terça-feira, agosto 27, 2013

O príncipe dos "demônios"


 Mc. 9, 14-29


Asseverou-nos Jesus que a fé transporta montanhas, o Mestre influenciava os enfermos mentais, os alucinados e os possessos. Quando se aproximavam de Jesus, estes eram envoltos por um campo magnético: os olhos inspiravam paz; sua voz com a guturalidade que lhe era peculiar, espargia segurança; as mãos formavam a atmosfera de equilíbrio quando impostas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que não existem doenças e sim doentes. Dessa forma a psicopatologia da obsessão era tratada pelo Cristo com a autoridade de quem podia oferecer exemplos que dignificassem, chamavam-no de "príncipe dos demônios", pois só a ele as entidades perturbadoras obedeciam. Quando o Senhor nos fala do jejum não se referia à abstinência de alimentos e sim do jejum moral, a conservação da quietude interior.
Sem sombra de dúvidas, falamos de um SER que encontrou seu próprio Nirvana, que se conhecia bastante para ordenar aos possessores que abandonassem os indivíduos e assim fosse feito.
Na Idade Média organizou-se um tribunal que recebeu o nome de Tribunal da Inquisição, seu intento único e principal era o de refrear a expansão de heresias, dessa forma consistia em torturar ou jogar na fogueira os denunciados que não se retratassem. Imaginemos pois se Jesus tivesse vivido nesse período...obviamente o Senhor seria condenado, pois lemos em Mt, 17, 1-13 a transfiguração ou ectoplasmia, ou ainda simplesmente,  a materialização de Moisés e Elias . Salientando que, ambos haviam desaparecido respectivamente 1400 anos e 400 antes de Jesus. Joana Dar'c desde os dez anos mantinha contato com seres extrafísicos ("angelicais") e durante as guerras, carregava no estandarte, a imagem da mãe de Jesus e todos queriam acompanhá-la , entretanto quando atacava a cidade de Campiége, foi aprisionada pelos borgonheses e condenada à fogueira em praça pública por feitiçaria.
Dicionariamente feitiçaria é: "emprego de feitiços; obra ou arte de feiticeiro".

Diante de nosso ponto de vista nem Joana, tampouco Jesus eram feiticeiros, entretanto as energias estão dispersas na psicosfera terrestre e desde que o individuo tenha a sensitividade a flor da pele, pode captar, filtrar e interpretar essas energias inteligentes. Se preferirmos, podemos ao invés de os classificar como sensitivos( linguagem parapsicológica), os chamarmos de carismáticos, o que quer dizer: " que tem um dom que vem do céu; graça divina, do Latim Charisma".
A bíblia é um hinário de sensitivos, médiuns, carismáticos ou como queiramos, no seu conjunto são 73 livros escritos por inspiração divina. Moisés reuniu setenta anciãos para que esses absorvessem as verdades extraídas dos imortais(Números 11, 16-17). João, o apóstolo de Patmos, escreve o Apocalipse sob inspiração e assim mergulha no psiquismo transcendente. O servidor nonagenário do Cristo viaja pelas figuras complexas, mas que se apresentam a nosso tempo como um período de transição planetária.


A batalha que se trava segundo a grafia mental do apóstolo não se dá no campo físico, mas sim na atmosfera cuja matéria é menos densa, ou seja, de nosso modo de entender, não é matéria.
Diante do inimaginável (desconhecido) no travo com inteligências extra corpóreas é preciso que tenhamos o senso de fazer jejum moral para que essas energias não nos peguem de surpresa, mas que estejamos aptos a efetuar a cura do psiquismo de nossos irmãos influenciados por "névoas invisíveis". A mudança de comportamentos há de servir como estímulo ao contato sublime com arautos da Boa Nova que haverão de se afinar com nossos esforços maiores. Aquele que deseja ser instrumento dos benfeitores maiores dever seguir os passos do Mestre "modelo e guia da humanidade".

Jefferson Leite

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