terça-feira, março 05, 2013

LUAN SANTANA E SEUS ATAQUES


"Ninguém mais aguenta os ataques de estrelismo do cantor Luan Santana A bruxa anda a solta no meio sertanejo nestes primeiros meses de 2013. Agora parece que a coisa está pegando para o lado do cantor Luan Santana.
Segundo pessoas próximas, nem seus fiéis escudeiros estão aguentando os ataques do cantor que tem feito as exigências mais improváveis. No inicio do ano, o cantor exigiu uma participação de no mínimo meia hora no programa do Faustão e se não fosse atendido não faria a mínima questão de participar do programa.
Agora em seus shows pelo Brasil o “gurizinho”, como ficou conhecido em todo o Brasil, exige batedores tocando sirene no percurso do hotel ao evento, para chegada e saída, além de se recusar de atender a imprensa.
Equipe não aguenta mais os ataques de estrelismo de Luan Santana Estas atitudes estariam afastando seus principais assessores. A primeira a pedir para sair foi sua assessora de imprensa Dagmar Alba, que não estava mais aguentando os chiliques do cantor. Agora o empresário Anderson Ricardo que já dá sinais de desgastes na relação e anunciou a abertura de um novo escritório a “A.R. Livre” que vai cuidar da carreira de novos artistas sertanejos que nada tem a ver com Luan Santana."
Fonte: Folha Dourada

Ninguém está livre das mazelas da vaidade

Como lemos na matéria acima, que fala a respeito de possíveis ataques de estrelismo com relação ao cantor Luan Santana, quando partimos para a relação artistas X fama  o resultado é geralmente complexo, uma vez que sujeitos a muita especulação em suas vidas pessoais, bem como, sempre próximos de uma vida de "super heróis",  esses artistas estão muito próximo de "um mundo de fantasia", vejamos alguns casos que a mídia também chamou de ataques de estrelismo: o ator global Caio Castro teria feito com que  ficasse "queimado" na imprensa, principalmente a carioca, que está implicadíssima com ele. Repórteres e fotógrafos do Rio resolveram dar um "gelo" no rapaz, ficando um tempo sem falar com ele e evitando tirar fotos; o mesmo teria acontecido com o também ator Paulo Vilhena, numa época em que  esteve antipático com a mídia; a cantora Paula Toller causou um certo desconforto durante o show do Kid Abelha, em  Recife. A cantora pediu segurança para transitar pelo backstage do show onde só havia artistas, técnicos e produtores do evento.

A produção da pop star ficou tirando todos os profissionais que estavam trabalhando para dar passagem à loura. O mal estar foi geral, porque a cantora não teria ficado a vontade nem mesmo com seus colegas de trabalho, ao sair teria deixado o local sem ao menos um contato com o público e a imprensa, tendo ido direto do local do show para o hotel. Sobre a temática estrelismo a estrela de Titanic, Kate Winslet criticou a maneira como alguns jovens atores se comportam nos bastidores das filmagens e revelou que tenta dar bom exemplo ao dispensar exigências extravagantes em seus camarins: "Quando trabalho ao lado de jovem que está um pouco fora de linha ou está muito satisfeito com si mesmo, sei que tenho que dar o exemplo. Quando vejo o pacote de benefícios que algumas pessoas costumam exigir, simplesmente começo a evitá-las. Às vezes, ao ver os créditos no final dos filmes, conto o número de assistentes e penso: ah, você...", concluiu  disse ela ao The Sun.
A dita questão de estrelismo não esta somente entre as figuras artísticas, pois em verdade é mais comum que pensamos. Na vida diária um paciente  pode ouvir falar de excelente profissional de medicina e desejar recorrer a sua competência profissional, no entanto ao ser atendido, o paciente nem "consegue ver os olhos" do clínico pois o mesmo permanece durante toda a consulta que dura pouquíssimos minutos enquanto o paciente fala sozinho, apenas prescrevendo sem lhe dar a atenção devida; recorrendo ao determinado profissional de direito para pleitear uma justiça, é comum o cliente sair mais desesperançoso pois o profissional liberal não lhe dá a devida atenção como se a justiça fosse privilégio de uns poucos que muito possuem para gastar, assim sai pior que antes de entrar no escritório de advocacia; o eleitor que recorre a político tido com simpático e popular para tirar uma foto ou se aconselhar, pode ser cercado de "seguranças" e ver uma personalidade  pouco atenciosa fora das câmeras ou microfones quando está despido da máscara que usa para angariar votos; um líder religioso pode proferir palavras belas sobre o púlpito dos templos, no entanto pode ser mais cheio de si do que da religiosidade que prega e portanto, ser de difícil acesso aos mais simples ou anônimos etc. Na vida comum encontrarmos pessoas que utilizam determinadas expressões como: " isso não é para mim", "já não preciso passar por isso", "estou acima disso ou daquilo" e coisas que costumam demonstrar determinado ar de superioridade. Lembro-me de meu pai dizendo: "Quando a pessoa se envaidece está caindo". Não podemos  fugir de uma realidade de que, nem sempre estamos preparados para o êxito, pois ele é uma prova que requer conhecimento de si mesmo e antes de tudo, a humildade para lidar consigo mesmo.
Esse duelo entro o ego exacerbado e o equilíbrio com suas potencialidades X limitações é realmente complexo, pois algumas pessoas estimulam a vaidade daquele que é "bom no que faz", no entanto é necessário filtrar as informações que nos são passadas. A vida sendo um ciclo que se alterna de uma a outra ponta, faz com que quem hoje esteja "em cima" amanhã poderá "estar embaixo". Nossa preparação mental deve ser feita todos os dias, sem reprovar quem esteja meio deslumbrado, mas tomando o cuidado para não cair nesse labirinto de grande proporções. O simples ato de "se achar" é um sinal de que precisamos repensar nossos conceitos com relação a nós mesmos e pode ainda demonstrar determinadas fragilidades do psiquismo. 
Jefferson Leite
    



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