Se coube a Dom Pedro I o ato de ratificar o desejo latente de muitos brasileiros naquele dia memorável de 07 de setembro de 1822 às margens do rio Ipiranga com suas águas calmas que banham a terra paulista, logicamente é colocado na história o primeiro imperador brasileiro com o título de Dom. Naquele momento a atitude do filho de Dom João VI não expressava somente um desejo de rompimento seu com sua terra natal, Portugal, mas sim um movimento que começara bem antes passando por diversos episódios como o "Dia do fico". Podemos ousar a dizer que existiam as vozes das ruas clamando por mudanças estruturais na colônia de aquela época. Logicamente as vozes das ruas de 193 anos passados vinham mais dos latifúndios e escritórios que propriamente das ruas, mas vinham que fora do palácio, ou seja era uma revolta desarmada, mas era uma revolta.
Quase dois séculos se passaram e esta efeméride toca nossas consciências, podemos rever um quadro parecido quando hoje o país clama por libertar-se das amarras da corrupção; quando hoje nossa gente cabocla que em sua maioria é constutuída por pessoas de bem, muito embora não de bens, espera a tão sonhada liberdade para a Pátria do Cruzeiro. Me pergunto intimamente: Quantas Marias e Josés ainda precisaram morrer pelo efeito da corrupção que tira verbas da saúde? Quantos Amarildos ainda hão de desaparecer pela insegurança pública? Quantos filhos não terão acesso às escolas?
Se o Brasil é o país do futuro e creio firmemente nisto, creio ser predestinado a cumprir seu papel de " Coração do Mundo e Pátria do Evangelho" precisamos alterar nosso presente. Precisamos de um Brasil independente dessa ditadura civil implantada por uma bandeira vermelha que realmente é tingida com o sangue invisível de milhões de brasileiros que perdem suas esperanças a cada dia. Nosso país foi divido por um discurso eleitoreiro e paternalista onde o Estado perdeu eco para um partido, ou seria mesmo uma associação criminosa? O calendário do tempo deu-nos a oportunidade em 2014 de libertar nossa terra e nossa gente desse jugo pesado e dessa chaga chamada corrupção que tem por sobrenomes, "Mensalão", "Lava Jato", "BNDS" e tantos movimentos de envergonham os caracteres de um povo ordeiro e pacato como o nosso, cumpridor de seus deveres. Se já não temos o voto, instrumento do mais valor para as transformações a que estamos destinados, temos as vozes das ruas, temos nossa canção magna que proclama; "Verás que um filho teu não foge a luta". Que nossa luta seja contra os impositivos de quadrilheiros que assaltam os cofres públicos, que nossa luta seja de fato pela independência deste país continental na expressão mais pura e santa afim de vermos rasgar nos horizontes nossa perspectiva iluminada de sermos o "Celeiro do Mundo".
Que nos inspirem os heróis anônimos e lembrados que verteram suas forças para libertar de fato esta terra das mazelas humanas e que nas margens de nosso melhor momento brademos com altivez de espírito: Independência e vida para o povo brasileiro! Salve o Brasil! Deus abençoe os brasileiros!
Jefferson Leite
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