terça-feira, julho 30, 2013

Superando a si mesmo




Desde a velha Índia, passando pelas sociedades mais complexas tais como a egípcia e tantas outras, encontramos vários pontos em comum, dentre eles a busca pela superação de si mesmos na busca da realização pessoal e em consequência de suas sociedades. Na Grécia encontramos os filósofos com a crença de conhecimentos inatos da persona humana, nesse momento abre-se a reflexão acerca dos fatos que envolvem a alma e seus fenômenos emocionais.
A história humana mostra que, quer nos jogos desportivos, ou na reflexões interiores, o ser buscou descortinar horizontes até então desconhecidos das grandes massas. Apesar de todos esses esforços, ainda temos uma sociedade contemporânea defectível do ponto de vista de se auto descobrir e buscar a superação dos obstáculos que lhe surjam no caminho. Podemos elencar o pensamento como o maior herói ou o grande vilão no contexto dessa superação, pois domar-lhe é algo que solicita muitos esforços pessoais. Não se pode descartar os vícios de todos os matizes, pois eles tendem a arrastar a criatura a níveis de desvalorização, não permitindo novos horizontes a serem percorridos.

As imagens e palavras positivas precisam fazer parte do cotidiano de quem deseja superar-se, pois manter-se em conformidade com os mesmos padrões vibratórios não poderá ajudar nesse crescimento emocional. Trata-se mesmo de materializar os pensamentos, permitindo a eles saírem de nossa realidade subjetiva e irem tornando-se tangíveis na realidade concreta da vida. O importante é enfrentar as dificuldades sem negativas, pois é preciso "encarar de frente "cada obstáculo, desenvolvendo saídas e reconhecendo os campos a serem tratados.
Muitos hábitos nocivos acabam tomando uma proporção gigantesca, pois em verdade não nos preocupamos em contrapor esses hábitos que em boa parte eles transcendem a vida uterina, pois são carregados em nosso psiquismo por longos ciclos. A superação de si mesmo está amplamente ligada a disciplina para revolucionar determinadas condutas e arquétipos dessa nossa persona que atravessou muitas faces de uma mesma vida, tendo estagiado por diversas sociedades e delas extraído algumas crenças.
Nem toda a psicologia ortodoxa foi capaz de nos oferecer os recursos que a Boa Nova nos trouxe quando da passagem do divino amigo pela gleba terrestre, tratando os obsediados, orientando os descrentes, estimulando os desanimados e mais que isso, trazendo a chave da libertação das algemas mentais que trazemos de nosso passado longínquo. Hoje temos a oportunidade singular de converter as noites de lágrimas em dias ensolarados sob os auspícios do amor maior que nos aquece e ilumina. O tempo é hoje! A hora é agora! É preciso irmos adiante para chegarmos cada vez mais próximos da perfeição relativa como nos ensinou Jesus.

Jefferson Leite

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