quinta-feira, novembro 28, 2013
Solidão
Solidão não é a falta de gente para, conversar, passear, namorar ou fazer sexo……isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar……..isto é saudades.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes para realinhar os pensamentos……isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida…..isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado …..isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto…
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Francisco Cândido Xavier
terça-feira, novembro 26, 2013
Entendamos
O objetivo da sua vida na Terra não constitui a autoridade, a beleza ou o conforto efêmeros.
É o aperfeiçoamento espiritual.
A fraternidade pura não expressa facciosismo de classe ou crença, pátria ou partido.
É bênção de amor e de entendimento.
A finalidade da educação não se resume no respeito cego a tradicionalismo e preconceito.
É disciplina aos impulsos próprios.
A máquina não existe para automatizar a experiência.
É recurso à prosperidade geral.
A evangelização da infância não consiste em seu acondicionamento às nossas idéias.
É o processo da emancipação infantil para a compreensão da justiça e do bem.
O exercício profissional não consubstancia concorrência desonesta em louvor da
ambição.
É ensejo de auxílio a todos.
O conhecimento maior não representa ingresso à felicidade contemplativa.
É libertação do erro com responsabilidade na consciência.
A caridade não exprime virtude, conforme a nossa inclinação afetiva.
É solução a qualquer problema.
A sua fé não significa exclusivo ideal para o futuro.
É força construtiva para hoje.
O seu estudo não se restringe à padronização de sua existência à existência dos outros.
É arma viva para a reforma de você mesmo.
A melhoria moral não transparece desse ou daquele título honroso alcançado entre os homens.
É luz manifesta em seu bom exemplo.
André Luiz
Sobre o Autor
O Espírito que conhecemos como André Luiz, em sua última encarnação foi um médico brasileiro residente no Rio de Janeiro. Com bons conhecimentos científicos e grande capacidade de observação, foi-lhe permitido relatar, através do médium Francisco Cândido Xavier, suas experiências como desencarnado. Desejando manter o anonimato - possivelmente respeitando parentes ainda encarnados - quando questionado sobre seu nome, respondeu adotando o nome de um dos irmãos de Chico Xavier. Alguns espíritas, talvez mais levados pela curiosidade do que por fins práticos, já criaram algumas hipóteses sobre a identificação do médico carioca desencarnado, mas são apenas especulações sem maior solidez ou confirmação pelo próprio André Luiz. O primeiro livro de André Luiz é de 1943. Neste livro ele descreve sua chegada ao plano espiritual, iniciando pelo período de pertubação imediato após a morte, seguindo pelo seu restabelecimento e primeiras atividades, até o momento em que se torna cidadão de Nosso Lar, colônia espiritual que dá nome ao livro.
Referência
Do Livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier
A Tentação do Repouso
Num campo de lavoura, grande quantidade de vermes desejava destruir um velho arado de madeira, muito trabalhador, que lhes perturbava os planos e, em razão disso, certa ocasião se reuniram ao redor dele e começaram a dizer:
- Por que não cuidas de ti? Estás doente e cansado...
- Afinal, todos nós precisamos de algum repouso...
- Liberta-te do jugo terrível do lavrador!
- Pobre máquina! A quantos martírios te submetes!...
O arado escutou... escutou... e acabou acreditando.
Ele, que era tão corajoso, que nem sentia o mais leve incômodo nas mais duras obrigações, começou a queixar-se do frio da chuva, do calor do Sol, da aspereza das pedras e da umidade do chão.
Tanto clamou e chorou, implorando descanso, que o antigo companheiro concedeu-lhe alguns dias de folga, a um canto do milharal.
Quando os vermes o viram parado, aproximaram-se em massa, atacando-o sem compaixão.
Em poucos dias, apodreceram-no, crivando-o de manchas, de feridas e de buracos.
O arado gemia e suspirava pelo socorro do lavrador, sonhando com o regresso às tarefas alegres e iluminadas do campo ...
Mas, era tarde.
Quando o prestimoso amigo voltou para utilizá-lo, era simplesmente um traste inútil.
A história do arado é um aviso para nós todos.
A tentação do repouso é das mais perigosas, porque, depois da ignorância, a preguiça é a fonte escura de todos os males.
Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
Meimei
segunda-feira, novembro 25, 2013
A Resposta
Desolada mulher desprendeu-se da Terra e achou-se à frente de Jesus, suplicando:
- Senhor, compadece-te de mim! O mundo me atormenta e a vida fez-me escrava... Tenho um filho que incessantemente me fere o coração...
Esperei-o com os melhores sonhos, embalei-o nos braços... Entretanto, encontro nele o meu suplício. Por que isso, amado Amigo? Por que tanto sofrimento em troca de tamanha abnegação?
O Eterno Benfeitor acariciou-lhe a cabeça dolorida e explicou:
- Filha, só o amor pode educar os filhos de Deus. Que seria do tronco se a terra não o suportasse ou do ninho sem que a ramada lhe resguardasse a esperança?
- Mas, Senhor, e comigo?!... Quem teria colocado em meus braços semelhante martírio? Quem talvez, por engano, terá situado em meu peito esse filho difícil e indiferente, acreditando que o meu amor de mulher ignorante e frágil conseguisse educá-lo?
Foi então, com grande surpresa, que a pobre mãe escutou de Jesus estas simples palavras:
- Minha filha, fui eu.
Meimei
Em Torno da Mediunidade
Ali, no movimentado salão do Carnegie Hall, em Nova Iorque, encontramos famosa médium, a que emprestaremos tão-só o nome de Sra. Hayden, e de quem ouvíramos as melhores referências no Plano Espiritual.
Marcado o encontro pela intervenção afetuosa de nosso amigo Fred. Figner, fomos recebidos pela distinta senhora desencarnada, para conversação de alguns minutos.
A Sra. Hayden, orientadora de assuntos medianímicos, em vários círculos doutrinários dos Estados Unidos, recebeu-nos com extrema bondade, e, porque a víssemos cercada de amigos, naturalmente em atividades inadiáveis, firmamo-nos no objetivo direto de nossa visita, depois das saudações fraternais.
-Sra. Hayden — começamos —, se possível, estimaríamos ouvi-la em algumas perguntas sobre mediunidade...
-Minha experiência — comentou a interpelada — nada possui de notável...
E sorrindo:
-Mas pergunte o que deseje e responderei o que possa.
Sabíamos que a entrevistada, desde os primórdios do Espiritismo, na América, se fizera amiga pessoal do Juiz John Edmonds, do professor Robert Hare, da Sra. James Mapes, de Emma Hardinge e outros pioneiros do movimento espírita na Terra, e considerei:
-Não desconhecemos que a senhora estuda a mediunidade, desde as bases da Doutrina Espírita no mundo...
-Sim — aprovou —, tenho essa honra.
E o nosso diálogo prosseguiu:
-Que nos diz acerca da mediunidade, no momento atual do Planeta?
-Questão ainda nova, tão nova como quando nos aventuramos a praticá-la, há precisamente um século. Temos longo tempo, diante de nós, para examiná-la, conhecê-la, educá-la.
-Mas, a Ciência e a Religião?...
-Duas forças que, até agora, ainda não puderam compreendê-la. Com a veneração que lhes devemos e acatadas as exceções, não será lícito ignorar que os cientistas, até hoje, se esforçam, quase sempre, não em estudá-la mas em dissecá-la, como quem anatomiza grãos de trigo verde, querendo encontrar o pão feito; e os religiosos, muitas vezes, unicamente procuram cercear-lhes os vôos, sob capas mitológicas, interessados em prestigiar a superstição.
-Acredita, no entanto, que as realizações da mediunidade são retardadas tão-só pela inf1uência de cientistas e religiosos?
-De modo algum. A mediunidade é uma força neutra, qual o magnetismo e a eletricidade, que não são bons e nem maus em si. O homem é quem lhes caracteriza as aplicações. Todos sabemos que milhares de indivíduos, encarnados e desencarnados, abusam da mediunidade, como os falsários criam chantagem com o dinheiro ou os impostores exploram a palavra, envilecendo-a na demagogia.
-A senhora crê na possibilidade de se coibirem semelhantes abusos pelo estabelecimento, na Terra, de um instituto central de controle dos fenômenos mediúnicos?
-A questão é de consciência pessoal. Já pensou o que seria do mundo, nas condições morais em que ainda se encontra, se apenas um grupo de nações ou pessoas pudesse controlar a potência do Sol? As ocorrências medianímicas pertencem ao domínio da verdade; por isso mesmo, devem estar com todas as criaturas, no grau evolutivo em que se vejam, em regime de liberdade, conquanto saibamos que todo médium dará contas aos Poderes Orientadores da Vida quanto àquilo que faça de suas próprias faculdades.
-Sra. Hayden, estamos convencidos de que a mediunidade é característica peculiar a todas as pessoas. Apesar disso, a senhora crê, tanto quanto nós, que muitos Espíritos reencarnam com mandatos especiais para desenvolvê-la e honorificá-la?
-Perfeitamente.
-E como explicarmos a falência de tantos médiuns no mundo?
-Isso não sucede exclusivamente nos domínios da mediunidade. O amigo admite que os tiranos em política, os sicários da cultura intelectual que supõem desacreditar a Ciência com atos de crueldade e os fanáticos em Religião hajam nascido na Terra para fazerem o mal que causam? Identificamos companheiros transviados na mediunidade, como é fácil de conhecê-los nos círculos da fortuna, da inteligência, da administração...
-Que diz a isso?
-Que, por enquanto, somos, no conjunto, a família humana do Planeta, com imperfeições, paixões, erros e bancarrotas, inerentes à nossa posição de Espíritos em aperfeiçoamento gradativo, caindo agora e levantando depois, aprendendo e melhorando sempre.
-Em seu ponto de vista, como promover a elevação do conceito de mediunidade?
-Separar o fenômeno mediúnico da doutrina do Espiritismo, definindo fenômeno por matéria de observação e doutrina como sendo a luz que o esclarece.
-A senhora conhece a Codificação Kardequiana?
-Sim.
-Se fosse solicitada a falar para os irmãos de língua inglesa, encarnados na Terra, com vistas à obra de Allan Kardec, permitir-nos-á, por obséquio, saber o que diria?
-Se isso me fosse possível, convidaria todos os amigos e associados de ideal, de formação anglo-saxônia e latina, para o estudo generalizado dos temas e interesses espíritas e espiritualistas, em benefício da Humanidade, a começar dos mais humildes agrupamentos de opinião. Esses assuntos fundamentais da alma, da imortalidade, da evolução, da reencarnação, do destino, da dor e da justiça precisam sair do ambiente estreito dos simpósios para a analise clara e simples do povo.
-Sra. Hayden, desejando centralizar o nosso entendimento no que se relaciona com a mediunidade, muito nos agradaria ouvi-Ia sobre o que pensa, neste outro lado da vida, quanto à mistificação mediúnica.
-O irmão diz muito bem, quando afirma «neste outro lado da vida», porque, no campo físico, habituamo-nos a ver o empeço de maneira excessivamente sumária. A mistificação medianímica assume agora para mim aspectos multiformes, de vez que, se em alguns casos raros, podemos reconhecê-la movida pela má-fé, na maioria absoluta das ocorrências necessitamos compreender o papel da hipnose, da compulsão, do reflexo condicionado ou do processo obsessivo dentro dela. Discriminar mistificações mediúnicas, separando-as de fatos autênticos da mediunidade, não é tão fácil...
-Que sugere para a solução do problema?
-Trabalhar e estudar, cada vez mais. Os sábios das Esferas Superiores nos inspiram e guiam, mas não efetuam por nós a tarefa que nos cabe fazer.
-Mas, as fraudes mediúnicas, Sra. Hayden, que pensar das fraudes mediúnicas que plantam a dúvida e a negação entre os homens? Porque os sábios das Esferas Superiores não as proíbem irrevogavelmente?
-A notável seareira do Espiritismo, na América, sorriu de enigmático modo e acrescentou:
-Ah! Meu amigo, a dúvida é permitida pela Bondade Divina, em benefício da fraqueza humana. A fraude mediúnica, se prejudica de um lado, mostra função seletiva de outro. Muita gente que se gaba de cultura e discernimento não suportaria, de chofre, as verdades do Mundo Espiritual. Existem Espíritos que reencarnam prometendo prodígios de fidelidade e serviço, na obra do Senhor; entretanto, depois de se constituírem seguramente no corpo físico, voltam às tentações que noutro tempo lhes conturbavam o campo íntimo e recuam dos propósitos de elevação... Ainda assim, são criaturas boas e nobres. O Senhor, então, permite que elas duvidem das realidades espirituais e aceita, generosamente, que lhe neguem até mesmo a existência, de modo a que se inclinem para outras tarefas, não tão heróicas quanto as da confiança e da lealdade ao Bem até às últimas conseqüências, mas igualmente construtivas e meritórias... Tornarão à fé mais tarde, enquanto os companheiros mais amadurecidos seguem, com a bênção do Senhor, para a frente.
Uma campainha retiniu.
Os minutos previstos para a conversação haviam terminado.
A Sra. Hayden despediu-se e nós ficamos repentinamente a sós, no grande salão, com fome de silêncio e com sede de pensar.
Irmão X
Sobre o Autor
Três meses apenas de desencarnado, Humberto de Campos retornou do Além, através do jovem médium Chico Xavier, este, com 24 anos de idade somente, e começou a escrever, sacudindo o País inteiro com suas crônicas de além-túmulo. O fato abalou a opinião pública. Os jornais do Rio de Janeiro e outros estados estamparam suas mensagens, despertando a atenção de toda gente. Os jornaleiros gritavam. Extra, extra! Mensagens de Humberto de Campos, depois de morto! E o povo lia com sofreguidão... Agripino Grieco e outros críticos literários famosos examinaram atenciosamente a produção de Humberto, agora no Além. E atestaram a autenticidade do estilo. "Só podia ser Humberto de Campos!" - afirmaram eles. Começou então uma fase nova para o Espiritismo no Brasil. Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira ganharam notoriedade. Vários livros foram publicados. Aconteceu o inesperado. Os familiares de Humberto moveram uma ação judicial contra a FEB, exigindo os direitos autorais do morto! Tal foi a celeuma, que o histórico de tudo isto está hoje registrado num livro cujo título é "A Psicografia ante os Tribunais", escrito por Dr. Miguel Timponi. A Federação ganhou a causa. Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X. Nas duas fases do Além, grafou 12 obras pelo médium Chico Xavier. "Crônicas de Além-Túmulo", "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", "Boa Nova", "Novas Mensagens", "Luz Acima", "Contos e Apólogos" e outros foram livros que escreveu para deleite de muitas almas.
Referência
Do Livro: Entre Irmãos de Outras Terras, Médium: Francisco Cândido Xavier
domingo, novembro 24, 2013
A Inesperada Renovação
Naqueles momentos em que se reconhecia desligado do corpo físico, o homem acabrunhado sentia-se leve, feliz ....
Extasiado na excursão que se lhe afigurava um sonho prodigioso, alcançou o recanto luminescente em que notou a presença do Cristo. Reverente, abeirou-se dele e rogou:
- Senhor! ... Ouve-me por misericórdia! Amo-te e quero servi-te ...
Desde muito tempo, aspiro a matricular-me na assembléia dos que colaboram contigo na redenção das criaturas ... Anseio auxiliar aos outros, entretanto, Amado Amigo, estou preso! ... Livra-me do lar onde me vejo na condição do pássaro encarcerado ... Moro num ninho de aversões. Meu pai, talvez, cansado de conflitos estéreis, relegou-nos à própria sorte ... Minha mãe exerce sobre nós um despotismo cruel.
Trata-nos a nós, seus filhos, à maneira dos objetos de uso particular, flagelando-nos com as exigências de pavorosa afeição possessiva ... Meus dois irmãos me detestam ... Senhoreiam indebitamente o que tenho e me humilham a cada instante. Se concordo com eles, me ridicularizam e se algo reclamo, ameaçam-me com perseguição e espancamento! ...
Libera-me, Senhor, da prisão que me inibe os movimentos ... Quero agir em teus princípios, amar e servir, qual nos ensinaste ...
Ante a ligeira pausa que se fez, Jesus fitou o visitante compassivamente e alegou:
- Lembro-me de tuas solicitações anteriores ... Estavas de passagem, aqui mesmo, na direção do berço terrestre, acompanhado de amigos prestigiosos. Declaravas-te sequioso de ação no bem e os teus companheiros endossavam-te as afirmativas.
... Dizias-te ansioso no sentido de compartilhar-nos as tarefas ...
Entendo-te, sim ... A construção do amor é inadiável ...
- Senhor – observou o consulente, respeitoso – se entendes o meu ideal e se as minhas petições já se encontram aqui registradas, quem me situou no lar terrível, no qual me reconheço, à feição de um doente, atirado a um serpentário?
O mestre sorriu e considerou:
- Acreditando em teus propósitos de colaborar conosco, quem te enviou à família em que te encontras, fui eu mesmo ...
Surpreendido com a inesperada revelação, o visitante do Mundo Espiritual experimentou estranha sensação de queda e acordou no próprio corpo.
Lá fora, os irmãos deblateravam contra a vida, reportando-se a ele com injuriosas palavras.
Ele, porém, assinalou os insultos que lhe eram endereçados com novos ouvidos, no silêncio de quem havia conquistado o troféu de profunda renovação.
Meimei
Sobre o Autor
Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe" etc... Irma de Castro (Meimei) nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme - MG e transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.
Referência
Médium: Francisco Cândido Xavier
A Luz em Ti
É um tesouro inigualável, teu somente.
Ninguém dispõe dele em teu lugar. Nas horas mais difíceis, podes gastá-lo sem preocupação. Quando alguém te fira, é capaz de revelar-te a grandeza da alma, no brilho do perdão.
No momento em que os seres mais queridos porventura te abandonem, será parte luminosa de tua benção.
Ante os irmãos infelizes, é o teu cartão de paz e simpatia. Nos empreendimentos que te digam respeito ao próprio interesse, converte-se em passaporte para a aquisição das vantagens que desejes usufruir. No relacionamento comum, transforma-se na chave para a formação das amizades fiéis.
Na essência, é um investimento, a teu próprio favor, que realizas sem o menor prejuízo.
Esse tesouro é o teu sorriso, - luz de Deus em ti mesmo, - que nenhuma circunstância pode extinguir e que ninguém consegue arrebatar.
Meimei
Sobre o Autor
Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe" etc... Irma de Castro (Meimei) nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme - MG e transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.
Referência
Médium: Francisco Cândido Xavier
Ainda a dor...
Ainda há dor em nossa vida?
Ainda a dor é tão sofrida...
Ainda temos tanto medo dela Que o que foi vivido,
Passa rápido e envolvido
Na frequência de uma tela
O mundo ainda a amaldiçoa
Foge dela de toda forma
Não há na Terra uma única pessoa
Que nunca experimentou sua justiça
Por isso a dor tem compromisso
Com a nossa evolução
Podemos chamá-la castigo...
Mas apesar de tudo isso
De cada dor, uma lição
Ela é braço amigo que nos freia
Que nos oferece limite
Se assim não o fosse no mundo
Deus de todo sentimento profundo
Não permitira a dor, se ela fosse mera mesmice
Quem sofre a dor de qualquer forma que seja
Há de saber que depois de cada tormenta
A vida se renova, se reinventa
Sob a luz da vitória benfazeja
A dor de hoje é filha da culpa do passado
E irmã do progresso do futuro
O ser compreende a dor quando está
Espiritualmente maduro
Aquilo que o mundo chama de dor
Podemos hoje chamar...
Pelo muito se trabalhar
De verdadeira lição do amor.
Jefferson Leite
Ainda a dor é tão sofrida...
Ainda temos tanto medo dela Que o que foi vivido,
Passa rápido e envolvido
Na frequência de uma tela
O mundo ainda a amaldiçoa
Foge dela de toda forma
Não há na Terra uma única pessoa
Que nunca experimentou sua justiça
Por isso a dor tem compromisso
Com a nossa evolução
Podemos chamá-la castigo...
Mas apesar de tudo isso
De cada dor, uma lição
Ela é braço amigo que nos freia
Que nos oferece limite
Se assim não o fosse no mundo
Deus de todo sentimento profundo
Não permitira a dor, se ela fosse mera mesmice
Quem sofre a dor de qualquer forma que seja
Há de saber que depois de cada tormenta
A vida se renova, se reinventa
Sob a luz da vitória benfazeja
A dor de hoje é filha da culpa do passado
E irmã do progresso do futuro
O ser compreende a dor quando está
Espiritualmente maduro
Aquilo que o mundo chama de dor
Podemos hoje chamar...
Pelo muito se trabalhar
De verdadeira lição do amor.
Jefferson Leite
sábado, novembro 23, 2013
A Paciência
Entre o Aprendiz e o Orientador se estabeleceu precioso diálogo:
- Mestre, qual é a força que domina a vida?
- Sem dúvida, o AMOR.
- Esse poder tudo resolve de pronto?
- Entre as criaturas humanas, de modo geral, ainda existem problemas, alusivos ao amor que demandam muito tempo a fim de que se atinja a solução no campo do entendimento.
Querendo compreender melhor o Aprendiz continua:
- E qual o recurso máximo que nos garante segurança entre as desarmonias do mundo?
- A FÉ.
- Pode a fé ser obtida, de momento para outro?
- Não é assim. A confiança raciocinada reclama edificação vagarosa no curso dos dias.
- A que fator nos cabe recorrer, para que se nos conservem o ânimo e a alegria de servir entre os conflitos da existência?
- A PAZ.
- E a paz surge espontânea?
- Também não. Ninguém conhece a verdadeira paz sem TRABALHO e todo trabalho pede luta.
- Então, Mestre, não existe elemento algum no mundo que nos assegure benefícios imediatos?
- Existe.
- Onde está este prodígio, se vejo atritos por toda parte, na Terra?
O mentor fez expressivo gesto de compreensão e rematou:
- Filho, a única força capaz de proporcionar-nos triunfos imediatos, em quaisquer setores da vida, é a FORÇA DA PACIÊNCIA.
Autor
Desconhecido
Acreditar nas Palavras
Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas,um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres:
Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito,
sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.
Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:
Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? "
Vamos lá. Só tenho a ganhar!, respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa.
Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários.
Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição.
Contou ele :
- Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:
Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar!
Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados ! Mal consigo sobreviver!
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:
Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem.
Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito.
Por mais pobre que seja você , diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:
Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito,
sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje.
Tive apenas que entender o Poder das Palavras.
O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade.
Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará.
Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter, ironicamente, questionou:
- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!
Autor
Desconhecido
sexta-feira, novembro 22, 2013
Superando imprevistos
Em muitas questões se pode fazer uma programação, um planejamento, entretanto para a vida isso não costuma surtir muitos efeitos.
Sendo a vida uma obra aberta, tudo muda o tempo todo e certas mudanças nunca estão previstas em nossa programação pessoal, daí a necessidade de improvisar perante os problemas do dia a dia. As pessoas que aprendem a criar saídas onde outras nada conseguem ver, acabam se destacando por sua habilidade de "gerenciar crises". As crises que nos referimos são aquelas que fogem a nossa programação humana, mas que na maioria das vezes estão descritas na programação espiritual que aceitamos, muito embora pela lei do esquecimento, nos pareça totalmente "desconhecida".
Os imprevistos se manifestam no campo material, ou nas questões inerentes ao espírito, fatos como perdas podem desencadear reações psicológicas negativas e daí fenômenos depressivos, síndromes variadas, em alguns casos a pessoa tende a estagnar, pois não se permite refletir sobre novos rumos a tomar para superar os imprevistos, em verdade o que ocorre é que determinadas pessoas, ou a maioria delas se acostumou a fórmulas prontas no entanto na vida não existem tais fórmulas. Como o tempo todo nossos planos precisam ser refeitos, precisamos adquirir essa capacidade de improvisação mediante os problemas, não permitindo que eles nos façam parar.
Imaginemos o condutor de uma máquina aérea, férrea ou similar diante de um obstáculo impensado...tem que tomar atitudes rápidas e imediatas afim de evitar maiores transtornos. Na vida nós somos os condutores e portanto devemos estar apostos perante as circunstâncias inusitadas que nos chegam quer seja numa decepção afetiva, num prejuízo financeiro, numa enfermidade inesperada. O Divino Amigo nos recomendou a vigilância e a oração. A vigilância não nos permite sermos pegos de surpresa por nada e a oração é o canal de forças necessário para despertar nossa certeza de filiação Divina.
Precisamos estar prontos para minorar as adversidades, pois muitas vezes elas é que nos levam a quedas e nesse caso também nos referimos a quedas morais que decorem de nossa invigilância, dando vasão "a velha criatura" que dormita em cada um de nós.
Diante de cada obstáculo procuremos manter a calma e a fé, pois perante as maiores adversidades é que surgem ou florescem os grandes líderes. Na história da humanidade os momentos de maior progresso, foram justamente os de maiores crises, pois em verdade é quando se aplica maiores esforços para se sobressair diante das aflições. O objetivo dos imprevistos em realidade é nos fazer crescer enquanto seres humanos na busca da perfeição como assegurou Jesus.
Estamos rumo ao crescimento interior e uma das maneiras de provarmos que crescemos é conseguirmos vencer os obstáculos do caminho com criatividade tirando de cada um deles poderosas lições que carregaremos pela imortalidade afora.
Jefferson Leite
A Grande Lição
Um menino entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.
Entre 30 e 50 dólares, respondeu o dono.
O menino puxou uns trocados do bolso e disse:
Mas, eu só tenho 3 dólares...
Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos vinha mais atrás,com dificuldade, mancando de forma visível.
O menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril - mancaria e andaria devagar para sempre.
O menino se animou e disse com enorme alegria no olhar:
Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
Não, você não vai querer comprar esse.
Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.
O menino emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
Eu não quero que você o dê para mim.
Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu
vou pagar tudo.
Na verdade, eu lhe dou 3 dólares agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho.
Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
O menino ficou muito sério, acocorou-se e levantou lentamente
a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar...
Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
Veja... não tenho uma perna...
Eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
Às vezes desprezamos as pessoas com que convivemos todos os dias, por causa dos seus "defeitos", quando na verdade somos tão iguais
ou pior do que elas.
Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são.
Amar a todos é difícil, mas não impossível....
Autor
Desconhecido
A Lenda das Lágrimas
Contam as lendas que, quando o Criador concluiu a sua obra, dividiu-a em departamentos e os confiou aos cuidados dos Anjos.
Após algum tempo, o Todo Poderoso resolveu fazer uma avaliação da sua criação e convocou os servidores para uma reunião.
O primeiro a falar foi o Anjo das luzes. Postou-se respeitosamente diante do Criador e lhe falou com entusiasmo:
- Senhor, todas as claridades que criastes para a Terra continuam refletindo as bênçãos da sua misericórdia.
O Sol ilumina os dias terrenos com os resplendores divinos, vitalizando todas as coisas da natureza e repartindo com elas o seu calor e a sua energia. Deus abençoou o Anjo das luzes, concedendo-lhe a faculdade de multiplicá-las na face do mundo.
Depois foi a vez do Anjo da terra e das águas, que exclamou com alegria:
- Senhor, sobre o mundo que criastes, a terra continua alimentando fartamente todas as criaturas; todos os reinos da natureza retiram dela os tesouros sagrados da vida. E as águas, que parecem constituir o sangue bendito da sua obra terrena, circulam no seio imenso, cantando as suas glórias.
O Criador agradeceu as palavras do servidor fiel, abençoando-lhe os trabalhos.
Em seguida, falou radiante, o Anjo das árvores e das flores.
- Senhor, a missão que concedestes aos vegetais da Terra vem sendo cumprida com sublime dedicação. As árvores oferecem sua sombra, seus frutos e utilidades a todas as criaturas, como braços misericordiosos do vosso amor paternal,estendidos sobre o solo do planeta.
Logo após falou o Anjo dos animais, apresentando a Deus seu relato sincero.
- Os animais terrestres, Senhor, sabem respeitar as suas leis e acatar a sua vontade. Todos têm a sua missão a cumprir, e alguns se colocam ao lado do homem,para ajudá-lo. As aves enfeitam os ares e alegram a todos com suas melodias admiráveis, louvando a sabedoria do seu Criador.
Deus, jubiloso, abençoou seu mensageiro, derramando-lhe vibrações de agradecimento. Foi quando, então, chegou a vez do Anjo dos homens.
Angustiado e cabisbaixo, provocando a admiração dos demais, exclamou com tristeza:
- Senhor, ai de mim! Enquanto meus companheiros falam da grandeza com que são executados seus decretos na face da Terra, não posso afirmar o mesmo dos homens...
Os seres humanos se perdem num labirinto formado por eles mesmos.
Dentro do seu livre-arbítrio criam todos os motivos de infelicidade. Inventaram a chamada propriedade sobre os bens que Lhe pertencem inteiramente, e dão curso ao egoísmo e a ambição pelo domínio e pela posse. Esqueceram-se totalmente do seu Criador e vivem se digladiando.
Deus, percebendo que o Anjo não conseguia mais falar porque sua voz estava embargada pelas lágrimas, falou docemente:
- Essa situação será remediada. Alçou as mãos generosas e fez nascer, ali mesmo no céu, um curso de águas cristalinas e, enchendo um cântaro com essas pérolas líquidas, entregou-o ao servidor, dizendo:
Volta à Terra e derrama no coração de meus filhos este líquido celeste a que chamarás água das lágrimas...
Seu gosto é amargo, mas tem a propriedade de fazer que os homens me recordem, lembrando-se da minha misericórdia paternal.
Se eles sofrem e se desesperam pela posse passageira das coisas da Terra, é porque me esqueceram, esquecendo sua origem divina.
... E desde esse dia o Anjo dos homens derrama na alma atormentada e aflita da humanidade, a água bendita das lágrimas remissoras.
A lenda encerra uma grande verdade: cada criatura humana, no momento dos seus prantos e amarguras, recorda, instintivamente, a paternidade de Deus e as alvoradas divinas da vida espiritual.
Autor
Desconhecido
quinta-feira, novembro 21, 2013
"Resposta a igreja universal por bloquear o meu vídeo" por NILTON CESAR SANTANA
Quanto você cobra para pregar? Nilton Cesar
Recebemos esse vídeo de um irmão através de nosso e-mail e achamos por bem postá-lo para nossa reflexão acerca da "comercialização" do Evangelho. Como temos reforçado nosso espaço aqui é para que cada um expresse sua opinião, portanto um espaço democrático, onde não queremos forçar nenhum entendimento,mas sim favorecer o crescimento moral da criatura humana, lembrando que não existe nenhuma perseguição doutrinária ou religiosa por parte desse blog. O nosso espaço estará sempre aberto a todos que queiram participar de discussões saudáveis e salutares.
Espero que gostem:
Jefferson Leite (Postagem feita em 30 de Março de 2013)
5º vídeo de uma serie de mensagens intitulada:Pregues a palavra. Reflexão bíblica sobre: Alguém tem o direito de cobrar para anunciar o evangelho? Enviem sugestões para abordarmos novos temas.
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O título e o vídeo nos foram enviados por um leitor e agora recebemos outro vídeo em que o autor demonstra sua indignação e alega estar sofrendo perseguição. Como fazemos desse um espaço democrático publicamos conforme nos foi solicitado e deixamos mais uma vez para a conclusão pessoal de cada um a cerca dos fatos narrados pelo autor. Vale lembrar que o vídeo também desapareceu de nossa postagem anterior, pois foi bloqueado do canal do autor no youtube.
Jefferson Leite
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Conquista da verdadeira liberdade
GEBALDO JOSÉ DE SOUSA
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)
No belo livro Jesus no Lar, Neio Lúcio relata-nos acontecimentos da intimidade de Jesus com os discípulos, em casa de Pedro, em seu humilde lar de Cafarnaum.
No episódio narrado no Cap. 3, "Sara, a esposa de Benjamim, o criador de cabras", apresenta ao Mestre questão que interessa a todos nós:
"– A ideia do Reino de Deus, em nossas vidas, é realmente sublime; todavia, como iniciar-me nela? (...) Eu desejaria ser fiel a semelhantes princípios, mas sinto-me presa a velhas normas. Não consigo desculpar os que me ofendem, não entendo uma vida em que troquemos nossas vantagens pelos interesses dos outros, sou apegada aos meus bens e ciumenta de tudo o que aceito como sendo propriedade minha. (...)
– Sara, qual é o serviço fundamental de tua casa?
– É a criação de cabras – redarguiu a interpelada, curiosa.
– Como procedes para conservar o leite inalterado e puro no benefício doméstico?
– Senhor, antes de qualquer providência, é imprescindível lavar, cautelosamente, o vaso em que ele será depositado. Se qualquer detrito ficar na ânfora, em breve todo o leite se toca de franco azedume e já não servirá para os serviços mais delicados.
Jesus sorriu e explanou:
– Assim é a revelação celeste no coração humano. Se não purificarmos o vaso da alma, o conhecimento, não obstante superior, se confunde com as sujidades de nosso íntimo (...).
– O orvalho num lírio alvo é diamante celeste, mas, na poeira da estrada, é gota lamacenta". (...) (Grifamos).
*
Valorizamos o asseio exterior: água limpa; alimento lavado; roupa imaculada; casa varrida e arejada. Certamente que o asseio exterior é agradável e necessário.
Mas, e o nosso íntimo? E os nossos maus hábitos físicos e mentais?
Para limpar o primeiro e renovar os últimos, é indispensável esforço diário: lavar pensamentos; corrigir sentimentos, substituir maus hábitos por outros saudáveis; adquirir virtudes; praticar ações nobres e alimentar sadias aspirações.
Nós nos dizemos cristãos, mas não estudamos os ensinos de Jesus. Muito menos buscamos vivê-los. Temos posição acomodatícia e superficial, relativamente à religião, qualquer seja aquela que dizemos professar. Essa forma de pensar e agir nos tem mantido jungidos aos sofrimentos, em muitas encarnações, escravos de paixões e deslizes, pelo descumprimento das Leis de Deus.
Em nossas vidas há muitas doenças, físicas ou mentais, que existem em função dos maus hábitos alimentares e/ou de pensamentos. Por isso, em certos casos, os remédios não nos curam.
Emmanuel nos lembra:
"A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão-somente às moléstias que surgem, de inesperado, com raízes no coração.
Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio?
Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável.
Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue.
Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental". (Grifamos)
É ainda o amoroso mentor espiritual quem nos admoesta:
"(...) Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade".
A evolução é, pois, de nossa competência. E é um processo de duração ilimitada. Não se dá aos saltos, nem por ações dos outros. Se nos empenhamos, podemos acelerá-la, queimando etapas e evitando quedas desnecessárias; se nos acomodamos, mantemo-nos na retaguarda; e a dor – aguilhão que é argumento irretorquível – se incumbe de nos retirar do círculo vicioso de erros e expiações dolorosas, buscando compelir-nos à caminhada.
Dizemo-nos cristãos, mas não nos aplicamos a conhecer a doutrina de amor, a nós legada por Jesus. Para evoluir conscientemente e assumir a direção de nosso destino, é fundamental o estudo e a vivência de suas lições.
Desde o século dezenove, contamos com a Doutrina Espírita, manancial de luz – Consolador Prometido pelo Mestre –, reavivando seus ensinamentos, traduzindo-os em linguagem moderna, de cristalina clareza. Nós que a conhecemos e estudamos, não temos de que nos queixar, nem justificativas a apresentar quando prestarmos contas de nossas vidas, se permanecermos escravos das paixões, dos vícios e omissos diante da urgente tarefa: realizar a reforma de nós mesmos.
Devemos estabelecer metas: para um semestre, para um ano. Por exemplo: neste mês, vou cuidar de eliminar tal defeito e de adquirir tal virtude.
O livro 'Manual Prático do Espírita' registra considerações importantes do autor, Ney Prieto Peres, relativas à reforma íntima:
"1. O que é Reforma Íntima? (...) é um processo contínuo de autoconhecimento (...) modelando-nos progressivamente na vivência evangélica (...).
2. Por que a Reforma Íntima? Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições (...).
3. Para que a Reforma Íntima? Para transformar o homem e, a partir dele, toda a humanidade (...).
4. Onde fazer a Reforma Íntima? (...) dentro de nós mesmos (...).
5. Quando fazer a Reforma Íntima? O momento é agora e já; não há mais o que esperar.
6. Como fazer a Reforma Íntima? (...) um dos meios mais efetivos é o ingresso numa Escola de Aprendizes do Evangelho (...)".
Enumera, ainda, às páginas 185/6, uma série de virtudes que devemos adquirir, em contraposição a vícios que devemos extirpar de nosso íntimo. O livro é, realmente, autêntico manual de reforma íntima e, assim, merece ser lido, estudado, vivido.
Na resposta à questão 919 de "O Livro dos Espíritos", Agostinho nos dá o roteiro de como estabelecia, diariamente, suas metas de melhoria íntima, avaliando-se, ao findar de cada dia.
Roteiros, portanto, não nos faltam para conquistarmos a verdadeira liberdade. Ela se dará, efetivamente, somente através dessas mudanças íntimas, que é tarefa inadiável e que, repetimos, nos compete exclusivamente a nós.
É tempo de “purificarmos a alma”, para recebermos a “revelação celeste” em nossos corações.
Mãos à obra, pois o Mestre espera por nós há mais de dois mil anos... Até quando o faremos esperar?
Referências bibliográficas:
1. “Jesus no Lar”, Neio Lúcio/Francisco C. Xavier, Cap. 3, pág. 23, 20ª ed. FEB.
2. “Vinha de Luz”, Emmanuel/Francisco C. Xavier, Cap. 157, pág. 329, 13ª ed. FEB.
3. “Pão Nosso”, Emmanuel/Francisco C. Xavier, Cap. 51, pág. 113, 16ª ed. FEB.
4. “Manual Prático do Espírita”, Ney Prieto Peres, págs. 19/20, 8ª ed. Pensamento.
5. “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec, Parte 3ª, Cap. XII, pág. 423, 76ª ed., FEB.
Fonte: http://www.oconsolador.com.br/
Nilson de Souza Pereira "Tio Nilson" retorna à Pátria Espiritual
O confrade espírita Nilson de Souza Pereira, braço direito de Divaldo Pereira Franco na Mansão do Caminho, grande vulto do Espiritismo baiano e brasileiro retornou hoje (21/11/13) às 4h40" à Pátria Espiritual.
Nosso querido Tio Nilson, uma destacada e honorífica personalidade no cenário baiano, na área de Assistência Social e solidariedade humana. Uma vida dedicada ao Bem, que desenvolveu profícuo trabalho em prol da Mansão do Caminho ao longo de 67 anos de sacrifícios, persistência e sobretudo muito amor e respeito ao ser humano, como, aliás, advoga a Doutrina Espírita nos seus postulados iluminativos e consoladores, que ele soube honrar através do seu generoso coração e profundo amor pela Causa.
Deixa-nos preciosa exemplificação de nobreza, de coragem, de magnanimidade e ações concretas no trabalho dinâmico a favor do semelhante, construindo, para que outros possam também trilhar os caminhos da retidão, da justiça e do amor. Um lídimo cristão e Homem de Bem. Até breve “Tio Nilson”. Enviamos-lhe, os que lhe amamos, nossa ternura e gratidão, rogando a Jesus o embale nas ondas da Sua paz.
(texto de Jorge Moehlecke)
Fonte: Mansão Do Caminho
Dia 26 de outubro de 2013, Nilson de Souza Pereira, o querido tio Nilson completou 89 anos, legando à Humanidade um dos mais belos exemplos de amor ao próximo e vivência cristã:
abaixo temos o arquivo em PPS em homenagem ao seu aniversário para baixar
Postado na Rede Amigo Espírita postado por Amigo Espírita
Manifeste seu amor
Manifeste seu amor
A quem chega ou quem sai
Mostre o quanto ama...
Seja filho, mãe ou pai
Não tenha medo de expressar
Esse sentimento profundo
É ele que há de transformar
A Terra em novo mundo...
Um mundo onde as pessoas
Se vejam naturalmente como irmãos
Onde cada um empreste o passo
A luz seja nosso laço
Cada qual ao outro estenda as mãos
Ninguém amou tanto
Como o carpinteiro que morreu na cruz
Por isso façamos mais que o possível
Para viver de forma incrível
como nos ensinou Jesus.
Jefferson Leite
A quem chega ou quem sai
Mostre o quanto ama...
Seja filho, mãe ou pai
Não tenha medo de expressar
Esse sentimento profundo
É ele que há de transformar
A Terra em novo mundo...
Um mundo onde as pessoas
Se vejam naturalmente como irmãos
Onde cada um empreste o passo
A luz seja nosso laço
Cada qual ao outro estenda as mãos
Ninguém amou tanto
Como o carpinteiro que morreu na cruz
Por isso façamos mais que o possível
Para viver de forma incrível
como nos ensinou Jesus.
Jefferson Leite
quarta-feira, novembro 20, 2013
O Cristo de Deus
Ouvimos a voz melodiosa do Cristo e nos encantamos pela beleza dos fatos por ele narrados, por suas parábolas, pela luz de seu olhar...
Ele nos tocou a alma, nos inspirou a vida e nos emocionou...
Seus encontros com mulheres e homens simples fez uma verdadeira multidão lhe acompanharem os passos...
O Senhor foi exemplo para muitas conversões da Boa Nova...
Chegou Jesus entre os "pecadores" e os fez rever seus atos...
Pouco tempo depois, os mesmos que o louvavam o levaram à cruz...
Padeceu o Senhor sem justificativa ou causa aparente...ele era inocente!
Algum tempo depois, seus seguidores imantados por uma coragem estranha começaram a levar o Evangelho a toda e qualquer criatura...eles foram procurados detidos e mortos.
Hoje, alguns séculos depois de ele passar pelo planeta Terra ainda desejamos seguir-lhe muito embora nossas imperfeições teimem em permanecer latente...
Teu exemplo ainda não tem sido devidamente seguido, muito embora suas palavras embalem a vida da maioria de nós...
Sua vontade simples de que nos amemos intensamente ainda não foi totalmente realizada por conta de nossa teimosia...
Muitos de nós nos vestimos com seu nome no peito, entretanto ainda não temos tido peito para andar como ele andou...
Decoramos suas histórias, mas poucos procuramos escrever a nossa de acordo com a dele...
Conhecemos bem como ele agiria em situações diversas, mas boa parte não temos ainda conseguido vencer a nós mesmos...
Ele é não se importa! Está ao nosso lado sempre.
Ele sabe compreender, muito embora nos estimule seguir para frente e para o alto.
Ele nos auxilia dia a dia, enviando seus emissários para nos orientar e apesar de nossa insistência, não se cansa de tentar outra vez.
Ele nos ensina com simplicidade e sabe que algumas vezes procuramos complicar as coisas por ele ditas.
Ele é o Governador do planeta, mas não valoriza nossas posições sociais, apenas espera que tenhamos posição moral que nos dignifique.
Ele é Jesus, o Cristo de Deus e nos deseja um dia de paz!
Ele é a paz verdadeira!
Jefferson Leite
A Profunda Mensagem de Bezerra de Menezes
Meus filhos:
Que Jesus nos abençoe.
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado.
Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...
Não seja, pois, de estranhar, que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão. As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia à solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era. As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos! Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem-se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficai atentos: tendes compromissos com Jesus...
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão. Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.
Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso Divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.
Sobre o Autor
O Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu no dia 29 de Agosto de 1831, em Riacho do Sangue, no Ceará, descendente de antiga família das primeiras que vieram do Sul povoar aquele Estado. Em 1838, entrou para a escola pública da Vila do Frade. Diplomou-se, em 1856, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No dia 6 de novembro de 1858, casou-se com Dª Maria Cândida de Lacerda, que faleceu em 24 de março de 1863, deixando-lhe dois filhos (em de 3 anos e um de 1 ano). Conheceu o espiritismo em 1875 e, em 16 de Agosto de 1886, diante de um público extraordinário, proclamou a sua adesão ao Espiritismo. A partir daí, toda sua existência foi totalmente dedicada à causa de Cristo, sendo considerado o médico dos pobres e o apóstolo da caridade devido à sua dedicação a causa de Cristo, pelo amor que dedicava ao próximo. Foi vereador e deputado pelo Rio de Janeiro, além de presidente da FEB, Federação Espírita Brasileira, onde conseguiu aglutinar o movimento espírita. Em 11 de abril de 1900, às onze horas e meia, desencarnava, no Rio de Janeiro, o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, o inolvidável Apóstolo do Espiritismo no Brasil.
Referência
Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, em Los Angeles, Estados Unidos, em 13 de novembro de 2010. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=335
terça-feira, novembro 19, 2013
O amanhã
O amanhã há de trazer paz
Há de ser sempre mais
Há de fazer a diferença
Ser a vida mais bonita
E a luz tua sentença
O amanhã há de vir sorrindo
Se o hoje te fez chorar
O importante é nunca desanimar
O teu amanhã está está sendo escrito agora
Bendito o ser que hora!
Que tem fé no futuro
Consegue ver acima do muro
Ter confiança no tempo
Romper com o tormento
E acreditar em si mesmo
Saber que não se vive a esmo...
É motivo de louvor...
Que o amanhã te traga muito...muito amor.
Jefferson Leite
Vocação
A vocação é a soma dos reflexos da experiência que trazemos de outras vidas.
É natural que muitas vezes sejamos iniciantes, nesse ou naquele setor de serviço, diante da evolução das técnicas de trabalho que sempre nos reclamam novas modalidades de ação; todavia, comumente, retomamos no berço a senda que já perlustramos, seja para a continuação de uma obra determinada, seja para corrigir nossos próprios caminhos.
De qualquer modo, o titulo profissional, em todas as ocasiões, é carta de crédito para a criação de reflexos que nos enobreçam.
O administrador, o juiz, o professor, o médico, o artista, o marinheiro, o operário e o lavrador estão perfeitamente figurados naquela parábola dos talentos de que se valeu o Divino Mestre para convidar-nos ao exame das responsabilidades próprias perante os empréstimos da Bondade Infinita.
Cada espírito recebe, no plano em que se encontra, certa quota de recursos para honrar a Obra Divina e engrandecê-la.
Acontece, porém, que, na maioria das circunstâncias, nos apropriamos indebitamente das concessões do Senhor, usando-as no jogo infeliz de nossas paixões desgovernadas, no aloucado propósito de nos antepormos ao próprio Deus.
Daí a colheita dos reflexos amargos de nossa conduta, quando se nos desgasta o corpo terrestre, com o doloroso constrangimento do regresso às dificuldades do recomeço, em que o instituto da reencarnação funciona com valores exatos.
E como cada região profissional abrange variadas linhas de atividade, o juiz que criou reflexos de crueldade, perseguindo inocentes, costuma voltar ao mesmo tribunal, onde exercera as suas luzidas funções, com as lágrimas de réu condenado injustamente, para sofrer no próprio espírito e na própria carne as flagelações que impôs, noutro tempo, a vítimas indefesas. O médico que abusou das possibilidades que lhe foram entregues, retorna ao hospital que espezinhou, como apagado enfermeiro, defrontado por ásperos sacrifícios, a fim de ganhar o pão. O grande agricultor que dilapidou as energias dos cooperadores humildes que o Céu lhe concedeu, para os serviços do campo, vem, de novo, à gleba que explorou com vileza de sentimento, na condição de pobre lidador, padecendo o sistema de luta em que prendeu moralmente as esperanças dos outros. Artistas eméritos, que transformaram a inteligência em trilho de acesso a desregramentos inconfessáveis, reaparecem como anônimos companheiros do pincel ou da ribalta, debaixo de inibições por muito tempo insolúveis, à feição de habilidosos trabalhadores de última classe. Mulheres dignificadas por nomes distintos, confiadas ao vicio e à dissipação, com esquecimento dos mais altos deveres que lhes marcam a rota, freqüentemente voltam aos lares que deslustraram, na categoria de ínfimas servidoras, aprendendo duramente a reconquistar os títulos veneráveis de esposa e mãe...
E, comumente, de retorno suportam preterição e hostilidade, embaraços e desgostos, por onde passem, experimentando sublimes aspirações e frustrações amargosas, porquanto é da Lei venhamos a colher os reflexos de nossas próprias ações, implantados no ânimo alheio, retificando em nós mesmos o manancial da emoção e da ideia, para que nos ajustemos à corrente do bem, que parte de Deus e percorre todo o Universo para voltar a Deus.
Emmanuel
segunda-feira, novembro 18, 2013
A lição da humildade que a vida ensina
Observando as lágrimas vertidas nos olhos de boa parte da humanidade me ponho a pensar o quanto deveríamos estar preparados para as coisas não tão boas, mas que nos servem de lição.
Cada dia, cada palavra, cada gesto representa um aprendizado diferente em nossos caminhos.
As pessoas que passam em nossa vida não é simplesmente por acaso e sim por uma causa. Elas possuem o papel de nos tornar melhores.
Me atendo na debilidade de uma mente tomada pelo Alzheimer, penso em quantos pensamentos bons deixamos de ter a vida toda. Trocamos farpas enquanto temos a firmeza do corpo, para ao final de uma etapa física revermos tudo na tela mental de nossas consciências;
A vida ensina a sermos menos apegados as paixões descabidas, pena que muitas vezes aprendemos bem tarde, muito embora nunca seja tarde demais;
Expressar a gratidão pode parecer algo tão difícil, no entanto quando as pernas já estão cambaleantes achamos extremamente fácil agradecer a qualquer mão que nos é estendida para não cairmos;
A face fechada cede muitas vezes lugar a um sorriso débil sem muita razão de estar ali. Por que não sorrimos mais durante a vida?
Enquanto nos julgamos auto suficientes, muitos preferem a solidão, todavia no inverno da madureza reclamaremos alguém para nos aquecer com sua companhia;
A voz embargada de hoje, já não é mais aquela que outrora falava aos gritos impondo e repreendendo;
Quando se está no apogeu da juventude se acredita ser "imortal", entretanto quanto mais o tempo passa sentimos receio do desconhecido além da tumba;
A correria alucinada pelo TER se transmuta em passos muito vagarosos que demonstram a paciência que não tivemos antes e passamos apenas a querer SER;
A vida ensina sim!
O tempo nos torna menos ásperos, mas podemos começar essa mudança já!
Não devemos nem podemos esperar chegar ao cansaço dos anos para sermos mais fáceis de se lidar, basta iniciar de hoje essa transformação.
Reflitamos nisso!
Jefferson Leite
A voz embargada de hoje, já não é mais aquela que outrora falava aos gritos impondo e repreendendo;
Quando se está no apogeu da juventude se acredita ser "imortal", entretanto quanto mais o tempo passa sentimos receio do desconhecido além da tumba;
A correria alucinada pelo TER se transmuta em passos muito vagarosos que demonstram a paciência que não tivemos antes e passamos apenas a querer SER;
A vida ensina sim!
O tempo nos torna menos ásperos, mas podemos começar essa mudança já!
Não devemos nem podemos esperar chegar ao cansaço dos anos para sermos mais fáceis de se lidar, basta iniciar de hoje essa transformação.
Reflitamos nisso!
Jefferson Leite
O filho do coração
Bentinho estava andando pelo bairro quando, ao passar por uma pracinha, viu um garoto dormindo, escondido no meio de algumas folhagens, debaixo de uma árvore.
— Ah!... — exclamou o menino — Bom pra você. E tem uma família também?
— Tenho, sim. E meus pais me amam muito!
O outro ficou com os olhinhos cheios d´água e, baixando a cabeça, murmurou:
— Infelizmente, eu não tenho ninguém. Sou sozinho no mundo.
— Mas todas as pessoas têm uma família! Onde está a sua? — Bentinho quis saber.
Então, João, esse era o nome do menino, explicou, sentando-se:
— Lembro vagamente da mãe e do pai. Acordei um dia e vi que estava sozinho em casa. Procurei na vizinhança, mas não os encontrei. Chorei bastante. Procurei meus pais por todo lado, mas ninguém os tinha visto. Então, com fome, comecei a pedir.
Bentinho estava com muita pena de João, que continuou contando:
— Depois de alguns dias, não me deixaram mais entrar na casa. Havia outras pessoas morando lá. Assim, me acostumei a viver na rua. Fiz amigos, que dividem comigo a comida que conseguem ganhar. E durmo aqui nesta praça, como você pode ver.
— João, gostaria de ter uma casa?
— Claro! Quem não gostaria? — respondeu o menino com os olhos brilhando.
— Então, venha comigo!
Decidido, Bentinho levou o novo amigo para sua casa. Era hora do almoço. Ao vê-lo chegar com um menino esfarrapado, o pai perguntou:
-— Quem é seu novo amigo, meu filho?
— Ele chama-se João e eu o encontrei na rua, papai. Ele não tem família. O que acham de dar-me um novo irmão?
Os pais trocaram um olhar espantado, e o pai explicou:
— Bentinho, não é tão fácil assim como você pensa, filho. João deve ter uma família!
— Não tem. Ele mora sozinho nas ruas!
— Mesmo assim, filho — considerou a mãe. — É preciso consultar as autoridades, os órgãos de amparo à criança. Não podemos apenas trazê-lo para morar conosco!...
— Então, vamos falar com quem possa resolver o problema do meu amigo! — resolveu o menino.
O pai, que ouvia muito sério, considerou:
— Bentinho, além desses problemas, temos outros, meu filho: vamos precisar de mais um quarto, uma cama, roupas... Além de matriculá-lo na escola e muito mais!... Tudo isso precisa de dinheiro, que não temos.
Bentinho, porém, estava irredutível:
— Isso é fácil de resolver, papai. Eu divido o quarto com o João e darei minha cama para ele; não me importo de dormir no chão. Tenho muitas roupas e calçados que dividirei com ele, pois somos do mesmo tamanho; quanto à escola, ele irá comigo! Garanto-lhe, papai, que ele não dará trabalho algum!
O pai olhou para João e perguntou sobre a família dele. João contou exatamente o que tinha dito a Bentinho. Depois, humilde, disse:
— Se me aceitarem, não precisam se preocupar comigo. Sempre encontro comida, os amigos da rua me ajudam. Também não preciso de roupas, já tenho estas que me servem. E cama, há tanto tempo não tenho uma, que nem sinto falta. Então, não preciso de dinheiro. A única coisa que sonho, de verdade, é ter novamente uma família. Só isso!
— João, a partir de hoje, você é nosso filho do coração. No entanto, se algum dia, você reencontrar sua família verdadeira e quiser voltar para ela, nós vamos entender. Não deixaremos de amá-lo, porém podemos reparti-lo com sua família biológica. Entendeu?
João correu para seus novos pais balançando a cabeça para mostrar que tinha compreendido e, com os olhos cheios de lágrimas, enlaçou-os com muito amor.
MEIMEI
(Página psicografada por Célia Xavier Camargo, de Rolândia-PR.) |
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