sexta-feira, dezembro 26, 2014

A cura das almas





Observando um número cada vez maior de almas irmãs enfermas, cada vez mais carentes, enfim mais infelizes refletimos sobre a necessidade de nossa mudança estrutural de comportamentos. Durante longos ciclos as ciências ortodoxas e mesmo as atuais em sua maioria procurarm tratar os corpos, enquanto que almas enfermas, enfermam corpos e nos tornam dependentes de muito mais que formas medicamentosas. Tratar os corpos é sem sombra de dúvidas, muito mais fácil que oferecer lenitivo as almas, contudo este segundo tratamento é fundamental e intransferível para a conquista da verdadeira saúde, a saúde interior.
Podemos dizer que os tempos mudaram, são campos e conhecimentos da ciência de forma ilimitada, todavia o ser humano ainda não mudou, as dores humanas não mudaram, prosseguem imprimindo nas consciências de grande número de encarnados neste plano terreno, determinadas fobias e horrores que nos impedem de marchar para o progresso. Desde as épocas mais remotas do orbe terreno, da civilização escravagista enquanto socidede nos fizeram criar limiações e atavismos próprios. O medo talvez seja um dos maiores malefícios para a saúde da alma.  Desde a tenra idade o reencarnante carrega consigo determinados mecanismos de defesa para preservar a vida, sendo também sua primeira emoção. Os pais, irmãos e entes mais próximos costumam incentivar o medo nutrindo este sentimento com figuras folclóricas, com lenda urbanas, enfim fazendo crescer na criança a proporção de seus medos até mesmo para "educar" e colocar limites ao rebento, posto que é bem mais fácil colocar responsabilidade na "mula sem cabeça", no "homem do saco", na "mulher de branco", no "saci perere" etc.
Antigamente se dizia que a pessoa "sofria dos nervos", hoje todavia já se sabe que o que adoece não sãos os nervos e sim as emoções tóxicas objeto de desequilibrio da consciência humana. Os vícios de toda natureza podem ser geratriz do transtorno bipolar gerando determinadas condutas ora de euforia, ora de tristeza profunda.

A pessoa adoece primeiramente nos humores para que depois se refletir nos corpos transformando a criatura em objeto da melancolia, do vazio íntimo, da ausência da auto estima. Durante muito tempo as religiões entenderam que esses estados fossem demoníacos, e portanto pecado para com Deus. Na realidade não há pecado em se entristecer, em se adoecer no sentido da alma, todavia se permitir a não capacidade de tratamento mental e disciplinar os humores é se permitir o aceite da enfermidade cruel que se arrastará por encarnações a fio. Ao longo da história, muitas personalidades famosas e nobres foram e são enfermas das almas, se tornando depressivas, muito embora tenham ao seu lado todo o aparato de profissionais de saúde considerável. As emoções merecem nossa atenção maior no sentido de educação para encontrarmos a referida cura ensinada por Nosso Senhor naquelas tardes primaveris onde nos mostrou que a maior profilaxia das almas é o amor na sua expressão mais pura e santa. O amor é o lenitivo que insurge das mais altas esferas espirituais, que é co criador de todos os gestos nobres que farão nossa Terra migrar para um Mundo Regenerado. Enquanto sentir a ameaça das enfermidades da alma, faça a catarse do amor. Ame e se ame nos limites de suas forças maiores!

Não se prenda ao passado, reorganize o passado na sua casa mental; não cause martírio em seu interior, busque o ilimitado para voltar a seu interior e colocar cada coisa em seu devido lugar; não conserve os pensamentos maus, mas os torne bons; Façamos a diferença pois a maior parte de nossos conflitos foram somatizados e as enfermidades são desajustes que necessitam de nossos esforços enquanto é hoje. O Cristo nos espera de braços abertos para a redenção e a cura de nossas almas, como fora no pretérito e o é ainda hoje. Libertemos nossas emoções para que elas se sublimem e voltemos para o equilíbrio com Jesus a ter saúde e trabalhar para o bem sempre.

Jefferson Leite