domingo, março 10, 2013

A síndrome do pânico tem cura!


Divaldo Franco: (...) O nome pânico vem do deus Pan, que na tradição grega apresenta-se com metade do corpo com forma humana e a outra com modulagem caprina. O deus Pan era guardador das montanhas da Arcádia e, quando alguém adentrava nos seus domínios, ele aparecia, produzindo no visitante o estado de pânico, palavra essa derivada do seu nome. Portanto, é um distúrbio muito antigo."

Pautada na consciência de culpa a Síndrome do Pânico, Transtorno do Pânico, ou Ansiedade Paroxística episódica constitui um distúrbio, é nitidamente diferente de outras ansiedades e aparentemente não possui fatores que o desencadearam  no entanto alisando a consciência de culpa da criatura frente a fatos pretéritos, ou ainda aqueles que a consciência fez esquecer para retomar nova caminhada sobre a crosta terrestre, os efeitos deste transtorno podem ser altamente incapacitantes. Estão alidadas a esse transtorno a existência das fobias que são os medos sem aparente sentido e que torturam a criatura humana, fazendo com que ela evite atos e situações que antes eram comuns no seu dia a dia. O simples ato de pensar em realizar tais tarefas rotineiras podem causar reações psicobiofisiológicas adversas, semelhante a morte. Os sintomas neuro físicos aparecem repentinamente, sem que se explique ainda devidamente, entretanto assim como na depressão as origens podem se dar de forma endógena ou exógena motivada por perdas, ansiedade e expectativa, traumas ou aborrecimentos. Podemos conceituar que mesmo as causas externas estão ligadas ao interior da pessoa humana, quando a mesma não consegue devidamente reagir a determinadas questões íntimas. Como consequência a criatura pode acionar mecanismos de fuga, que podem produzir reflexos graves no organismos, tais como a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir, isso em detrimento de outras partes da corpo. A adrenalina sofre alterações em sua liberação, bem como as frequências cardíaca e respiratória é aumentada e logo aparece a sudorese, palpitação, dorsalgia abdominal, tremores, vertigem, escurecimento da visão, sensação de desmaio, adormecimento,tremores nas pálpebras, pescoço, tórax e braços, ressecamento da boca etc. A duração dessas sensações pode se arrastar por minutos, horas, dias e até semanas consecutivas, podendo variar a intensidade da crise de acordo com o emocional e o físico de cada pessoa. Indivíduos com crises frequentes geralmente tendem a se isolar, causando dificuldade de convivência por ter-se vergonha dos ataques de pânico, promovendo o isolamento social, o ostracismo perante a vida.
No aspecto cerebral a produção dos neurotransmissores pela comunicação entre os neurônios acaba sofrendo um desequilíbrio e informações do cérebro são transmitidas incorretamente durante a crise de pânico. As estatísticas afirmam que os mais atingidos por esse transtorno são os jovens e adultos e em boa parte desses, a crise se manifesta entre os 25 e 30 anos de idade. Assim, como ocorre com a depressão a incidência nas mulheres tende a ser duas vezes maior que nos homens, sendo os principais neuro transmissores em desequilíbrio a serotonina e a noradrenalina. Também configura como uma das maiores causas de invalidez, uma vez que a pessoa vitimada pelo transtorno tende a "abandonar a vida" por se achar fora dos padrões comportamentais da "normalidade" .
Como tratamento para libertar a criatura da Síndrome do Pânico a terapêutica se baseia na produção da adrenalina, uma vez que ela provoca as alterações físico químicas necessárias para as lutas contra os sintomas da síndrome. Geralmente se recorre a psiquiatras, psicólogos, neurologistas,terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, terapeutas holísticos etc. Não podemos ignorar a validade das religiões como profilaxia no Transtorno do Pânico. Em muitos casos são prescritos antidepressivos, uma vez que pacientes com esse  transtorno possuem sintomas da depressão, daí percebemos a dificuldade de dissociar um distúrbio do outro. Os ansiolíticos também configuram  terapêutica importante para quando das crises, todavia utilizados cotidianamente causam dependência, nesse aspecto observamos na Síndrome do Pânico a presença nociva da ansiedade que muitas vezes é  porta aberta para as crises.


Realmente para promover a cura e retorno ao bem estar pela vítima do transtorno do pânico requer mudanças de comportamento, uma vez que em alguns casos aparece o desejo latente de suicídio e dessocialização da criatura que prefere ficar às margens da vida, desenvolvendo certa morbidez e culto a lastima e a murmuração. A mudança de hábitos e principalmente de pensamentos é condição indispensável para sair desse estágio de moléstia interior, não esquecendo que vibramos de acordo com nossos padrões mentais e também atraiamos na maiorias das vezes pessoas e energias no mesmo padrão vibratório daquele que estamos. Nessa mudança de atitudes e revalorização da vida não se deve manter correlação excessiva com pessoas pessimistas e que pensam "pra baixo" para evitar se "contaminar" ainda mais pelos maus pensamentos, é preciso se reestruturar com a energia crística que reside dentro de cada um de nós, com disciplina e QUERER afim de que ao invés de reclamar os males da própria vida, se aplique em ajudar outras pessoas mais necessitadas de ajuda. Podemos conceituar como sublime terapêutica a CARIDADE que em si é a presença de Deus em nós na autocura contra todos os males da alma. 

"As doenças do espírito são mais funestas e mais numerosas do que as do corpo." (Cícero) 

Jefferson Leite

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