Como são os pais da nova era?
Que características fundamentais precisam ter esses que carregam tão importante missão?
Conscientes.
Sim, os pais da nova era assim o são.
Conscientes de que os cuidados e a educação que darão aos filhos auxiliarão o seu aperfeiçoamento e seu bem-estar futuro.
A cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?
Conscientes, também, de que seus filhos são Espíritos, que o ser que conduzem em seus braços carinhosos, não passa de milenário viajor da evolução para o Criador.
Sabem que esses Espíritos estão na Terra, sob sua guarda atenciosa, para o esforço da autossuperação, da reestrutura do caráter moral e abrilhantamento intelectual.
Conscientes de que seus exemplos são fundamentais.
As crianças miram-se nas atitudes de seus pais. Uma ação acertada ou desequilibrada fala mais do que mil palavras, ou mil tentativas de explicação verbal.
Presentes.
Sim, os pais da nova era estão presentes nas vidas de seus filhos, como nunca antes estiveram.
Sua presença não é apenas física, mas é sentimentalmente participativa.
Desde a gestação já estão preparando o Espírito para a nova investida carnal.
Desde os primeiros momentos já procuram estar de alma completa na vida cotidiana de seus rebentos.
Se não conseguem passar todo tempo que desejam com eles, aproveitam o pouco tempo que têm e se envolvem profundamente em sua vida de descobertas.
Conhecem as músicas que eles ouvem e cantam; os personagens dos livros que leem, dos filmes que assistem.
Eles curtem cada momento juntos como se fosse o último, sem pressa de acabar, sem estar com os pensamentos em outras preocupações.
Sabem que tudo passa tão rápido, e por isso aproveitam muito cada pequeno prazer, cada pequena grande conquista...
Sensíveis.
Sim, os pais da nova era são sensíveis, expressam emoções com maior facilidade e utilizam frequentemente a empatia.
Demonstram carinho com mais frequência, e optam por uma vida de transparência no lar, onde os sentimentos de todos são acessíveis e devem ser compartilhados.
Não economizam beijos, abraços e palavras positivas, pois sabem que estes são parte fundamental na construção de uma nova personalidade.
O diálogo ganha papel imprescindível nos lares desses pais, pois se apresenta como a porta de entrada para uma vida mais alegre e um convívio mais harmônico.
Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência.
Evidentemente as técnicas psicológicas e a metodologia da educação tornam-se fatores nobres para o êxito desse cometimento.
Entretanto, o amor, mais que tudo, possui os elementos essenciais para o feliz desiderato.
Redação do Momento Espírita com base no cap. Deveres dos pais, pelo Espírito Joanna de Ângelis, do livro S O S família, por Espíritos diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal e no cap. XIV do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
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