terça-feira, outubro 22, 2013

Na Sementeira do Amor






Ajuda sempre, filho meu.

Pensa no bem, exalta-lhe a grandeza e intensifica-lhe os dons na Terra.

A glória mais expressiva do perdão não reside tanto na superioridade daquele que o dispensa, mas sim na soma de benefícios gerais que virão depois dele, O mais alto valor do concurso fraterno não está contido no socorro às necessidades materiais de ordem imediata e, sim, no estimulo à confiança e à fraternidade.

Somente os espíritos em desequilíbrio extremo, fundamente cristalizados no mal, menosprezam as manifestações do bem.

Sei que é difícil julgar o destino de uma dádiva e, por vezes, teu pensamento se perde, inutilmente, em complicadas conjeturas.
Terei dado para o bem? terei dado para o mal ?“ — interrogas a ti mesmo.

Mas, se não deste quanto possuis, se apenas concedeste migalhas do tesouro que o Senhor te confiou, não poderás ajudar ao próximo, tranquilamente, em nome do mesmo generoso Senhor que tudo te emprestou no mundo, a título precário?

Claro que te não rogo favorecer o crime e a desordem visíveis ao nosso olhar. Entretanto, se te posso pedir alguma coisa, em tempo algum te negues à cooperação fraterna.

Não abandones o enfermo, receando aborrecimentos, e nem fujas ao irmão desditoso que caiu nas malhas da justiça, temendo dissabores.

Se tua bondade não for compreendida, aprende a esperar.

Não é mais cristão aquele que serve por amor de servir, sem qualquer expectativa de remuneração?

Não te esqueças de que o Mestre foi conduzido ao madeiro da angústia, por ajudar e amar sempre...

Erra, auxiliando.

Será melhor assim, porque todos estamos sob o olhar da Vigilância Divina.

O homem que ajuda por vaidade e ostentação, quase sempre, em pouco tempo, cria para si mesmo o hábito de auxiliar, atingindo sublimes virtudes.

Aquele, porém, que muito fiscaliza os beneficiados e raciocina com excesso quanto ao “dar” e ao “não dar” converte-se, não raro, em calculista da piedade, a 
endurecer o coração, por séculos numerosos.

Ouve! Estamos à frente do tempo infinito...

É imprescindível semear.

Não adubes o vício e o crime. Todavia, não olvides que é necessário plantar muito amor, para que o amor nos favoreça.

Autor
Neio Lúcio

Sobre o Autor
Neio Lúcio personagem do livro 50 ANOS DEPOIS, reencarnou-se no século XIX como Arthur Joviano, desencarnado-se em 1934. Em sua família várias outras personagens desse livro e de HÁ 2000 ANOS e RENÚNCIA estão presente. A partir de 1935 e até 1949 Arthur Joviano/Neio Lucio passam a transmitir por Chico Xavier mensagens, primeiramente para seus familiares e depois de interesse geral. Extraído do site: www.ceu.com.br


Referência
Do livro: Alvorada Cristã, Médium: Francisco Cândido Xavier

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