Inquietações da alma

Na história da humanidade temos visto sempre diversos irmãos desalinhados perante a vida. Nos escombros do passado encontramos Calígula aquele que não satisfeito em ser o Imperador romanos desejou ser um deus e assim se vestiu, e assim se comportou, e assim se fez chamar. No auge de seu poderio político-econômico nomeou seu cavalo Cônsul. Não obstante, guardando as devidas proporções muitos companheiros trafegam com facilidade pelas vias do desequilíbrio emocional, psicológico, afetivo etc. Juvenal já nos houvera dito que a mente sóbria o corpo não pode ser diferente, pois o segundo é o reflexo da primeira.
Frustrações do passado trazem sempre efeitos nocivos, pois carregados de fortes emoções adormecidas tendem a tornarem-se visíveis quando a CRIATURA menos espere. Naturalmente numa vida de pressões cotidianas envolto em nuvens de estresse, fatigado pelas influências alheias e próprias a tendência é que o SER entre num colapso interno e que dificilmente pode ser observado pelas ciências ortodoxas. Quando identificado, muitas vezes é "remediado" por alucinógenos, barbitúricos e ansiolíticos...com isso a PERSONALIDADE cria dependências químicas desses medicamentos pois está submetida a um tratamento paliativo para os efeitos dos males, quais sejam a DEPRESSÃO e suas variações. Não se fala em cura da moléstia psicológica uma vez que o INDIVÍDUO continua preso as fórmulas medicamentosas por longos ciclos.
As inquietações da alma são portanto objeto de profundos estudos e surgem as terapias alternativas como mecanismos de despertamento por parte da PESSOA enferma. Invariavelmente o SER precisa mergulhar no seu cosmos interno com afim de buscar em si o autodespertamento e autoconhecimento que lhe farão voltar ao equilíbrio, possibilitando o reajuste das energias íntimas e retomando sua direção na busca da paz interior. Quando Jesus trafegou pelas vias terrestres deu-nos exemplos dignificantes de reequilíbrio quando efetuou "curas" e dizia que a fé do até então enfermo havia lhe libertado das peias da moléstia. Psicoterapeuta por excelência o Rabi Galileu com seu magnetismo próprio induzia o SER a voltar para dentro de si e despertar seu "CRISTO INTERNO" e por conseguinte lograr a cura, aquietar a alma afim de ouvir o som que cada um tem interiormente que é o cântico divino que herdamos desde o dia em que fomos criados simples e ignorantes. Façamos enquanto é hoje essa pausa e reflitamos como somos capazes de aquietar-nos diante das loucuras do mundo competitivo e pessimista. Você é uma luz que deve, pode e precisa brilhar, assim como você espera de Deus... Deus igualmente espera  de ti.


Jefferson Leite