segunda-feira, julho 08, 2013

A ciência do sentimento



Todos somos capazes de ter e manter sentimentos. Motivo pelo qual somos em parte mais emoção que razão e vivemos desde de antes do nascimento a sentir as formas mentais que nos fazem crescer moral e espiritualmente. O nível dos sentimentos que possuímos estão verdadeiramente ligados a nossa condição evolutiva, pois existem desde os sentimentos mais nobres e sublimes, como aqueles que "procuram" nos arrastar para a velha criatura. O sistema límbico é responsável pelo processamento em nossos cérebros dos sentimentos.
Não se pode negar que de forma inata a criatura possua valores diferentes, o que em verdade são os sentimentos que ela carrega e que a fazem multiforme. Podemos por assim dizer, que como for a pessoa humana assim também serão seus sentimentos; como serão as descargas por ela lançados na psicosfera terrestre.

Como o meio nos influencia, não se pode descartar o papel de onde, com quem e como uma criança vive  há de ser de grande valia para a formação de bons sentimentos. Eles, os sentimentos são de tanta importância que acabam agindo no organismo fisiológico trazendo seus característicos próprios e inconfundíveis. Alguém que experimente a paixão, haverá de ficar trêmulo quando se aproximar da pessoa esperada; há de ver as mãos gélidas perderem a cor; os lábios ressecarem; faltar o ar ; dorsalgia no abdome etc. Para cada circunstância a mente produz reações que nada mais são que reflexos dos sentimentos.
Em muitos casos, somos convidados pela vida a mudarmos nossos padrões de sentimento, todavia aqueles mais teimosos acabamos ignorando esses chamamentos e por preguiça mental, fazemos poucos esforços para desenvolvermos melhor os bons sentimentos.

Sabemos todos que nutrir bons sentimentos nos momentos difíceis da vida requerem muitos esforços continuados, pois é complexo perdoar e amar os que nos perseguem, caluniam ou ofendem. Pensamos então: Qual a vantagem em ser bom com quem age com bondade conosco? Qual o mérito em conviver bem com aqueles que nos enchem de elogios e carinho? Em verdade estamos na terra para a superação do que achamos difícil, penoso e até constrangedor. A educação dos sentimentos não ocorre da noite para o dia. Acaso um lobo se converterá em cordeiro? O afinco com que tratamos nossa reforma moral é a vontade de mudarmos nosso modo de vida. Daí a importância de começarmos e recomeçarmos tudo novamente.

Quando o ser consegue encarar de frente seus sentimentos sem máscaras ou fantasias, acaba despindo-se das ilusões e busca o auto conhecimento pessoal. Somos em verdade o que sentimos, por isso a necessidade de sermos cientistas de nós mesmos nesse mundo que nos pede a terapêutica de aliviar-se das pressões do dia a dia que tanto nos fazem carregar sentimentos deletérios e tendem a nos afastar de nossa condição divina. Quando cedemos as tentações e enviamos maus sentimentos aos irmãos que de alguma forma nos desejam mal, estamos dando vasão aos sentimentos inferiores, de outra forma, quando perdoamos  os que conosco foram ou estão sendo infelizes, estamos burilando nosso EU interno capaz de produzir verdadeiros milagres frente as transformações íntimas.
Não percamos tempo. Façamos de nós profundos conhecedores dos sentimentos nobres, uma vez que os maus sentimentos formam a casa mental desequilibrada para atrair espíritos infelizes e infelicidade, os bons acabam por sentirem-se convidados por nós para com eles desfrutarmos da consciência tranquila, da satisfação de se fazer o bem, enfim de verdadeiramente amarmos como nos aconselhou Jesus.

Jefferson Leite

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