Para muitos é momento de aproveitar os presentes, principalmente no caso das crianças, para outros, estarão por todo o dia sentindo-se mal pelos excessos cometidos na ceia, para ainda outros momento de ficar de "cara trunfada" pelas discussões familiares ocorridos nos preparativos ou na execução da festa natalina, contudo de um lado e talvez quase esquecidos aqueles que não gostam do Natal, ou melhor, das lembranças e emoções por ele trazidas.
Sendo uma época ou mesmo estado d'alma carregado de energias familiares, aqueles que "perderam" entes queridos, os que por algum motivo nesta curva da "longa estrada da vida" se acham solitários costumam desenvolver uma certa repulsa ao Natal. Se pararmos atentamente veremos que o número de amigos nossos que dizem sentir uma certa tristeza na época de Natal é bem considerável. Enquanto muitas famílias de fartam, alguns indivíduos espreitam a noite passar logo, apenas reservando para si o direito de ver as casas iluminadas, as pessoas cantando, o vozerio que vem de todos os lados entrecortado por gargalhadas de aparente felicidade.
Qual será o verdadeiro sentido do Natal? Como devemos entender a presença do Natal no Cristianismo atual?
Essa tristeza aparente sem causa de alguns no Natal em verdade simboliza o ato intrínseco da criatura em deparar-se com uma certa postura antagônica da maioria, que ouso dizer, não seja tão esmagadora. Aos festejos do Natal foi encorporada a postura consumista aliada a bebedeira e mesas repletas de alimentos de difícil digestão, entretanto o simbolismo mágico desta data magna da cristandade e até mesmo da humanidade e quando assim dizemos, o fazemos amparado no fato de o nascimento do menino Senhor ter dividido a humanidade em momentos distintos Antes de Cristo e Depois de Cristo. De fato o Natal divide opiniões, mas o que deve valer é realmente a essência de nos fazer repensar o verdadeiro sentido da vida, de como podemos renascer intimamente todos os dias com o Cristo para sermos melhores para todos aqueles que trafegam conosco nas aragens terrenas. O simples ato de o Natal já nos provocar pensamentos por si só já transporta nossas almas para um plano menos denso e material, posto que quando pensamos naqueles que já se foram e que nos fazem tanta falta refletimos na importância sublime do amor.
Hoje, depois das emoções febris da ceia, elevemos nosso padrão vibratório afim de meditarmos que sejam alguns minutos no firme propósito deste estado íntimo que simplesmente chamamos Natal.
Jefferson Leite
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