terça-feira, maio 07, 2013

Ao Eterno Companheiro


Esse texto foi recebido por um grande Amigo.






Não era para ser a última, mas sim a primeira.
Talvez trocasse a dor pelo sorriso,
Seja de qualquer maneira.
E assim foi,
Aquele pequeno ser cantando,
No pavilhão escuro e sombrio da “Central”.
Eu subia as escadas ouvindo,
Sua voz celestial.
O templo era escuro, sombrio, parecia um Horror.
As escadas remetiam, a muito sofrimento e dor.
Me veio a mente a imagem de uma guerra,
E um símbolo no braço,
Certamente não caberiam, jamais no mesmo espaço.
Quando estava no piano, somente eu ouvia,
Com suas mãos ainda jovens, até as cortinas se mexiam.
E Assim que ele me apresentava,
Sempre com um cântico amigo,
Afinal, quem é esse menino?
Que quer falar comigo.
Seja o que for hoje eu aceitei.
Com o coração partido, como viverei?
Ao Eterno companheiro, continue Brilhando para a Gente.
Seja o que for, você não sai da minha Mente.

Jhefferson Santos.


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