domingo, janeiro 19, 2014

A problemática do aborto provocado



Mensagem psicografada na noite de 05 de Novembro de 2009 no Centro Espírita São Vicente de Paulo na cidade de Patrocínio do Muriaé- MG:

Inúmeras vezes grandes academias do conhecimento humano delimitaram-se em estudar profundamente a respeito da reprodução hominal. Constatou-se que a vida fetal é consistente de estágios variados no momento uterino , tornando-se absorto num horizonte de calmaria, ou no verdadeiro caldeirão de energias deteriorantes.
Preceituou  a alma venturosa de Lyon através dos lucigênitos  das alturas que a vida começa no ato de fecundação. Considerando prazo relativo para aquilo que o senso comum denomina vida, podemos lançar mão do conceito relatividade presente na grande lógica vital. Sendo a encarnação originária na fecundação e esta podendo levar desde o coito, há de se vertera segura dissertação de que muito antes do ato de coabitação já se obedece a programação própria ligando-se o espírito às entranhas d'alma de seus genitores. O aborto do pretérito, costumeiramente apesentava-se como o desequilíbrio nos centros de forças de hoje.
Incalculável o número de espíritos ligados a prática delituosa do aborto provocado de ontem. Quase desenlaçados da couraça física, deparam-se com formas ameboides ou ainda animalescas que lhes perseguem continuamente por ciclos e mais ciclos da erraticidade, configurando companhia certa após o retorno para nova incursão no corpo.
Ainda há aqueles que atormentados pelo peso de assassínio pretérito rogam a Providência os dons diuturnas da maternidade. Contudo, com energias descabidas costumam conceber na nidação prolífera, na prenhez tubária, que não raro, culminam com o aborto espontâneo. Útero e sistema reprodutor comprometidos encontram dificuldades variadas para dar sustentabilidade ao projeto de geração da vida e as células perispirituais deficientes muitas vezes criam neoplasias malignas como formas de quitação para com a Inteligência Cósmica do Universo. Erroneamente entende-se por expiação o ato de sofrer, purgar, quando em verdade, é a verdadeira expansão das promessas consoladoras do Meigo Raboni de que todos haviam de receber, segundo suas obras.
Inconteste apresentam-se nas relações humanas os quadros de desvario carnal, onde as paixões levam sempre a atos impensados que desregrados dão início ao ciclo vital na nidação indesejada. Ato contínuo, aquilo que foi a queda nas  paixões terrícolas ou o ato do animal sobrepondo a razão, agora cede lugar ao amor como temperança trazendo espíritos que em reencarnações compulsivas por misericórdia do Alto, permite a pais irresponsáveis, contrair responsabilidades com o ato de geração e educação de nova vida.
Nas hostes que militais, sejais sempre ainda intransigentes para com esse ato que do campo da criminologia constitui um capítulo especial, o aborto. Nele não há justificativa que possa apresentar, pois afinal tens por ordem o mandamento sublime: "Não matarás".
Observando os profissionais que coadunam com ato de tamanha barbárie há de se notar a companhia constante de invisíveis radicados em ódio e ressentimentos ao lado daqueles que a título de liberdade ceifam a vida . Essas companhias obsessivas se transformam com o passar do tempo em síndromes, em depressão, em dependências de psicotrópicos e alucinações de causas desconhecidas. 
Espíritas! Espíritas! Deixai viver aqueles aos quais necessitem voltar à Terra afim de cumprirem os desígnios do amor maior, planejado para se multiplicarem os agentes da plenitude planetária.
Sob pretextos de enfermidades alguns permitirão o ato do aborto do ponto de vista das leis terrícolas, pois que de tão horrendo fere inúmeros artigos do sublime código do amor espiritual.
Não esqueçais o benigno e repetitivo: " Não matarás"!

Anne Frank

Nota: Nessa mensagem recebida em 2009 o espírito se antecipa a um fato que veio a ocorrer três anos após, quando em 2012 o STF realmente convencionou legalizar o aborto no caso de feto anencefálico alegando motivos terapêuticos  pela ADPF 54.

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