A vida oferece portas que se abertas na hora certa, conduzem a criatura a situações de bem estar emocional, moral e espiritual. Contudo em muitos casos essas portas precisam de códigos e chaves e ai vem o problema. A preguiça de pensar ou planejar é sempre atavismo para o crescimento da persona humana nesses campos cada dia mais competitivos da existência na Terra.
Os códigos e chaves que nos referimos acima, se aplicam nas respostas interiores de cada pessoa. As dúvidas frequentes do papel no planeta: "Quem sou?De onde vim? Para onde vou?" etc ainda são motivos de desajustes variados que caracterizam verdadeiras enfermidades psicológicas, seguidas de sofrimento aparentemente sem causas específicas. Na realidade esses sofreres se arrastam por longos ciclos e muitas vezes são alvo de diversas terapias, muito embora não tragam na maioria das vezes a quietude interior necessária para o reajuste íntimo. O Sistema Nervoso Central (SNC) sofre determinadas descargas elétricas, uma vez que essas dúvidas geram a ansiedade que frequentemente pode influenciar o Hipotálamo e suas informações recebidas pelo SNC.
Se voltarmos no tempo encontraremos as principais escolas gregas lecionando sobre as inquietações da pessoa humana, sobre os conceitos de beleza, de sensibilidade etc. Para Platão e Aristóteles em alguns casos a diferenciação de suas metodologias levava ao que poderíamos chamar de consenso. Os gregos desejaram o conhecimento e assim a Teoria do Conhecimento era chamada de epistemologia. Anteriormente a Sócrates três pensadores do século IV. a.C (Heráclito, Parmênides e Demócrito), iniciaram a discussão em torno da Teoria do Conhecimento. Dentre as teorias destacamos a de Heráclito que afirmava que tudo se modifica mais rápido do que se tem a capacidade de entender. Nesse sentido o filósofo criou a teoria do Devir, uma palavra que em grego significa mudança constante.
Parmênides entendia que as mudanças são ilusórias, uma vez que sua Teoria do Ser dizia que é necessária se ver o que está por trás das aparências é possível entender a realidade, o que implica em descobrir a essência das coisas perguntando: “O que é?”
Para o pensador toda mudança não passa de uma ilusão, pois a essência do ser é sempre a mesma, permanece imutável.
Já Demócrito funda a tradição que seria seguida por Kant no século XVIII, ao mesmo tempo, também seguida pelo Iluminismo.
Para alguns estudiosos e pensadores, o cristianismo teria vindo para obscurecer a discussão surgida na antiguidade sobre a possibilidade de se conhecer. Essa idéia toma força uma vez que a fé primitiva não aceitava a ciência e tentava distinguir verdades, de fé e realidade racional.
Uma nova visão começa a tomar corpo quando muitos pensadores do século XVII, como René Descartes(França) e John Locke(Inglaterra) propõem novos paradigmas para a Teoria Moderna do Conhecimento.
Atualmente não se pode negar a necessidade cada vez mais crescente das pessoas de dirimirem suas dúvidas mais cruéis para o crescimento pessoal e maturidade psicológica. Já mais conscientes do papel da religião em nossas vidas, começamos a deixar de lado as idéias preconcebidas de pecado,do que não agrada a Deus e entendemos a importância da fé que raciocina que busca o apoio das ciências para acrescentar mais contributos e assim faz dessa fé maior e mais segura. Muitos cientistas e filósofos contestaram a validade da religião para o progresso da humanidade, entretanto se voltarmos novamente os olhos, veremos que não se pode apartar devidamente esses mecanismos de conhecimento, mas dar a cada um deles o respeito necessário na busca perene de obter as respostas que se acham adormecidas no interior da criatura humana, uma vez que sua filiação divina lhe permite a certeza de sua destinação a sabedoria e a felicidade, lançando mão dos códigos e chaves para tornar abertas as portas para um novo tempo, numa nova Terra em fase de REGENERAÇÃO.
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." (Louis Pasteur)
Jefferson Leite
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