quarta-feira, outubro 28, 2015

Somente o amor...




O amor sempre vence a guerra
Só o amor vai transforma a Terra
Somente o amor alivia as dores
Na presença do amor
Se desfazem os horrores
Em companhia do amor
A vida tem mais cor
As palavras mais sintonia
A solidão da noite
Cede lugar a beleza do dia
Somente pelo amor
Se esquece o amargor
Se mantém a alegria
O amor é sempre mais  do que eu queria.

terça-feira, outubro 27, 2015

Não desistir dos seus sonhos





Se a vida te trouxe algumas experiências que julgas não tão felizes, começa a replanejar mentalmente cada resultado obtido!
 Desde a tenra idade é comum e normal que comecemos e ter sonhos, pois sem eles incorremos na afasia mental, ou mesmo na paralisia diante da vida. Existem muitas linhas de personalidade no contextos dos sonhos, desde os mais radicais e descrentes, até os excessivamente sonhadores. Se os sonhos encantam a vida, onde tudo é possível, sonhar desmedidamente nos faz viver numa linha "fora do mundo real". Será que existe limite para sonhar?
Em verdade as pessoas querem mesmo é ser felizes! A busca da felicidade costuma trazer em si um planejamento, os sonhos. As pessoas começam a se imaginar num cenário que mesmo sendo irreal vem carregado de emoções, em alguns casos as sensações físicas mesmo chegam a acontecer trazendo aquele bem estar, aquela recarga psicológica para os embates do dia a dia. Isso quando sonhamos.
Se sonhar faz parte da natureza humana que almeja sempre o melhor, buscar a concretização desses sonhos é um dever nosso para  com a providência Divina. Alguns passos devem ser levados em conta sobre nossos sonhos:

* Se eles são justos para conosco e para com os outros;
* Se eles nos ajudarão verdadeiramente a sermos melhores;
*Se eles não afetam ou prejudicam pessoas próximas de nós;
*Se eles realmente são realizáveis;
*Se não estamos sonhando demais e agindo de menos;

Os requisitos acima nos orientam sobre o valor desses sonhos, sobre a honestidade deles, sobre a possibilidade de realização, sobre os efeitos desses sonhos em nossas vidas no sentido mais amplo. De fato gastamos energia mental o tempo todo, como se existisse um reservatório imaginário em nosso interior. Daí pois, não devemos "queimar energia" em excesso com objetivos ou sonhos que não possam ser realizados ou que mesmo não devam, levando em conta nossa programação meritória. Nem sempre o que queremos para nós, pode ser o melhor para nosso progresso. Em verdade nossa programação espiritual vem carregada de potencialidades e limitações, muito embora "criadores do próprio destino temos em nós, o que fazemos de nós". Se os sonhos são humanos, a concretização deles é Divina. De fato, a materialização de cada sonho, passa primeiro pelo campo ideológico, da fantasia é ai que surge o desejo. Podemos levando em consideração entender que tudo antes acontece sonhando primeiro. Alguém que deseja realizar um curso, antes planeja (sonho); alguém que queira fazer uma viagem, antes imagina, se programa ( sonho).


A vida ocorre em dois campos, primeiro na ideia e em segundo plano na materialização, pois não é possível inverter estes polos. Toda realidade foi antes pensada. Dessa forma podemos compreender que atua habitualmente a intuição em nossos sonhos. Sendo a  intuição um canal extrafísico de comunicação, estamos recebendo como antena psíquica o tempo todo orientações sobre nossos sonhos que em verdade ajudam a formar nossos caracteres.
Nunca devemos desistir de nossos sonhos se eles obedecem os critérios da razoabilidade!
Em muitos casos sonhamos tanto que não nos damos conta quando um desses sonhos se realizam, pois a todo momento substituímos sonhos uns pelos outros. Nosso inconsciente dotado de uma força de atração cuida de buscar a realização dos sonhos, mesmo que não seja de imediato, mas precisamos plasmar em nós esses desejos pessoais, precisamos conservar a conversação edificante que vai gradativamente materializando cada ideia (sonho).
Enfim , não desista dos seus sonhos! Faça deles uma bandeira que tremule no céu de sua vida! Sonhe, realize e seja feliz é seu direito! É seu dever!

Jefferson Leite


domingo, outubro 25, 2015

terça-feira, outubro 20, 2015

Decisão de ser feliz



Quando saía de casa, Carminha gostava de andar por lugares diferentes, ver coisas novas, admirar-se com tudo o que via. Certo dia, andando como sempre fazia, procurou um bairro mais pobre para ver se era diferente dos demais. Encontrou muitas crianças brincando nas ruas, correndo e se divertindo.
 
Estranhou, pois, apesar da pobreza, elas sentiam-se felizes! As casas eram pobres, feias, algumas caindo aos pedaços, porém as crianças e adultos eram felizes. Então Carminha parou para conversar com uma delas:
— Não conhecia este bairro, mas vejo que todos aqui são alegres, risonhos, felizes!
 
A menina, que se chamava Adélia, sorriu e respondeu:
— Tem razão. Aqui somos todos felizes!
— E por quê? Qual a razão? Seria mais normal que fossem tristes!
Então Adélia concordou com ela, explicando:
— É verdade, Carminha. Há algum tempo as pessoas eram diferentes, tristes, revoltadas. Até que a Tia Cota ficou doente. Depois disso, todos mudaram.
Curiosa, Carminha quis conhecer a senhora que mudara as pessoas do bairro, e Adélia levou-a até a casa da Tia Cota, depois foi embora dizendo:
— Entre sem bater. Aí não há ninguém que possa atender à porta.
Carminha entrou e logo ouviu uma voz alegre vinda do quarto, que dizia:
— Seja bem-vinda!
Mais animada, Carminha entrou no quarto e viu uma senhora num leito.
— Olá! Bom dia, senhora! Desculpe-me entrar assim sem bater...
A senhora sorriu, dizendo-lhe que se aproximasse.
— Meu nome é Carminha. A senhora é Tia Cota, segundo me disseram. Como vai? A senhora está doente?
Com belo sorriso, a senhora respondeu:
— Não estou doente, Carminha. Apenas não consigo andar, mover os braços e as pernas. Mas falo muito bem e gosto de conversar!
— Mas como a senhora ficou assim, Tia Cota? — indagou a menina, penalizada.
— É uma longa história, Carminha. Antes eu era muito infeliz. Nada estava bom para mim; tinha tudo e, ao mesmo tempo, nada me interessava. Vivia brigando com todo mundo e reclamando da situação. Até que notei que estava ficando sozinha! Ninguém mais se aproximava de mim, nem minha família. Então, resolvi mudar de vida. Eu tomei a decisão de ser feliz e seria! Seria a pessoa mais feliz do mundo!
— Mas como? — indagou a menina, cheia de piedade.
— Como? Tornando minha vida feliz! Assim, coloquei na cabeça que, se meu corpo estava paralisado, minha cabeça não. Comecei a mudar. Sempre que entrava alguém eu mostrava alegria, contava uma história engraçada e dávamos muitas risadas.
— E onde arranjava essas histórias?
— Eu mesma as criava e sempre tinha novas histórias para contar. Assim, as pessoas foram se aproximando de mim, ao ver que eu não reclamava de nada (ninguém gosta de reclamações). Desse modo, elas começaram a me visitar e agora é raro eu ficar sozinha. Sempre tenho companhia!
— Que bom! Mas como a senhora consegue isso?
— Usando de muita alegria! Quando não tenho histórias para contar, eu canto! Como as pessoas me trazem muitas coisas para comer, eu reparto com quem vem me visitar; alguém faz um chá, que tomamos com biscoitos, comemos doces, salgados... enfim! Aqui nunca falta nada! Veja, está escutando? Tem gente chegando.
— Entrem, meus amigos! Entrem! Que prazer em recebê-los!
E quatro moças e rapazes botaram as carinhas para dentro do quarto.
— Ah! Eu sabia que eram vocês! Entrem! Sejam bem-vindos!
E Carminha sorriu e perguntou de olhos arregalados:
— Mas como sabia, Tia Cota, que eram eles?
— Porque conheço o andar de cada um. Meus queridos! Apresento-lhes Carminha, uma nova amiga que chegou hoje. Agora, quem faz um chá?
— Não, Tia Cota! Hoje trouxemos um suco que Maria fez. Está uma delícia! E Rosa fez um bolo de chocolate que deve estar ótimo!
 
— Não lhe disse, Carminha? Nunca fico sozinha! Sempre tenho companhia, graças a Deus!
A menina tomou o lanche que lhe foi oferecido, depois um dos rapazes tocou violão e eles cantaram lindamente.
Carminha estava emocionada como nunca em sua vida. Despediu-se de Tia Cota dizendo que voltaria com sua mãe, para que ela também pudesse conhecê-la. Ao sair encontrou Adélia, a menina que a levara até Tia Cota e lhe agradeceu por tê-la levado até a casa dessa senhora.
Chegando a casa, Carminha era outra pessoa. Mais alegre, mais disposta e mais prestativa. Sua mãe, estranhando, perguntou:
— Carminha, onde esteve até agora? O que está acontecendo com você, minha filha?
Com lágrimas nos olhos a menina respondeu:
— Sabe, mamãe, hoje entendi o valor da alegria na vida das pessoas! E vou levá-la a uma casa da qual a senhora jamais esquecerá. Tenho certeza de que mudará sua vida como mudou a minha!   


MEIMEI 
(Recebida por Célia X. de Camargo, em 31/8/2015.)     


Fonte: O Consolador