê a castração como única forma de controle populacional e de doenças de cães e gatos pode ser aprovado ainda nesta semana. Se aprovada, a nova legislação vai proibir a eutanásia em animais sadios, pondo fim à temida carrocinha dos centros de zoonoses.





Os defensores da castração explicam que se trata da solução mais rápida e eficaz, uma vez que matar cães e gatos saudáveis não pode ser considerada uma política séria. Já o argumento de quem ainda adota a eutanásia em centros de zoonoses é que a prática é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema é que a prática já caiu em desuso em grande parte dos países, e o Brasil seria ultrapassado em ainda utilizá-la.

Vale lembrar que o projeto de lei do deputado Affonso Camargo (PSDB-PR), o PL nº 1.376/2003, está em tramitação na Câmara e no Senado há dez anos e estabelece a esterilização cirúrgica como única política de controle de natalidade de animais. Para tanto, prevê o uso de recursos da União e dos municípios, além de parceria com clínicas privadas e a implementação de campanhas educativas. A proposta aguarda a aprovação da Comissão de Assuntos Econômicos e depois, o PL precisa ser aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo plenário antes de seguir para aprovação do presidente.

O que eu penso:

Na realidade temos acompanhado algumas discussões por parte de nossos parlamentares que apenas servem para a promoção pessoal dos nobres legisladores em sua maioria, no entanto é vergonhoso que projeto tão importante ainda esteja em tramitação durante uma década. Para comprovar tal descaso do Parlamento brasileiro buscamos a movimentação administrativa do Projeto de Lei: 


26/03/2013Comissão de Finanças e Tributação ( CFT ) 
Designado Relator, Dep. Guilherme Campos (PSD-SP)




Ao mesmo tempo temos observado que numa sociedade mais justa e evoluída não podemos permitir que prática tão arcaica e demagógica continue ocorrendo, uma vez que nossos governos em todas as esferas preferem utilizar técnicas abomináveis para "resolver" a população de animais abandonados, enquanto gastam quantias violentas com suas diárias e mídia para se "fazerem de santos" para fomentar a miséria e a desigualdade social. Nossas expectativas devem ser para que o relator Deputado Guilherme Campos(PSD-SP) e seus pares ofereçam o solução para esse Projeto de Lei que se arrasta durante longos dez anos, enquanto tantos animais são sacrificados todos os dias.  


Cães e gatos viram doadores de sangue nos EUA




Nos Estados Unidos, os hospitais veterinários ganharam uma ajuda dos melhores amigos do homem. Cães e gatos se tornaram doadores de sangue. E o banco de sangue do hospital universitário de Madison comemora o aumento de três doadores para 22, em apensa seis anos.
Fonte: UOL Notícias

O que eu penso:

Não podemos mais nos manter insensíveis a aberrações que são realizadas com esses seres que nos alegram e inspiram, mas que necessitam de nossa atenção e carinho. Deus em sua infinita misericórdia nos concedeu os animais para que vivamos em afeição mútua e possibilitando a eles direitos os mais próximos que os nossos e por ai começamos pela VIDA. Não poderíamos deixar de citar Francisco de Assis( Francisco Bernardone) que veio iluminar a Terra em 1182 na Úmbria. O protetor dos animais como ficou conhecido era costumeiramente visto pregando em torno dos animais que lhe viam como um anjo a lhes envolver de carinho e amor.



"Nós seres humanos, estamos na
natureza para auxiliar o progresso
dos animais, na mesma proporção
que os anjos estão para nos auxiliar.
Portanto quem chuta ou maltrata um
animal é alguém que não aprendeu a
amar"
Chico Xavier






Jefferson Leite

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