segunda-feira, junho 29, 2015

Ensinos consoladores ao excluídos


Lc. 15, 1-2



O Mestre rogava paz sempre que se reunia junto aos seus. Falava de cura e esclarecia que só se pode oferecer cura aos enfermos (publicanos, pecadores etc).
Etimologicamente o termo religião vem do latim religio que deriva de religari, denotando ação de ligar e religar. O mundo quase em totalidade nesses tempos atuais, tem religião. A religião deve trazer em si uma pedagogia, sendo essa que por sua vez se deve associar à vivência de amor. Sócrates, Platão, Comenius, Rosseau e Pestalozzi foram pilares básicos para a formação do homem novo, ou seja buscaram modificar o sistema que vigia; abdicaram da psique os coceitos antecipados, a capacidade de marginalizar e mais que isso, de excluir. O Templo ao qual o SER faz parte, deve interagir com o progresso que se avizinha, deve oferecer-lhe oportunidades de desenvolvimento psíquico, o que com certeza o levará a um graduamento espontâneo na escala do autoconhecimento.
Hoje, multidões se julgam superiores aos seus semelhantes de outros credos religiosos. É imperioso que saibamos compreender que o homem cria denominações, pois cada qual interpreta a "verdade que liberta" de sua maneira. Jesus nos trouxe uma fé valorizada, progressista e altaneira, nós a temos escravizado segundo prioridades das convenções humanas que tendem a desaparecer assim que nos valorizarmos como seres em busca de luz. Vez por outra afirmamos que as religiões são rios distintos que desaguam no mesmo mar (Deus). Enquanto isso perdemos tempo com críticas e julgamentos nocivos, também perdemos a própria identidade cósmica. Quando o Cristo recomendou vigiar, se referia a vigília de si próprio e não dos outros. Vigiamos o progresso do semelhante, sua crença, seus deuses, enquanto nos esquecemos de fazer uma análise interna de como estamos procedendo com a vida.


A Universidade de Duke Rhine (EUA) foi o berço de pesquisas de Joseph Banks Rhine, onde o mesmo estudou a fio os fenômenos paranormais até então não reconhecidos cientificamente. Ele propôs uma separação entre "mentes humanas" e espaço físico onde se localiza o cérebro, entendendo assim que há uma energia de natureza psíquica  não localizada em partes determinadas do corpo humano. A ciência moderna se originou com Isaac Newton que dedicou mais tempo de sua vida estudando a alquimia (hoje chamada parapsicologia) do que a pesquisa óptica e gravitacional. Fritjot Capra escreveu "O Tao da Física" e nele afirmou que a ciência estava apenas começando a entender algo que vários seres já conheciam a muito.
Vicente de Paula viveu em 1576 a 1660 e diante das guerras sucessivas e vendo o que a França sofria, resolveu cuidar da fome que havia se instalado no burgo francês. Assim, nesse cenário surge o amigo inseparável dos desvalidos. Propõe alívio à sociedade da miséria e busca recursos dos abastados, oferecendo-os aos famintos. Funda assim as congregações "Padres da missão" e "Irmãs da caridade". Por sua idealização e esforço foram erguidos vários hospitais e asilos. A significação de gentio quer dizer: "indivíduo que professa a religião pagã; idólatra; pagão; bárbaro". Foram esses os quais Paulo quis atingir. Nas suas sete décadas de existência Paulo se viu motivado em socorrer-lhes em suas necessidades espirituais, entretanto a lógica que se tem visto é que não devemos dar crédito ao indivíduo de fé diferente, de culto aparentemente estranho ou de posição contrária a nossa.
Irmãos! Jesus nos espera de braços abertos, de olhar compreendedor, de mãos aconchegantes e mais que isso de coração singelo. Mas espera de nós a mesma postura diante dos que ainda se acham perdidos no tempo e no espaço. Jesus nos quer vencendo barreiras de etnocentrismo e das culturas supostamente corretas, para que juntos, NÓS e ELE, possamos recepcionar os novos trabalhadores que se ajuntarão com o propósito da edificação.

Jefferson Leite

sexta-feira, junho 19, 2015

Não se deve constranger ninguém a aceitar nossa Doutrina - Espírito Lins de Vasconcellos




O problema não é de ensinar ou não ensinar o Espiritismo, mas sim da excelência do ensino cultural e a educação que se deve dar à juventude e à infância. 

Não devemos repetir o erro que cometeu a Igreja Católica, que tentou impor odiosamente seus postulados e em nada melhorou a Humanidade. 

Não podemos profissionalizar o ensino da Doutrina e não será justo exigir do professor espírita, que lecione matéria curricular sem ganhar e, se receber, estará profissionalizando o ensino da Doutrina. O ensino da Doutrina é no Centro, nos trabalhos de evangelização. 

O Instituto é para educar e ensinar com ho nradez e dignidade, dando exemplo de lisura no cumprimento do dever de ensinar. 

Devemos melhorar as condições culturais do Educandário, a fim de que ele seja conceituado pelo valor do ensino e pela conduta exemplar espírita... 

O Ginásio espírita será conhecido não porque ensina Espiritismo, mas pela qualidade excelente do ensino que oferece aos alunos espíritas ou não. 

Imaginem o resultado de maus exemplos dados por professores espíritas, que ensinam Espiritismo a alunos que não são espíritas e especialmente aos espíritas. 

Que os pais espíritas levem seus filhos aos Centros, pois lá é que devem aprender Espiritismo. 




No currículo escolar por enquanto não é lógico e nem aplicável o ensino da Doutrina, pois nem sequer possuímos um sistema uniforme para o ensino doutrinário. 

Não devemos ser mais intolerantes que os católicos, devemos agir com equilíbrio e bom senso. 

É preferível que o Espiritismo soe bem aos ouvidos dos jovens estudantes não espíritas pela atitude correta dos professores espíritas e pelo valor do ensino que ministrem, do que assumindo uma atitude antipática que nos situe como intolerantes. 

Na hora grave que o Brasil atravessa, deve sobressair o esforço cultural do Instituto, procurando contribuir para o bom ensino e educação da juventude. 


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Excerto da mensagem recebida pelo médium Divaldo P. Franco, ditada pelo Espírito Lins de Vasconcellos, em Curitiba, no dia 26 de novembro de 1968. 
Em 28.12.2010. 


Fonte:Centro Espírita No Caminho da Luz

sexta-feira, junho 12, 2015

As relações afetivas de um casal




Neste dia consagrado aos namorados, podemos enquadra los entre desde os mais recentes enamorados no romanatismo da mocidade até aqueles que já experimentaram a madureza dos anos. A vida afetiva é parte programada na maioria das criaturas humanas, pois em verdade não é sujeição a matéria que nos leva a desenvolver o afeto e sim o espírito que sente e desenvolve esse nobre sentido que a matéria apenas registra. Segundo os especialistas a paixão dura em torno de doze meses logicamente que varia de pessoa para a pessoa esse tempo.  Enquanto que o amor transcende o tempo, o espaço, se imortaliza nas matrizes espirituais dos casais que verdadeiramente o conhecem em sua essência sagrada.
Nas reflexões do avanço da sociedade encontramos o matrimônio, a constituição familiar como base inexorável para o progesso dos indivíduos. Nas relações afetivas se processam os resgates, a ajuda mútua, enfim o crescimento de ambos. 


O aspecto espiritual até pouco lembrado no que tange as uniões deve ser o norteador para os compromissos assumidos um com o outro. Ninguém atravessa nosso caminho por acaso, muito menos se afinazam ao ponto de constituirem um relacionamento, tudo obedece a uma causa superior.
Um casal que se olha e vê nascer entre ambos um embrionário sentimento pouco sabe que em algum lugar do passado já haviam desenhado sob a proteção do Alto as linhas que se cruzariam mais tarde com o firme propósito de recomeçarem ou mesmo começarem em conjunto uma soma de esforços no sentido de se ajudarem. O bom senso também nos recomenda cuidados valorosos para com as relações mal sucedidas aquelas que por uma ou outra circunstâncias acabam por terminar de forma trágica ou aspera para qualquer um dos lados. Assim como a vida nos presenteia com alianças que engrandecem a criatura, muitas vezes por descuido nosso de cada dia acabamos por oferecer desajustes aos relacionamentos afetivos ao longo de cada ciclo reencarnatório.
Em qualquer posição que seja, busquemos cultivar o respeito a quem conosco se afiniza no sentido de constituir em relacionamento afetivo para que possamos acrescentar e jamais diminuir na vida de quem quer que seja. Tanto hoje quanto amanhã celebremos as uniões sob os auspícios do amor, o sentimento que dignifica e enobrece os laços afetivos de todas as criaturas tanto na Terra quanto nas mais distantes dimensões espirirituais, pois em verdade são as almas que se amam e portanto ele, o amor será sempre imortal.

Jefferson Leite