Nosso conceito equivocado do que é a paz, costumou trazer para a sociedade algumas ideias muito deturpadas de que a paz seria uma conquista coletiva como o "cessar fogo" de países ou "tratados" meramente acordados. Na realidade a paz é essa conquista pessoal e intransferível que pode e deve ser conquistada pouco a pouco com determinadas renúncias e muito sacrifício. Quando falamos de sacrifício nos referimos aquelas lutas diárias para manter o equilíbrio frente aos desafios do caminho.
É possível estar em paz no meio de grande confusão? É possível ter paz mesmo em "sofrimento"? Muitas personalidades já nos provaram que é sim possível superar-se com a finalidade de conquistar a paz,ou seja, conseguiram viver em paz mesmo que num plano de tantas provas. Sendo um estado d'alma, quem se conserva em paz vê a vida de forma positiva e otimista; conserva-se jovial na certeza de que "tudo passa". Jesus em diversos momentos recomendou a paz, bem com a desejou a nós e nos ofertou-a, mas de forma diferente de que o mundo nos poderia dar. Nisso percebemos como o Mestre diferenciou a paz interna do senso comum do que os governos encaram como políticas de segurança pública.
A satisfação do dever cumprido proporciona o alívio necessário para se lograr o estado de paz e a ausência do desequilíbrio emocional. No entanto, quando não se obtêm esse estado mental positivo a conduta começa mecanizada a levar para medicações paliativas e certa dependência psíquica e química. Para que o mundo esteja em paz, precisamos começar por nós mesmos transformando nossa atmosfera íntima com a finalidade de realmente sermos e fazermos os outros felizes. Comecemos enquanto é tempo a edificar em nós a construção dessa pacificação para um mundo melhor e mais justo.
"A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta."
Buda
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