domingo, maio 25, 2014

Roberto Carlos e Hebe Camargo - O último encontro

Esse vídeo é lindo!
Vejo nele além de uma despedida, um verdadeiro encontro de amor, de uma linda amizade de décadas. Penso que não possa haver quem veja estas cenas e não se emocione. Na verdade existe neste vídeo uma carga muito grande de sensibilidade do rei da música brasileira e da rainha da tv brasileira. Se puder, veja não somente com os olhos do corpo, mas com os da alma que refletem a beleza de uma amizade que ultrapassa os limites do tempo. Para mim, este vídeo é um presente e todas as vezes que o vejo novamente mais me sinto encantado. Vale ressaltar que pouco tempo depois Hebe fez a partida do corpo para a Pátria Espiritual vitimada pelo câncer.

Espero que gostem e que seja proveitoso!
                                                               Jefferson Leite

sábado, maio 24, 2014

Vá em frente...

Não se prenda ao passado                                      
Nem reviva a mesma dor
Não amarre seus passos
Em tudo que já passou
Vá adiante e prossiga
Tens o direito de ser feliz
Pois Deus te fez desse jeito
O futuro há de ser
Como um dia você quis
As coisas que te atrapalharam
Serviram de boa lição
Vai sempre a frente
Demonstrando a toda gente
A estrada da evolução,
Não perca o tempo da vida
Ele é precioso demais
Deixe o passado no passado
E não olhes para trás.

Jefferson Leite

Não falta- cap. 124 (livro Pão Nosso)



Assim como os grandes espíritos escolhem não monopolizar a uma só religião o tratamento espiritual que cabe a todos, especialmente aos aflitos e enfermos do corpo e da alma, a prece sincera e os atos que sublimam, os quais são alimentos universais da alma, vindos do fundo do eu-espírito, também não tem religião ou nacionalidade. Cabe a toda humanidade saber o sentido da caridade, fraternidade, indulgência e benevolência.  
Jesus, nosso Irmão Maior e nosso Mestre, sempre falava que não vinha para os sãos e sim para os enfermos, como nos mostra as passagens bíblicas e o capitulo VI, itens 5, 6, 7 e 8, do ESE, e ainda entrava na casa de pessoas consideradas muitas das vezes de má fama e que nem se importava com a religião que a pessoa professava, mas que estavam necessitadas de preenchimento espiritual, do alimento do céu, nutrindo os seus espíritos.
Quem nunca escutou a parábola do bom samaritano? Ou qualquer passagem bíblica que transmite diversos conhecimentos morais?(a mulher que estava para pegar a agua do poço mas era sábado, o centurião (romanos eram politeístas) em que buscava a cura para o seu servo.... Alimentos tão escassos na nossa vida, porque nos interessamos mais pelo alimento do corpo do que o espiritual. 
Reconhece-se o cristão pelas suas obras, dando frutos bons, além do mais o que importa, verdadeiramente, é amar o próximo como a ti mesmo, o amor providencial que o Mestre Divino nos ensinou, enquanto que aqueles que dão bons frutos estão em toda parte dando socorro aos enfermos espirituais, esteja onde estiverem, como os perversos e os que buscam a negação, descrentes da Paternidade de Deus, pois se entregaram às próprias ruínas interiores e pensam que são incapazes de se reerguer.
O alimento espiritual vem de diversas formas, e de acordo com as interpretações e graduações em que o espirito se encontra, a exemplo de Cezar Said falando da moça evangélica que ela tinha o dom do Espirito Santo e de Bezerra de Menezes que vai a diversas religiões auxiliando no tratamento espiritual e algumas vezes até na enfermidade do corpo de pessoas de diversos estágios de entendimento e de Chico Xavier que atendia a todos não se importando com a religião professada pela pessoa, mas respeitando o nível de entendimento dela, Gandhi que libertou a Índia com a não violência, Martin Luther King e São Francisco de Assis, Irmã Dulce que de vez em quando assistia as palestras de Divaldo Franco, etc. Devemos estar acima dos estigmas e dogmas que o homem traça para as religiões, com a finalidade de despertar nossos espíritos para que sejam preenchidos pelo amor universal.
Em diversos momentos da nossa vida, quando escutamos os ensinos de amor ao próximo, caridade e compaixão que a espiritualidade maior nos traz, pensamos que algum conhecido ou algum parente deveria ter escutado tal lição, mas que na realidade nós é que precisamos escutar para praticar em todos os lugares em que estamos, aprendendo a nos alimentar por esforço gradativo, até que, naturalmente, estimule a ficar gravado no santuário do próprio coração.
Poucas pessoas são como a terra boa, segundo a parábola do semeador nos tempos atuais, porque ouvem e praticam as mensagens edificantes, com base na abnegação e no amor sublime para com o próximo, se reformando intimamente e meditando na infinita misericórdia que se espalha em diversas religiões e templos religiosos. São poucos os que querem se responsabilizar por si mesmos e pelos outros para amparar os outros em situações difíceis.
Somos instrumentos em toda a parte da providencia divina, cabendo a nós sermos legítimos cumpridores da lei do amor universal com alegria de servir em plenitude, todavia que Nosso Mestre e Irmão Maior, Jesus, prefere o bem de toda a humanidade e sabe nos alimentar com recursos específicos, com o que precisamos, além disso, sem o alimento do céu ficaríamos caídos sem ânimo para prosseguir no caminho rumo à evolução. 

Alimento Espiritual (Pelo Espírito Scheilla)

A saúde no corpo muitas vezes começa no pensamento sadio.  
Não dê guarida a mágoas e rancores.
Entregue ao tempo toda ofensa.
Se você já é capaz de escolher o alimento de que seu corpo necessita, também pode selecionar os pensamentos que nutrem seu espírito.
Se quando a doença chega, você recorre ao médico, busque também a Jesus nos momentos de crise interior.
Tudo passa e o determinismo do espírito é a felicidade e a harmonia. Um dia você devolverá à natureza o corpo amigo que serviu ao seu aprendizado no mundo, restando somente o que granjear na alma, depositária real de nossos destinos.
 Semeia, semeia... (Pelo Espírito Scheilla)

A alma humana é como um celeiro abençoado.
Quando abastecida de ensinos superiores, transforma-se em manancial de luz, saciando a fome de consolação da humanidade sofredora.
Vazia, porém, fica sujeita à poeira da inércia e ao mofo do desânimo.
Se já reúnes as sementes do Evangelho em tua alma, não as guardes só para ti.
Vai ao mundo e semeia, semeia...
Ainda que a ventania da indiferença as disperse pelo espaço, semeia, semeia... Mesmo que a erosão do egoísmo as arraste para longe semeia, semeia...
 Ainda que o solo estéril do desamor as impeça de se desenvolverem, semeia, semeia...
 Onde quer que estejas e com quem estejas, semeia, semeia...
Não exijas, porém, em tempo algum, a colheita farta e rápida porque, se cada espécie vegetal no mundo obedece ao ciclo próprio de desenvolvimento, cada alma humana também tem o tempo certo para despertar e sublimar-se.
Semear Esperança (Pelo Espírito Scheilla)

Eles existem aos milhões.
Habitam casebres e palácios.
 Muitos ocultam-se sob o verniz de posições transitórias.
 São os desesperados do mundo.
Você os encontrará nas ruas, no local de trabalho, em seu próprio lar.
 Criaturas que se viram colhidas pela provação e perderam o ânimo e o equilíbrio.
Este viu o afeto partir para o Além, sem compreender que a vida continua.
Aquele foi alcançado pela enfermidade de longo curso.
Outro se viu ante decepções e passou a desacreditar de todos.
Diante deles, não critique nem questione.
Ajude.
Ouça com interesse e auxilie com amor.
Cada Espírito é um campo a ser cultivado.
Semear esperança é dever de todo aquele que já encontrou a luz da verdade.
Por certo, a Misericórdia Divina sabe como amparar os sofredores. Entretanto, Jesus não dispensa a colaboração de todos os aprendizes do Bem, para amenizar o sofrimento e recuperar a esperança para quem chora.
Luz no Coração (Pelo Espírito Scheilla)

As sombras que recaem sobre a humanidade, no campo moral, nada mais são que a ausência do Evangelho no coração das criaturas.
Daí a necessidade de uma vivência maior dentro dos padrões traçados por Jesus, por parte daqueles que já se encontraram com o Mestre.
A esses, cabe a tarefa de iluminação do planeta.
Conforme o próprio Mestre asseverou, eles terão de ser o “sal da terra”, conservando a elevação do pensamento e dando o sabor da fraternidade à vida de relação.
Se a tarefa parece difícil, é oportuno recordar que, sem o espírito de renúncia, desprendimento e disciplina, as dores da humanidade se agravariam ainda mais.
As sombras, contudo, hão de ser passageiras, porque o sol do amor de Deus não deixará que a ignorância imponha, por muito tempo, seus efeitos nefastos aos homens de boa vontade e amantes da paz.
Se a brutalidade ainda recrudesce, cabe aos seguidores do Cristo o desenvolvimento da concórdia, por meio do próprio exemplo na prática aos ensinos evangélicos.
Se a dor moral ainda persiste, como efeito dos enganos e da rebeldia, o alívio por meio do esclarecimento é o único caminho e o principal recurso a ser mobilizado.
Se o homem se ressente de seus atos cheios de sombras, cabe a ele mesmo reerguer-se para a luz de Deus, a fim de construir em sua consciência a cidadela de paz que o mundo deseja.
Somente com o desenvolvimento do amor em níveis mais elevados, conseguirá o homem construir a sociedade livre das mazelas que hoje assolam os povos e retardam o progresso.
Confiemos, porém, no amor do Pai, oferecendo nossos esforços, em nosso campo de atuação, para que a luz que todos desejamos venha a nascer do nosso próprio coração.
Naquela tarde inesquecível em Jerusalém, um certo Cireneu foi chamado pelos guardas a auxiliar o Mestre que, cambaleante e abatido, mal suportava o peso da cruz na escalada do Calvário.
 Não esperes que a vida te chame a auxiliar os que caminham vergados pela cruz que carregam, nem te limites à massa expectante que, embora tocada de compaixão, apenas assiste à passagem dos sofredores.
Antecipa-te a eles e o teu gesto, espontâneo e bom, os felicitará, a fim de que, escalando o calvário da redenção, encontrem a paz na libertação espiritual.

Cecy Bragança

quinta-feira, maio 22, 2014

Dia do abraço...



Hoje comemoramos o dia do abraço. Talvez seja ele a mais pura expressão do aconchego, das trocas de energias, enfim do afeto. Desde a tenra idade nos acostumamos a sermos abraçados e quando nos sentimos desprotegidos recorremos aos braços que se abrem em nossa direção, nos colocando no colo, nos protegendo de tudo o que tememos. Assim é que cumprimentamos a quem amamos, a quem queremos perto, a quem nos faz falta, a quem esteve distante e voltou para junto de nós.
Na verdade quando abraçamos um alguém é um gesto simbólico de corações que se tocam, que se entrelaçam. Como seres sociáveis por natureza, o ato de abraçar é do ponto de vista científico uma troca de energias, um passe, pois os canais mentais são aguçados e fazemos uma ponte fluídica que alivia dores morais e carrega em si uma série de efeitos positivos e terapêuticos.
Mas neste dia do abraço, como abraçar quem está distante? Podemos elevar nossos pensamentos e transmitir o abraço a quem amamos e que apesar da distância física sempre está muito próximo de nós. O abraço é um passe magnético pois vem carregado de sintonias valiosas, por isso abrecemos uns aos outros. Existem muitas pessoas que ficam com receio de abraçar, principalmente quando é alguém do sexo oposto, todavia devemos ter em mente que o abraço sempre fez e fará parte de nossa estrutura psíquica, pois vivemos para sermos abraçados e abraçar. No reino animal vemos o abraço nas mais diversas espécies, e assim seremos nós que não  nos abraçaremos? 
Procuremos imitar Jesus que estendeu os braços na cruz e de forma poética e lírica, neste dia do abraço, sintamos o Cristo de Nazaré nos abraçando e protegendo ante as provas da vida.
Feliz dia do Abraço!

Jefferson Leite

quinta-feira, maio 15, 2014

Descobre-se a vida...




Descobre-se a vida quando não se tem medo de morrer

Se descobre quando sabemos que ainda, temos muito que aprender
Quando percebemos que cada companheiro
É um tesouro que Deus nos deu
Que verdadeiramente só cresce
Quem para o mundo encolheu
A renúncia que fazemos hoje,                                              
Não tarda a vir como glória
De quem foge do egoísmo
De quem não persegue a vitória
A vida é descoberta quando se tem o amor
Foi assim que nos disse, nosso Mestre e Senhor
E mais tarde foi relembrado...
Por Kardec  codificado,
A Doutrina do Consolador
Vamos juntos descobrir a vida
Vivenciando a fraternidade
Vamos juntos, todos juntos
Fazer luz ao novo mundo, sob as graças da caridade.

Jefferson Leite

quarta-feira, maio 14, 2014

O exemplo convence




Olavo, de doze anos, causava sempre confusão entre os colegas por suas palavras ásperas e agressivas.

Todos tinham medo dele e, quando ele falava alguma coisa, ficavam calados ou acatavam suas palavras. Não concordar com Olavo era arranjar problemas, pois ele partia logo para a briga. Assim, todos temiam suas reações.
 
Certo dia, eles estavam em uma partida de futebol, e Olavo cometeu uma falta, mas a bola foi direto para o gol. Ele então deu um pulo e gritou, comemorando:

— Gooool!... Gooool!... Viva! Sou o maior!...
 
No entanto, Nelinho, o capitão do time adversário, não aceitou e gritou para o juiz:
— Ele cometeu uma falta, senhor juiz. O gol dele não valeu!...

O juiz tinha visto a falta e apitou imediatamente, mas a bola foi direto para o gol, na hora que soava o apito do juiz pela falta, e Olavo comemorava o gol.

A confusão se estabeleceu no campo.

Inconformado, Olavo, vermelho de raiva, pôs-se a gritar palavrões. Não podendo ir contra a autoridade do juiz, atingia os colegas, que eram mais fracos.

Irritado, Olavo agarrou Nelinho pelo pescoço, ameaçando dar-lhe uma surra:

— Agora eu pego você, pirralho! Vai ver o que é bom! — e levantou o braço para bater no colega.

Nelinho, porém, menor do que ele, o enfrentou com calma:

— Olavo, quem está com a razão não precisa de violência. Você cometeu uma falta e todo mundo viu! Tanto é que o juiz apitou a falta!

Conforme o outro falava, sereno, Olavo ficou mais furioso, sentindo-se injuriado. Derrubou Nelinho no gramado, pronto para dar-lhe um soco, quando o juiz chegou correndo e mostrou-lhe o cartão vermelho, expulsando Olavo da partida.

Revoltado, o jogador saiu do campo ameaçando pegar Nelinho depois. A partida prosseguiu, o time de Olavo ganhou e os jogadores comemoraram satisfeitos.

Saindo do campo, Nelinho tirou a camisa e foi pegar a mochila. No entanto, com o orgulho ferido, Olavo não perdoava o colega. Ao vê-lo irritado, Nelinho sorriu e estendeu-lhe a mão:

— Parabéns, Olavo! Seu time venceu merecidamente. Jogou bem melhor que o nosso!

— Você está brincando comigo, baixinho? Não tem medo do que eu possa lhe fazer? — disse Olavo, vermelho de raiva.

— Não estou brincando, Olavo. O que lhe disse é o que sinto. Não quero brigar com você. Ao contrário, desejo que sejamos amigos! Não vejo razão para briga. Ganhar ou perder faz parte da vida, meu pai sempre diz — disse Nelinho sem perder a calma.

Olavo olhava o colega pensando que ele estivesse caçoando dele. Porém, notou-lhe a sinceridade no olhar sério; sentiu que Nelinho falava o que sentia. Confuso, Olavo pegou sua mochila e foi para casa. Os amigos de Nelinho respiraram, aliviados. Temiam que o amigo apanhasse, obrigando-os também a entrar na briga.

Uma semana depois, eles ainda estavam sem conversar. Nelinho notava que o outro o observava a distância, mas não se aproximava.
Certo dia, após as aulas, Nelinho viu Olavo sentado num banco, na pracinha defronte da escola. Como fosse seu caminho para casa, teria de passar por ele. Então, tranquilo, ele chegou à pracinha e vendo Olavo sorriu. O outro se levantou do banco e pediu:

— Gostaria de conversar com você, Nelinho.

— Claro, Olavo. Você é meu amigo! — concordou Nelinho, sentando-se.

O outro se acomodou também, enquanto dizia:

— Pois é exatamente isso que não entendo, Nelinho. Fiz de tudo para brigar com você, sem ter motivo. Não entendo sua maneira de agir! Por que é assim diferente?

— Não sou diferente, Olavo. Sou igual a todo mundo, só que aprendi, com meus pais, que brigar não resolve. Só aumentamos o problema. Também aprendi, com Jesus, que temos que nos amar uns aos outros, pois só assim seremos felizes. E que quem está bem e em paz consigo mesmo não briga com ninguém. Assim, nunca fiquei com raiva de você. Sinto que você não é feliz, Olavo.

Ao ouvir estas palavras ditas de coração, Olavo cobriu o rosto com as mãos, enquanto os olhos se encheram de lágrimas. Nelinho deu-lhe um abraço, e disse:

— Olavo, nascemos para ser felizes. Se algo não vai bem, pode contar comigo. Gosto muito de você e quero que me considere seu amigo!

— Obrigado, Nelinho. Gostaria de conhecer seus pais, que o fizeram ser tão especial!

Nelinho sorriu satisfeito e convidou-o para almoçar em sua casa. No caminho, Olavo foi contando ao amigo que eles eram muito ricos, mas que seus pais não tinham tempo para ele. Quando pedia atenção, o pai enfiava a mão no bolso e dava-lhe dinheiro. E a mãe também não parava em casa, sempre em reuniões com as amigas. E concluiu dizendo:

— Desse modo, cresci sentindo-me muito sozinho e abandonado, porém achando que isso era o normal nas famílias!...

Chegando a casa, os pais de Nelinho o esperavam para almoçar. Ele apresentou Olavo aos seus pais, que o receberam com alegria, convidando-o a sentar-se à mesa com eles.
 
Antes da refeição, tinham o hábito de orar. Nelinho pediu para fazer a prece naquele dia.

— Amigo Jesus, nós te agradecemos por tudo de bom que temos, pela família, pela nossa casa, pelo alimento. Mas hoje te agradecemos pela presença do meu amigo Olavo e peço tuas bênçãos para a casa dele
também. Assim seja!
Naquele instante Olavo sentiu-se valorizado e feliz. Ficou emocionado com a oração e pensou que ficaria contente se, um dia, seus pais aceitassem ter esse hábito em casa. Mas ele sabia que a convivência com os pais de Nelinho poderia talvez levar seus pais a valorizarem mais o amor e a família.

E decidiu que, a partir daquele dia, faria tudo para aproximar as duas famílias. E resolveu mais: que, a exemplo de Nelinho, seria uma pessoa mais pacífica.
 
MEIMEI
 
(Recebida por Célia X. de Camargo, em 16/12/2013.)
                                                    

Atenuando os conflitos



Vivemos numa sociedade cada dia mais ávida por descobri-se, por descobrir novos horizontes e nesse contexto é comum que carreguemos muitas decepções uns com os outros por motivos variados e até mesmos por melindres que julgamos serem "motivos". Não se pode fugir a nossa origem de viver em sociedade, pois somos seres sociais, muito embora nem sempre sociáveis. A espiritualização é a parte fundamental de nossas vidas, pois pode a criatura ter de tudo, mas se não estiver em paz com sua espiritualidade jamais consegue lograr o êxito necessário para se construir uma vida feliz.
Pessoas mal amadas são geralmente indíviduos carregados de mazelas emocionais que se refletem no corpo físico permitindo sempre o desequilíbrio dos centros de força e por consequência o adoecimento da criatura humana. Inexiste uma fórmula para atenuar os conflitos, mas existem formas de previnir os conflitos  e uma delas, talvez a de maior valia seja lutar contra o egoísmo. Quando falamos da dificuldade de combater esse grande mal que assola boa parte de nós, levamos em consideração nosso processo de educação desde  a tenra idade quando nossos pais costumam nos sugerir que não emprestemos nossos próprios a outras crianças, pois "o que é seu, é seu". O espírito reencarnante carrega em si uma série de experiências pessoais  que legitimam determinadas condutas egoístas, o que apenas se fortalece quando os mais velhos nos estimulam ainda mais a isso.
Tenho visto que grande número, apesar de estarmos nessa busca da interiorização, ainda conservamos esses vícios de egolatria tão presentes e por isso é que cada vez mais estabelecemos um número cada vez maior de conflitos uns com os outros. Essa competitividade desvairada tende a desaparecer quando tomarmos novas direções e escolhas no sentido da verdadeira plenitude. Se uma encarnação é tão curta para adquirirmos inimigos, os ciclos para acabar com as inimizades são complexos e se arrastam por várias reencarnações.
Busquemos mudar nossas atitudes enquanto podemos para não comprometermos nosso futuro com essa perca de tempo de "criar" problemas, afinal o tempo é patrimônio fundamental para quem deseje verdadeiramente a felicidade.

Jefferson Leite

domingo, maio 11, 2014

Itaperuna- 125 anos




Nossa cidade completa 125 de emancipação político administrativa, de conquistas, mas de muitos sonhos.
Realmente creio que exista no povo itaperunense um desejo de melhoras, de que nossos governantes, realmente governem para o povo e com o povo.
Aproveitamos para listar postagens aqui anteriormente feitas sobre nossa Terra da Promissão:


Parabéns  Itaperuna!

sábado, maio 10, 2014

Bendita seja a mãe!




A mim me impressiona a capacidade de amar e se dedicar que as mães possuem. Lembro-me de meu pai me dizendo com constância: "Uma mãe é para cem filhos e cem filhos não são para uma mãe". Ele estava certo, como sempre esteve!
As mães se assemelham a anjos que guiam, esclarecem e renunciam  a si mesmas em favor de seus filhos. A maternidade é uma transformação na vida íntima e psicológica de uma mulher, mas principalmente um compromisso previamente assumido na erraticidade. Oportunidade valiosa de progresso não se pode conceber a vida sem a maternidade e por consequência o mundo sem as mães.
Daqui a pouco, muitas lembranças daqueles que não temos mais em corpos nossas mães, mas fica a certeza de que elas prosseguem caminhando para a evolução verdadeira na pátria de origem, pois apenas voltaram para casa e lá aguardam também nosso retorno.
Vejo a cada dia, mães chorosas por seus filhos envolvidos no tráfico, vitimados por um total abandono do poder público em todas suas esferas, vejo mães órfãs que acompanharam seus filhos num leito de dor por diversas causas e nesse momento o que dizer? Só nos resta as envolver em preces, rogando a Jesus as sustente nas provas valiosas, pois no amanhã haverão de estarem livres dos pesos da atual encarnação. Almas devotadas que aceitam a missão mais que valiosa de serem mães, a elas meus sinceros cumprimentos e respeito.
A minha mãe, minha eterna gratidão!
Feliz Dia das Mães!

Jefferson Leite

quarta-feira, maio 07, 2014