Robert Gallo, um dos primeiros a relacionar o vírus como causa da aids, não vê "cura funcional" de bebê como sinal de vacina definitiva próxima
No dia 3 de março, uma equipe de virologistas americanos anunciou o primeiro caso de cura funcional da aids durante uma conferência em Atlanta, nos Estados Unidos. A repercussão da notícia foi tão grande que muitos acreditaram que a cura estaria próxima. Mas realidade pode ser bem diferente, segundo o médico e pesquisador americano Robert Charles Gallo, um dos descobridores do vírus HIV.
A criança, de dois anos, que nasceu com o HIV transmitido pela mãe, recebeu três drogas utilizadas no tratamento da aids em adultos menos de 30 horas após seu nascimento. O bebê foi tratado com antirretrovirais até os 18 meses de idade, quando o tratamento foi suspenso. Dez meses depois, a presença do HIV não era mais detectada nos exames de sangue.
Enquanto os franceses Luc Montagnier e Françoise Barré-Sinoussi, do Instituto Pasteur, da França, teriam sido os primeiros a isolar o HIV, Gallo foi quem relacionou o vírus como causa da aids. Ele e sua equipe também foram pioneiros no desenvolvimento do teste de HIV.
De acordo com o cientista americano, diretor do Instituto de Virologia Humana (Institute of Human Virology - IHV), da Universidade de Maryland, a "cura funcional" da aids em um bebê de dois anos não representa, de forma alguma, um avanço para outros casos, como em adultos. "Não tem qualquer efeito sobre a infecção de ninguém, exceto crianças", relata. O médico também rebate as informações de que o bebê não teria mais a presença do vírus. "Infelizmente, essa conclusão não pode ser feita até o exame post mortem (depois da morte), que explora os tecidos da pessoa na busca de sequências virais", argumenta.
Por outro lado, Gallo vem trabalhando em uma vacina preventiva contra a aids, que deve entrar em testes clínicos em 2014. Embora destaque os avanços que teve em suas pesquisas, o cientista admite que ainda há um longo caminho a ser percorrido.
Fonte: TERRA
Em verdade como lecionou Emmanuel o sexo mata mais que as guerras e esse contingente vem abrindo espaço para as Doenças Sexualmente Transmissíveis, dentre elas principalmente a AIDS que tem atualmente motivado várias equipes por diversas partes do Planeta a estudarem com profundidade a busca da cura. Não podemos negar que em boa parte a contaminação pela Aids se dá por relações sexuais e a maioria se aplica em relações irresponsáveis que por alguns momentos de "prazer" podem carregar efeitos nocivos que se arrastarão por longas etapas da vida. O sexo visto como objeto de satisfação meramente instintiva, além das doenças sexualmente transmissíveis colabora para o desequilíbrio emocional da criatura que acaba se envolvendo nos desregramentos psico espirituais e se vicia no sexo descompromissado, muito embora assuma as responsabilidades mesmo que de forma inconsciente.
Dados de 2002 demonstram que 42 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo HIV.As estatísticas comprovavam que a maioria dos casos dos contaminados quase que é dobra em relação aos homens.Também nos chama atenção a crescente contaminação de pessoas jovens entre os 13 e 19 anos e em adolescentes do sexo feminino. As experiências sexuais precoces são responsáveis por essas questões, uma vez que as meninas teriam suas primeiras experiências com homens mais velhos e por consequência mais expostos aos riscos pela contaminação. Nos homens a incidência é de 58% das contaminações oriundas das relações sexuais e entre as mulheres pela via sexual, as estatísticas chegam 86,2%. As outras formas de transmissão, em ambos os sexos, são através de transfusão, transmissão materno infantil ou ignoradas pelos pacientes. Logo em 1981, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, EUA, chamava a atenção para um quadro até então desconhecido, havia observado que uma série de jovens do sexo masculino, de raça branca, apresentavam um quadro de imunodeficiência adquirida com grave comprometimento do sistema imunológico, contudo o HIV é descoberto em 1983 por Robert Gallo (EUA) e Luc Montagnier. A cada minuto seis jovens contraem o HIV,sabendo-se que em jovens de 30,2% dos alunos de escolas públicas e 14,5% dos alunos de escolas particulares são os percentuais de faixa etária entre os 14 a 19 anos que não usaram preservativo na primeira relação sexual. No mundo todo a cada dia, 100 milhões de pessoas fazem sexo e dessas relações ocorrem cerca de 350 mil casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) por dia.
O sexo em si não deve ser visto como vilão na progressão de nossa sociedade no planeta Terra, outrossim devemos sim discutir sem paradigmas de preconceito ao abordarmos as questões da sexualidade e das doenças sexualmente transmissíveis Não podemos nos esquecer que hoje todos estão na chamada "população de risco" e por isso é necessário dominar-se e também as energias sexuais com o firme propósito de avançarmos na direção da Luz Divina em nós.
"As condutas, assim como as doenças, são contagiosas."
Francis Bacon
Jefferson Leite
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