domingo, setembro 20, 2015

A culpa é do capeta?



As atitudes viciosas somente podem gerar efeitos igualmente refertos de vícios, daí pois observamos uma gama crescente dse irmãos naufragados em vocabulário MALDITO. Buscando o apoio da explicação linguística percebemos que a palvara dita na hora errada, ou ainda dita de forma errada, caracteriza uma palavra maldita ao invés de ser bendita (dita de forma acertada). A ideia de maldição foi folclorizada de forma a criar no imaginário popular o receio daquilo que alguém pode lançar sobre outrem. Em verdade nossa preocupação com a palavra maldita deve partir para conosco mesmo, pois em via de regra somos nós que expressamos nossas palavras em tempo indevido e não o outro.
Consideravelmente atribuir seu fracassso ou falha a uma predeterminação demoníaca é bem mais fácil que assumir a responsabilidade por isso ou aquilo  por não ter saido como imaginamos. Quando palestrou pelo mundo o Nazareno foi enfático ao transmutar determinados comportamentos ideológicos em liberdade exclusiva de quem desejasse conhecer essa tão sonhada verdade, contudo hoje proliferam os "profetas" que vendem e caro o medo do satanás, as bruxarias "mandadas", enfim que deram um poder aos "demônios" muito próximo senão igual ou até mesmo maior que Deus. Naturalmente parece que vivemos uma guerra extrema entre Deus e o diabo; entre o céu e o inferno; entre o bem e o mal. E nesse campo de batalha o diabo sempre leva a melhor segundo esses cultuadores da maldição. Inegavelmente existe no Universo uma dualidade energética principalmente dentro de nós, contudo atribuir nossas más tendências e inclinações aos demônios é nos ver como joguetes do mal que são conduzidos para onde deseja e quando deseja.


A ideia nefasta de maldição esteve presente nas civilizações antigas que precisaram de uma alegoria para obedecerem aos interesses da Igreja, daí pois nada melhor que "criar" satanás, o inferno com o firme propósito de amedontrar os pobres mortais que não querem morrer de jeito nenhum antes de serem aceitos no "reino". A palavra proclamada indevidamente constiui mais que um vício de linguagem, um vício de comportamento e por consequência um vício de vibração. As pessoas costumam falar mais do diabo que de Deus. Se ocupam mais em estudar as "artimanhas do cabrunco" que estudarem as lições incontestes do Sermão da Montanha por exemplo. Ouso dizer que se vive do culto ao diabo mais que a Deus. Nos sermões modernos se fala muito de prosperidade e pouco em amor; Como entender a máxima de Jesus: " Meu Reino não é deste Mundo", se cada dia líderes religiosos vivem mais milionários vendendo ensinamentos sobre maldição? As preleções perderam em muito o sentido otimista para falar de desgraças, para lançar desânimo nos crentes enganados por uma perseguição do diabo em suas vidas. Em verdade tudo está tão distante do que o Cristo ensinou com simplicidade e afeto, com docilidade e compreensão para com as imperfeições alheias.
Em termos de maldição devemos cuidar de que se existem palavras e atos infelizes eles partem de nós mesmos e não daqueles que julgamos por lançarem "olho gordo" em nossas vidas. Uma mente poluída está sempre julgando os outros por si mesma, pois o que atribui a outrem em verdade é o que faz casa de morada em seu interior. Somos responsáveis pelo nosso fracasso ou pelo nosso sucesso e colocar a culpa no pobre do "capeta" é o desculpismo de crianças psicológicas que sempre responsabilizam o outro. Quando pequenos nos acostumamos a fugir de nossa realidade sempre acusando o colega do lado, hoje ainda com a alma pobre e pequena o culpado sempre será o satanás.

Jefferson Leite

segunda-feira, setembro 14, 2015

O amor é...




O amor é a sobrecarga magnética da alma;
Que auxilia, faz ver novo dia
Que vem junto com a esperança e a calma
O amor é o bálsamo que luariza dores
O amor é santo em tantas expressões de amores
Que seria da Terra sem amor?
Seria como um perdido viajor
A procura de um recanto para repousar
Por isso vale sempre a pena amar!


Jefferson Leite



segunda-feira, setembro 07, 2015

Feliz 7 de setembro





Brasil independente de verdade



Se coube a Dom Pedro I o ato de ratificar o desejo latente de muitos brasileiros naquele dia memorável de 07 de setembro de 1822 às margens do rio Ipiranga com suas águas calmas que banham a terra paulista, logicamente é colocado na história o primeiro imperador brasileiro com o título de Dom. Naquele momento a atitude do filho de Dom João VI não expressava somente um desejo de rompimento seu com sua terra natal, Portugal, mas sim um movimento que começara bem antes passando por diversos episódios como o "Dia do fico". Podemos ousar a dizer que existiam as vozes das ruas clamando por mudanças estruturais na colônia de aquela época. Logicamente as vozes das ruas de 193 anos passados vinham mais dos latifúndios e escritórios que propriamente das ruas, mas vinham que fora do palácio, ou seja era uma revolta desarmada, mas era uma revolta.


Quase dois séculos se passaram e esta efeméride toca nossas consciências, podemos rever um quadro parecido quando hoje o país clama por libertar-se das amarras da corrupção; quando hoje nossa gente cabocla que em sua maioria é constutuída por pessoas de bem, muito embora não de bens, espera a tão sonhada liberdade para a Pátria do Cruzeiro. Me pergunto intimamente: Quantas Marias e Josés ainda precisaram morrer pelo efeito da corrupção que tira verbas da saúde? Quantos Amarildos ainda hão de desaparecer pela insegurança pública? Quantos filhos não terão acesso às escolas?
Se o Brasil é o país do futuro e creio firmemente nisto, creio ser predestinado a cumprir seu papel de " Coração do Mundo e Pátria do Evangelho" precisamos alterar nosso presente. Precisamos de um Brasil independente dessa ditadura civil implantada por uma bandeira vermelha que realmente é tingida com o sangue invisível de milhões de brasileiros que perdem suas esperanças a cada dia. Nosso país foi divido por um discurso eleitoreiro e paternalista onde o Estado perdeu eco para um partido, ou seria mesmo uma associação criminosa? O calendário do tempo deu-nos a oportunidade em 2014 de libertar nossa terra e nossa gente desse jugo pesado e dessa chaga chamada corrupção que tem por sobrenomes, "Mensalão", "Lava Jato", "BNDS" e tantos movimentos de envergonham os caracteres de um povo ordeiro e pacato como o nosso, cumpridor de seus deveres.  Se já não temos o voto, instrumento do mais valor para as transformações a que estamos destinados, temos as vozes das ruas, temos nossa canção magna que proclama; "Verás que um filho teu não foge a luta". Que nossa luta seja contra os impositivos de quadrilheiros que assaltam os cofres públicos, que nossa luta seja de fato pela independência deste país continental na expressão mais pura e santa afim de vermos rasgar nos horizontes nossa perspectiva iluminada de sermos o "Celeiro do Mundo".
Que nos inspirem os heróis anônimos e lembrados que verteram suas forças para libertar de fato esta terra das mazelas humanas e que nas margens de nosso melhor momento brademos com altivez de espírito: Independência e vida para o povo brasileiro! Salve o Brasil! Deus abençoe os brasileiros!

Jefferson Leite